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Fundação António Quadros
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Poemas
A Sombra de um Salgueiro
Alegria
Alma, Sonho Poesia
Amo as palavras
Antero
Aroma, Essência, Pólen, Harmonia...
Asa no Espaço
Até que um dia...
Canta. Busca na vida o que é perfeito
Casa Velha
Difícil Alquimia
Educação Sexual
Eu!
Já não vivo, só penso
Mais um dia perdido
Meditação
Menina Perdida
Mulher Perdida
O Saco de Retalhos
O Segredo é Amar
Pássaro Azul
Primavera
Primeira Hora
Quando te dói a alma
Rasga o peito
Se tudo quanto existe
Sei enfim o que aconteceu
Solidão
Um grande amor
Uma tardia, triste Primavera
Urgente

Eu!

O homem de génio diz: eu sou.
O poderoso afirma: eu posso.
O rico diz: eu tenho.
E o ambicioso: eu quero.
Eu! Eu! Eu!
E afinal
esses que vivem sós,
completamente sós,
quanto dariam para como tu,
ou como eu,
dizerem simplesmente: nós

Fernanda de Castro, in «39 Poemas», 1942