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Newsletter Nº 116 / 14 de Novembro de 2016
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros
ÍNDICE

01 – Exposição de fotografia “Time in Paris”, de Vicente Lemonnier Ferro.

02 – Romance “António Ferro, um homem por amar”, de Rita Ferro.

03 Congresso “Cervantes & Shakespeare (1616): 400 anos no diálogo das Artes”.

04 – CrónicaLisboa – Sintra – Cascais”, de Fernanda de Castro.

05 – Exposição “Mário de Sá-Carneiro – breve página de vanguarda e boémia”, em Sesimbra. Divulgação.

06 – Exposição “Ao gosto de António Ferro: cerâmica e artes decorativas, por Vera Marques Alves.

07 – Livraria, promoção do mês: A Espada de Cristal, seguida de Maria da Lua, de Fernanda de Castro.


EDITORIAL

por Mafalda Ferro


É com grande orgulho que divulgo a exposição de Vincent Ferro; inaugurada no passado dia 9, evidencia, além da sua sensibilidade e mestria, um dos seus muitos talentos: a fotografia.
Vincent, cujo nome é inspirado numa das personagens dos livros infantis da nossa avó, Fernanda de Castro, é neto de António Ferro, filho de Fernando Manuel de Castro e Quadros Ferro e de Dominique Lemonnier.   


Rita Ferro lança no dia 19, sábado, o seu tão esperado romance sobre António Ferro que anda não li mas, tenho a certeza, merecerá, como já é costume das obras desta autora, uma posição destacada na lista dos “mais lidos”.


Integrada no
Congresso Cervantes & Shakespeare: 400 years of Dialogue with the Arts, está em curso, na Faculdade de Letras, a semana dedicada a Shakespeare. Salienta-se o painel IX moderado por Anabela Almeida que acontecerá na quinta-feira, dia 17, às 16.15h, no Anfiteatro III: “Modernismo & Shakespeare" com as seguintes comunicações: Uma questão de autoria: a presença de Shakespeare na biblioteca de Fernando Pessoa, por Maria do Céu Estibeira; William Shakespeare na obra de António Ferro e de António Quadros, dois intérpretes do Modernismo em Portugal, por Mafalda Ferro; Pessoa e Shakespeare: Uma ideia de ficção, por Madalena Lobo Antunes; Pessoa e a Voz de Shakespeare, por Dionísio Vila Maior.
No âmbito das Comemorações deste Congresso, está patente até ao dia 21 de Novembro de 2016 na Galeria de Exposições da Biblioteca e Átrio da Biblioteca FLUL, a Exposição Bibliográfica Cervantes & Shakespeare; os visitantes são acolhidos por José Pedro Serra, director da biblioteca.


O
Congresso Internacional Turismo, História, Património e Ideologia, realizou-se, na passada semana, com o maior sucesso em Cascais, durante três dias, seguindo um riquíssimo programa que incluiu dezenas de comunicações, uma visita ao Hotel Estoril Palace e uma Mesa Redonda moderada por Leonídio Ferreira, DN / , em que o Turismo, sua História, Património e Ideologia estiveram na ordem do dia; na Mesa estiveram presentes Cândida Cadavez (IHC-UNL / ESHTE); Celestino Domingues (ESHTE); Mafalda Ferro (Fundação António Quadros); e Margarida Magalhães Ramalho (IHC-UNL).

Saliento que, no dia 11, dia em que se completavam 60 anos depois da morte de António Ferro, o painel moderado por Cândida Cadavez  contou com interessantíssimas comunicações das quais se destaca:

Turismo em Portugal: e se António Ferro não tivesse existido?, por Carla Ribeiro (CEPESE-UP / ESEP); Entre a propaganda e a realidade, as “heterodoxias” de Leitão de Barros em relação ao turismo, por José Guilherme Vitorino (CEIS20 / UAL); As Edições de Turismo do SPN/SNI sob António Ferro: Cristalização de uma Imagem, por Ana Quintas (CITAD / Universidade Lusíada – Norte); A Exposição Ibero-americana de Sevilha de 1929 e a afirmação de Portugal nos circuitos do turismo internacional, por Ana Cardoso Matos (CIDEHUS-UÉ / UÉ), Maria Ana Bernardo (CIDEHUS-UÉ / UÉ); e, ainda, António Ferro e a sua influência no turismo em Portugal, por Guilherme d’Oliveira Martins, orador convidado (Centro Nacional de Cultura / Fundação Calouste Gulbenkian). Se pensa que está tudo dito sobre António Ferro, engana-se; eu aprendi imenso.


Estiveram presentes vários membros da família Ferro: netos, nora e Luís Santos Ferro (nas fotografias em cima à direita, comigo e com o meu irmão António).

Ainda, pensando no turismo, publica-se hoje a crónica de Fernanda de Castro
Lisboa – Sintra – Cascais, publicada em Junho de 1930 na revista mensal ilustrada “Portugal Feminino”.


Lembramos que, se não visitou a exposição concebida pela Fundação António Quadros “Mário de Sá-Carneiro – breve página de vanguarda e boémia” em Rio Maior, tem agora oportunidade de o fazer até dia 3 de Dezembro na Biblioteca Municipal de Sesimbra, de terça a sexta-feira, das 9.30h às 19h e, todos os sábados das 10h às 18h. Não perca.

Boa leitura.

 
01 TIME IN PARIS
por Vicent Lemonnier Ferro.


Nascido no Rio de Janeiro de mãe francesa e pai português, Vincent Lemonnier Ferro acompanhou a sua família para Paris com apenas 11 anos e o seu fascínio pela fotografia começou pouco tempo depois, com 13 anos, com uma forte incidência na “fotografia de rua” em Paris sob a influência de Cartier-Bresson, Kertesz and Brassaï. Ferro viria a desenvolver as suas técnicas de impressão em câmara escura e fazia questão de rapidamente instalar uma câmara escura onde quer que vivesse ao longo dos anos. Com um duplo percurso em fotografia e engenharia de software, Ferro estava completamente à-vontade com as novas tecnologias mas decidiu permanecer focado na fotografia enquanto as novas ferramentas e processos amadureciam.


As imagens fotográficas de Vincent Lemonnier Ferro, patentes na sua exposição “Time in Paris”, captam de forma intemporal a essência de Paris e do Sena parecendo revestir-se de uma patine granulada, enevoada, quase assustadora. Estas fotografias são fruto de um percurso de auto-conhecimento e aprendizagem técnica trilhado, passo a passo, aqui explicado pelo autor:


Tive a sorte de ter vivido em algumas das mais bonitos zonas de Paris durante 25 anos. Apesar da sua longa História, e como qualquer outra cidade, Paris progride continuamente, reinventando-se num círculo eterno a tal ponto que, por vezes, já não reconhecemos ou valorizamos o que vemos.


Quis captar o que amo em Paris, mas é difícil fotografar o lugar onde se vive. No início, ficava profundamente desiludido, porque as minhas imagens eram excessivamente reais, demasiado iguais à realidade – à minha rotina diária. Não era assim que conhecia Paris. Eu não estava interessado em fotografar o imediatismo dos objectos à minha frente e as pessoas a correr para o trabalho mas, sim, em capturar a verdadeira alma da cidade.


Contudo, percebi que não estava a conseguir chegar onde queria e isso era muito deprimente. Quando se conhece um tópico muito bem, como a tua própria cidade, e se tenta fotografá-la, não se consegue ser neutro. Ficas cheio de imagens; as imagens estão em ti, estão latentes. Precisas revelá-las cuidadosamente mas eu não sabia como o fazer.


Depois de alguns anos de frustração, decidi tentar de novo usando uma câmara dos anos 40 que pertencera ao meu avô. Nunca esquecerei a primeira impressão que emergiu dos banhos químicos na minha câmara escura em 1997; perante os meus olhos, ia-se formando uma imagem que não reconheci de imediato: uma bela vista do Sena aparecendo através de uma janela matizada. Eu tinha a impressão de ‘Man Strolling along the Seine, with Dog’ ainda molhada nas minhas mâos, e estava perplexo pelo facto de esta fotografia, tirada alguns dias antes, me podia parecer tão antiga e profunda.


Permaneci gelado na minha Câmara escura com um enorme sorriso rasgado na minha cara. Tinha-se aberto uma porta. Era um momento mágico. Tinha encontrado uma forma de revelar as imagens ocultas que queria mostrar. Cheio de nova energia, iniciei uma busca durante cerca de dois anos, indo escrupulosamente todas as semanas aos mesmos lugares que havia escolhido para o meu projecto. Decidi também diminuir o número de sinais que poderiam revelar a época de algumas fotografias, deixando-as em segundo plano ou evitando-as completamente.


As minhas novas fotografias tinham agora uma certa patine: pareciam mais equilibradas, bonitas e interessantes. Mais perto da verdadeira essência que queria captar na minha cidade, Paris. A exposição em Newburyport é o culminar desta viagem. Espero que gostem das imagens.


Vincent Lemonnier Ferro
 
http://www.firehouse.org/visit-the-gallery/21-vincent-lemonnier-ferro

 
02 ANTÓNIO FERRO, UM HOMEM POR AMAR, DE RITA FERRO.
Divulgação.


No sábado, dia 19 de Novembro de 2016, às 16 horas, na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, em Lisboa, Sofia Vala Rocha e António Vitorino apresentam o novo romance de Rita Ferro António Ferro, um homem por amar.



Na contracapa do livro que tem a chancela da Dom Quixote/Leya, pode ler-se:

Rita Ferro nasce um ano depois de António Ferro morrer. Todavia, a mancha que lhe sobrevém quando o evoca, gerada por tudo o que foi ouvindo e conjecturando ao longo de décadas dentro e fora da família, bastaria para que alguém na sua circunstância - neta, romancista e utilizadora privilegiada do espólio familiar - se sentisse mais do que tentada a concorrer com a sua própria ideia do avô, acrescentando outro frescor e outra verdade aos vastos e especulativos estudos, quase todos politizados, com que a academia, a edição e a imprensa, aplicadamente, o vêm reduzindo, perdendo de vista o que poderia dar-lhes outro equilíbrio e outra consistência: a perspectiva do seu lado mais íntimo e humano.

Não falte.

 
03 CERVANTES & SHAKESPEARE (1616): 400 ANOS NO DIÁLOGO DAS ARTES.
Divulgação


Em 1616, desaparecem duas figuras cimeiras da Literatura Europeia, William Shakespeare (1546-1616) e Miguel de Cervantes (1547-1616), génios literários, criadores de personagens que persistem no imaginário colectivo e que ainda hoje marcam a nossa modernidade.


Por iniciativa conjunta de Academia Lusófona Luís de Camões; Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, da FLUL; Instituto Europeu de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes; Instituto Fernando Pessoa – Língua Portuguesa e Culturas Lusófonas; Letras Com(n)Vida; e MIL-Movimento Internacional Lusófono está em curso
um Congresso que se constitui como referência de evocação, homenagem e balanço do legado destes autores e suas linhagens: o Congresso Internacional Cervantes & Shakespeare (1616): 400 anos no diálogo das Artes — a decorrer na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa: A primeira semana dedicada a Cervantes, já terminou; a semana dedicada a Shakespeare inicia-se hoje, dia 14, e prolonga-se até dia 17 de Novembro.


Mais informações:

http://plataforma9.com/congresso/congresso-internacional-cervantes-shakespeare-1616-400-anos-no-dialogo-das-artes/

Contactos

shakesvantes@gmail.com

 
04 LISBOA – SINTRA – CASCAIS
por Fernanda de Castro.


O sol cai sobre a cidade como um pesado metal candente. O céu parece uma folha de papel azul ao sair da tinta.

Manhã de Maio.

A janela, aberta de par em par, deixa ver, para lá da correnteza vermelha dos telhados, uma nesga do rio. Cantam, na rua, os pregões.

A rapariga delgada, esbelta, flexível, que me vende morangos e me traz, de vez em quando, raminhos de alfazema, pára debaixo de minha janela e atira o seu pregão, como um balão de cores, através do amontoado casario da minha rua:

Morangos, são de Sintra,

a dez mil réis é o quilo!

 

Morangos: doçura sumarenta e ácida, frescura apetitosa  e irresistível.

Sintra: nostalgia das sombras frescas, das estradas soalhentas, das quintas românticas bordadas a buxo e malva-rosa, das casas apalaçadas, com tanques, alegretes e brasões.

O pregão da rapariga, arrastado e musical, persiste nos meus ouvidos. Morena, airosa, coradinha e fresca, a rapariga faz-me pensar numa bilha de barro. E’ o calor que me obriga a pensar em bilhas de barro, em fontes murmurantes, em sorvos de água fresca. Está, realmente, um calor pesado, tropical.

Os comboios, de hora a hora, partem do Rossio ou do Cais do Sodré, a transbordar, e vão despejar, em Sintra ou no Estoril, com suspiros de alívio, uma multidão encalmada, saudosa da serra ou do mar.

Num automóvel de boa marca, vou a caminho da serra…

Sintra, perfumada e recolhida como fidalguinha de romance, surge numa volta da entrada. No caminho da Pena, a folhagem, entrelaçada, tapa-nos as cabeças como um chapéu verde. O campo, coberto de malmequeres e de papoilas, visto de longe, parece uma chita portuguesa de ramagens.

… Casas pobres, ovelhas a pastar, um rosto de madona, um Murillo de nariz sujo, um burrinho bíblico, e poeira, poeira, mais poeira…

A «Boca do Inferno», decorativa, cenográfica, não nos chamou a atenção. Já lhe conhecemos demais os truques. Neste claro dia de sol, a sua cólera é fingida, a sua fúria estudada.

A «Boca do Inferno» representa, na nossa pacata Costa Azul, o papel do abismo, do precipício necessário a toda a paisagem que se preza.

O automóvel corre, voa, bate, com certeza, vários records.

Cascais, a Parada, um monte de lagostas, outro de laranjas, uma mulher trigueira a cheirar a sal…

Cascais, Monte Estoril, Santo António…

E vasta, serena, repousante, a praia do Estoril.

Dum lado, o mar; do outro, para lá da linha extravagante dos chalets, um horizonte verde-escuro de pinheiros.

Na praia: o cheiro activo da maresia, a saudável atmosfera salina, a ginástica rítmica das ondas, o verde baile das algas; no pinhal, que serve de pano de fundo, a toalha escorregadia das agulhas secas, a resina que escorre dos caules como um pesado suor, a decoração modernista das giestas. Respira-se a plenos pulmões um ar puro e ligeiro que descasa o corpo e o espírito.

Duas inglesas, vermelhas de sol, entram na água e lá vão a correr, onda em onda, como se tivessem pressa de chegar – onde? - … talvez ao fim do mundo… olhamo-las e ficamos a pensar no mundo inverosímil dos búzios musicais, na flora estranha, no jardim que floresce sobe a água, a muitos metros de profundidade.

S. João e a sua estação florida…

Cai-Água. S. Pedro, burguesinha com pretensões…

Parede, sanatório de corpos, jardim de meninas casadoiras…

Carcavelos, corpo elástico, esportivo…

O mar é uma fita azul; a estrada, uma fita remendada, cosida, aqui e ali, a grandes pontarelos, alinhavada à pressa.

As casas – gaiolas de pássaros, ninhos de crianças – mudam a cada passo.

Há as casinhas portuguesas, caídas e ingénuas, que ficam bem na paisagem medíocre, como ficam bem canteiros de flores em terrenos pedregosos; há os chalets vistosos, disparatados, incoerentes, que, por detrás dos seus torrões e das suas ameias, mostram caras redondas e ventres confortáveis de burgueses endinheirados; há as casas soltas, sem estilo e sem premeditação, que foram construídas ao acaso, que apareceram ali como certas flores, cujas sementes vieram não se sabe de onde, ao sabor do vento; e, finalmente, aqui e além, descansa uma casa nobre, com ares de grande senhora entre os chalets seus vassalos.

Há uma certa casa entre Paço de Arcos e Caxias, que – eternamente florida de trepadeiras – me faz, de longe, o efeito da Bela Adormecida. Nunca vi ninguém à janela, nunca vi descerrar-se uma porta, nunca vi um lenço agitar-se à passagem do comboio, nunca vi o mas leve sinal de vida nessa casa misteriosa. Ninguém me tira esta ideia: naquela casa, por detrás das trepadeiras, ou vive um grande amor ou uma grande tragédia…

Oeiras, menina sem noivo…

Santo Amaro de Oeiras, menina com muitos flirts…

Paço de Arcos, alfacinha de barrete basco…

Aproxima-se Lisboa. Aqui e além, já se vê uma rua com lojas, uma ou outra chaminé de fábrica, um rancho de operários.

Dafundo, Algés, Alcântara… Surgem as fábricas, o lixo, a poeira, o friso miserável da Pampulha. Sentimo-nos desconsolados, tristes, envergonhados; pedimos a Deus que não nos mande estrangeiros. As nossas misérias têm de ficar em família.

De repente, porém, surpreendemo-nos a sorrir.

E ainda as nossas inteligências procuram explicar esta fraqueza, e já os nossos olhos se demoram, enlevados, nas pequenas coisas que absolvem Lisboa, nas pequenas coisas que transformam como que por encanto, a cidade pobrezinha e suja: uma gaivota, uma varina, uma nesga do Tejo, um pregão musical, um sorriso de criança.

 
05 MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO – BREVE PÁGINA DE VANGUARDA E BOÉMIA
por Mafalda Ferro


Lembrando Mário de Sá-Carneiro, 100 anos depois da sua morte, a Fundação António Quadros concebeu a exposição “Mário de Sá-Carneiro – breve página de vanguarda e boémia” como forma de homenagear o Poeta Modernista que tanto influenciou António Ferro.


A exposição acompanha a vida de Sá-Carneiro desde os bancos do Liceu Camões em Lisboa até ao Hotel de Nice em Paris onde, no dia 26 de Abril de 1916, o modernista viria a por cobro à própria vida.




Através de elementos museológicos, peças gráficas, obras ´literárias e documentos preservados no arquivo da Fundação dos quais se destaca a correspondência enviada por Sá-Carneiro e Alfredo Guisado a António Ferro e a Augusto Cunha, além de outros manuscritos originais, a Fundação António Quadros salienta a relação existente e pouco divulgada, entre Sá-Carneiro e aqueles com quem, além de Fernando Pessoa e António Ferro, o Poeta tão "desesperadamente" trocou correspondência e participou em tertúlias e projectos literários.


A exposição patenteia ainda um conjunto bibliográfico de obras na qual se incluíram as obras anotadas, organizadas e prefaciadas por António Quadros e, ainda, um interessante e inédito conjunto de recortes de imprensa.

 
06 EXPOSIÇÃO “AO GOSTO DE ANTÓNIO FERRO: CERÂMICA E ARTES DECORATIVAS”
por Vera Marques Alves.


A Objectismo – Galeria de Arte apresenta até dia 16 de Novembro, a exposição AO GOSTO DE ANTÓNIO FERRO com um conjunto de objectos que podem ser vistos como a expressão tangível, chegada até nós, da política do gosto fomentada por António Ferro no quadro da intervenção do Secretariado Nacional da Informação (SNI, antes SPN), durante os anos 40 do século XX.

Esta exposição testemunha, igualmente, a forma como tal política se difundiu já na década de 50, depois de Ferro ter abandonado a direcção do SNI, através da criação e produção de peças decorativas de sugestão regionalista e da sua propagação em espaços públicos e privados do quotidiano burguês da época.

 
07 LIVRARIA: PROMOÇÃO DO MÊS
por Fundação António Quadros.


Ainda em homenagem ao Teatro português, a Fundação disponibiliza a seguinte obra com desconto até 14 de Dezembro de 2016, a seguinte obra literária:


Autoria:
Fernanda de Castro.


Título:
A ESPADA DE CRISTAL seguida de MARIA DA LUA. Duas peças em três actos.


Edição:
Lisboa: Edição SPA, 1990.


Capa:
Pedro Cifuentes.

 

PVP até 14 de Dezembro de 2016: 12,00.

PVP a partir de 14 de Dezembro de 2016: 15,00.

 
 
     
 
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