clique aqui se não conseguir visualizar correctamente esta newsletter
Newsletter Nº 130 / 14 de Janeiro de 2018
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros
 ÍNDICE


01
  Origem da Árvore de Natal em Portugal, por Mafalda Ferro.

02 – Saudades...,  por Fernanda de Castro.

03 – Teixeira Cabral na Fundação António Quadros, por Mafalda Ferro.

04 – Pessoal Plural - Revista de Estudos Pessoanos: Índice. Divulgação.

05 – Fundação António Quadros - Órgãos Sociais em 2018. Informação.

06 – O Lugar das Artes: Firmino Rodrigues e Ricardo Tomás. Divulgação.

07 – Via Vitae – Associação Portuguesa a favor da População Sénior, por Elizabeth Granja.

08 – Livraria, promoção do Mês: Árvore de Natal de António Ferro.


EDITORIAL

por Mafalda Ferro


Dez anos depois da instituição da Fundação (6 de Maio de 2008), da assinatura do Protocolo com a Câmara Municipal de Rio Maior (6 de Maio de 2013) há que agradecer e homenagear não só os seus Instituidores – herdeiros de António Ferro, Fernanda de Castro e António Quadros – como, também, a Câmara Municipal de Rio Maior e os "Amigos da Fundação António Quadros"; graças à sua ímpar generosidade, fundamental pilar da Fundação, tem sido possível continuar, ano após ano, a apoiar a investigação e o estudo da História portuguesa do século XX, primordial objectivo da Fundação, que legitima todas as suas actividades.

Queridos "Amigos", em nome da Fundação e de quantos usufruem do seu trabalho, muito obrigada.


Em 2017, a Fundação recebeu também dos "
Amigos da Fundação", um grande número de obras literárias, obras de arte, documentos e outras peças históricas das quais, sem desconsideração pelas restantes doações, se salienta:

Retrato de António Ferro, por Eduardo Malta, com dedicatória do autor para António Ferro, 1921;

Retrato de Fernanda de Castro, desenho a crayon por autor ainda não identificado.

Litogravura numerada representação uma mulher com um cão de duas cabeças, parece inspirado em contos tradicionais brasileiros, por Zélia Suassuna, mulher de Ariano;

Bordado místico/de culto que mostra uma mão a pingar sangue por cima de um coração iluminado de luz sobre outra mão, sem título, por Sarah Affonso;

Obra original, técnica mista sobre papel, assinado Yeco 83, "Silhueta de Fernando Pessoa, por Miguel Yeco, 1983.

Disco vinil de 33 rotações "Roy Campbell reads his poems", 1957;

- Disco vinil de 45 rotações, "Miguel Barata-Feyo: Marchas de Lisboa", com letras de Fernanda de Castro, músicas de Frederico e Elvira de Freitas, produção de Daniel Gouveia, arranjos e conjunto de guitarras por António Chainho;

- O livro "A Invenção do Dia Claro", 1921. Com dedicatória manuscrita do autor, Almada Negreiros, para António Ferro.

- O livro "A escrava que não é Isaura (discurso sobre algumas tendências da poesia modernista) ". Com dedicatória manuscrita do autor, Mário de Andrade, para António Ferro, 1925.

Barra de insígnias com miniaturas de 8 condecorações de António Ferro;

7 Retratos de Fernando Pessoa, pintura sobre madeira, por Teresa Esparteiro Lopes da Costa, 2017.


Novidades no Sítio da Fundação:

- Todas as newsletters da Fundação publicadas até hoje;

- Descrição da correspondência do Fundo António Ferro/Fernanda de Castro;

- Lista da correspondência do fundo António Quadros;

- Descrição da colecção de arte da Fundação;

- Lista dos autores patentes na biblioteca da Fundação;

- "Amigos" previstos para 2018;

- Ficha de "Amigo da Fundação António Quadros" que pode através do Sítio ser preenchida e enviada, caso queira aderir;

- Informações sobre a Livraria da Fundação, acervo, aquisições, etc.

- Muitas outras informações.


Em relação aos 
autores da correspondência, patentes no Sítio da Fundação, tentou-se sempre encontrar dados adicionais mas existem muitos nomes aos quais não se acrescentou data de nascimento e de morte ou qualquer outra informação por falta de conhecimento da nossa parte; por favor, se nos puder ajudar na identificação dos remetentes, contacte-nos. Ficar-lhes-íamos muito gratos.


Fruto de um Protocolo celebrado entre a Fundação António Quadros e a Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira, a Fundação vai durante o primeiro trimestre deste ano receber três estagiários que, em tempo integral, irão participar nas actividades da Fundação. 


Boa leitura.

 
01 – ORIGEM DA ÁRVORE DE NATAL EM PORTUGAL
por Mafalda Ferro


Diz-se que Lutero (1483/1546) terá sido o primeiro a montar uma Árvore de Natal mas, existe também a forte possibilidade de isso não passar de uma lenda.

No entanto, pode-se afirmar com elevado grau de certeza que a tradição da Árvore de Natal terá nascido na Alemanha e sido difundida pelas suas gentes nos restantes países da Europa.


Na Praça de Riga, capital da Letónia, existe uma placa na qual se pode ler uma inscrição em oito idiomas e que refere ter sido, nesse local, em 1510, colocada a a primeira "Árvore de Ano Novo".



Em 1846, o Príncipe Alberto, marido da Rainha Victoria de Inglaterra, sentindo saudades das tradições natalícias vividas na sua juventude na Alemanha resolveu, 
para deleite dos seus filhos, recriá-las na Grã-Bertanha tendo, com essa novidade, causado grande polémica no país: uma árvore dentro de casa!!!!.

Este novo e, então, chocante costume passou a ser moda, aceite por todos, quando o Illustraded London News publicou uma imagem do casal real com os seus filhos e a árvore no Castelo de Windsor.


Segundo a tradição alemã, ao decorar uma Árvore de Natal, deve incluir-se enfeites específicos de acordo com a sua simbologia como por exemplo: casa (protecção); coelho (esperança); chávena (hospitalidade); pássaro (alegria); rosa (afecto); cesto de fruta (generosidade); peixe (bênção de Cristo); pinha (abundância); Luz (vida).


O Príncipe Dom Fernando II (1816/1885),
 também alemão, era casado desde 1836 com a Rainha Dona Maria II de Portugal e primo direito do Príncipe Alberto; com a mesma motivação do primo, Dom Fernando quis proporcionar aos seus onze filhos uma Árvore de Natal que, segundo o costume germânico, seria um pinheiro decorado com velas, bolas e frutos. De acordo com os registos e gravuras da época, Dom Fernando II vestia-se de São Nicolau e distribuía presentes aos filhos, à volta da Árvore de Natal.



No entanto, Dom Fernando II não é o único a trazer 
a Árvore de Natal para Portugal:


O fundador da família d'Orey, Augusto Guilherme Eduardo Hector Achilles, conhecido por Guilherme Achilles, oriundo da Prússia, chega a Portugal em 1851 e conhece Luísa Henriqueta Mouzinho de Albuquerque com quem, depois de receber o baptismo católico no Convento dos Inglesinhos apadrinhado pela Duquesa de Palmela e pelo Marquês de Ficalho, casa no ano seguinte no Mosteiro da Batalha.


«Dada a sua condição de perseguido alterou então o nome para Achilles d'Orey, por decreto de Guilherme I, rei da Prússia e primeiro 
imperador da Alemanha, que autorizava a Família a usar o nome de Achilles Albuquerque d'Orey.»


Recomendados por Almeida Garrett, Guilherme e Luísa partem para o Faial, cidade da Horta, onde viriam a nascer os seus sete primeiros filhos.

Durante muito tempo, acreditou-se que o porte e os costumes aristocráticos da família se deviam a nobreza de nascimento, a sangue real e, até, que o fundador da família d'Orey seria filho do Kaiser mas recentes estudos ainda em curso podem desmentir esta teoria.

Desconhecem-se ainda as razões concretas da vinda de Achiles para Lisboa, porque mudou de apelido, porquê o nome d'Orey e, por fim, porque, desde a sua chegada a Portugal, foi de imediato recebido por toda a aristocracia portuguesa.

Um testemunho, por Francisco d'Orey Manoel:

Augusto Eduardo Guilherme Heitor Achilles d’Orey (1820/1872), o meu trisavô d’Orey, nasceu em Wusterhausen, cidade que, na altura, pertencia ao Reino da Prússia.


A tradição da Árvore de Natal (Tannenbäume) no norte da Europa estava já fortemente implantada quando ele veio para Portugal e se casou introduzindo então esse costume na sua família; a tradição tem vindo a ser mantido desde então pelas gerações seguintes.


Lembro-me de, em pequeno, na Quinta de São Miguel das Encostas (em Sassoeiros, Oeiras), me colocar na fila para, com os meus primos, entrar na sala.

Quando as portas se abriam, as únicas luzes acesas eram as da grande Árvore de Natal que, em baixo, abrigava um presépio formado por muitas figuras.

Emocionados, entrávamos ao som de músicas de Natal, e cantávamos músicas tradicionais em português, em latim e em alemão. Estas cantigas eram repetidas em casa dos meus Pais, junto do Presépio e da Árvore de Natal.

Tenho a firme convicção que, todas estas vivências ajudaram a formar a minha personalidade.

 

02 – SAUDADES...
por Fernanda de Castro


Hoje, dia de Natal, acordei com saudades pungentes de mim, do tempo em que devorava a vida como um ogre, trepando as encostas como um cabrito-montês, brincando no mar como um golfinho, correndo por montes e vales, à procura de plantas raras para os herbários dos meus filhos. As pessoas simpatizavam então comigo, mas o que as atraía era a minha alegria, o meu entusiasmo, a minha inocência (A minha inocência, sim, ser inocente não é não saber as coisas, é ignorá-las, sabendo-as.).

O que aconteceu depois? Aconteceu que o dia, um belo dia, empalideceu. Agora sei que existe a alegria mas também a dor; acredito no Bem mas também no Mal; já não estendo as mãos para as brasas porque sei que as brasas queimam e que as queimaduras doem. 
Em suma, tornei-me uma pessoa razoável, sensata, e por isso tenho saudades de mim: é quando chega a idade da razão que as pessoas deixam de ter razão.


Não é justo para os que estão, mas a recordação dos que partiram embacia-me o Natal, como se visse através dum nevoeiro, ou melhor, duma cortina de lágrimas.

Não economizo nenhum gesto, não esqueço as tradições e trato de esconder a dor no coração como num cofre fechado à chave, para que a alegria, a máscara da alegria, permita a felicidade dos outros. Não esqueço os presentes, nem os doces, nem as velas, nem o pinheiro.

Dou as boas-festas em cartões floridos, ajudo o Pai Natal a pôr brinquedos nos sapatos dos mais pequenos e, sobretudo, velo para que o segredo não seja desvendado, para que não morra a inocência, o deslumbramento duma criança.

Fernanda de Castro

(excerto de "Ao Fim da Memória - Memórias [1906-1939] ")

 
03 - TEIXEIRA CABRAL NA FUNDAÇÃO ANTÓNIO QUADROS
por Mafalda Ferro


Nataliya Hovorkova, doutoranda em Estudos de Cultura na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (UCP) procurou a Fundação no âmbito de uma investigação sobre o artista Teixeira Cabral para o artigo recentemente
publicado na revista de estudos pessoanos PESSOA PLURAL com o título "Fernando Pessoa caricaturado presencialmente por António Teixeira Cabral: contexto e circunstâncias".


Teixeira Cabral, caricaturista grande amigo de Augusto Cunha e, também, de António Ferro e de Fernanda de Castro, retratou-os muitas vezes.

A Fundação guarda vários registos nomeadamente correspondência para Cunha, cópias de caricaturas e, ainda, um original retrato de Fernando Pessoa, obra que foi alvo de estudo por parte da supracitada doutoranda.


Em carta manuscrita de Teixeira Cabral para Augusto Cunha (1938.12.24), o autor propõe ao amigo a compra de uma caricatura de Fernando Pessoa, de sua autoria.


E, assim, este desenho, adquirido nesse ano por Augusto Cunha, inicia o caminho que o levaria à Fundação António Quadros: Maria Helena, filha de Umbelina Ferro da Cunha (irmã de António Ferro e mulher de Augusto Cunha), herda esta obra e oferece-a a António Quadros por altura das suas publicações sobre o Poeta.
Mafalda Ferro herda este retrato e oferece-o à Fundação.

A carta, continuou no espólio da família Cunha até que Pedro MacCarthy da Cunha, neto de Augusto, dela faz doação à Fundação.


E, assim, carta e desenho, ambas as peças de autoria de Teixeira Cabral, voltam a reunir-se oitenta anos depois. Que romance!

 


LEGENDA (da esquerda, para a direita)

Retrato de Augusto Cunha, 1930 – Retrato de António Ferro, 1931 – Retrato de Augusto Cunha, 1932  – Retrato de António Ferro, 1933 – Retrato de António Ferro, 1933 – Retrato de Fernando Pessoa, 1934 – Retrato de António Ferro, 1943 – Retrato de António Ferro, 1955 – Retrato de Fernanda de Castro, 1961.

 
04 - PESSOAL PLURAL - REVISTA DE ESTUDOS PESSOANOS / A JOURNAL OF FERNANDO PESSOA STUDIES: ÍNDICE
Divulgação

Tendo por editores Onésimo Almeida, Paulo de Medeiros & Jerónimo Pizarro, Pessoa Plural é uma revista académica internacional, dedicada a estudos sobre Fernando Pessoa, editada pelo Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros de Brown, pelo Departamento de Estudos Literários Comparativos da Universidade de Warwick e pelo Departamento de Humanidades e Literatura da Universidad de los Andes. Está aberta à publicação de ensaios e documentos e a recensões críticas. Estas últimas são solicitadas. Após uma avaliação inicial da pertinência dos textos submetidos, os directores iniciarão o processo de arbitragem duplamente anónima comum em revistas congéneres.
A revista tem como objectivo a publicação dos melhores estudos sobre Fernando Pessoa, independentemente de qualquer perspectiva teórica, metodológica ou ideológica.


São 749 páginas cheias de novidades, que queremos dar a conhecer.

Jerónimo Piçarro


Eis o índice do mais recente número da revista, o número especial 12, Novos Contributos sobre o Modernismo Português, a partir da Colecção Fernando Távora:

[PARTE 1 / PART 1: TÁVORA]
Ricardo Vasconcelos: Um Tributo a Fernando Távora [A Tribute to Fernando Távora]
José Bernardo Távora
: Fernando Távora: um homem de paixões, 1923-2005 [Fernando Távora: a man of passions, 1923-2005]
Fernanda Vizcaíno
: O Meta-arquivo da Colecção Fernando Távora [The Meta-archive of the Fernando Távora Collection]

ARTIGOS / ARTICLES (TÁVORA)

Enrico Martines: José Régio, Raul Leal e a Presença  – marcas epistolares de um diálogo modernista [José Régio, Raul Leal and Presença —epistolary evidence of a modernist dialogue]
António Almeida: A visão luxuriosa de Raul Leal, profeta sagrado da Morte e de Deus [The luxurious vision of Raul Leal, sacred prophet of Death and God]

Ricardo Vasconcelos: “Foi como se fôsse eu o Suicidádo”: Raul Leal escreve a Fernando Pessoa, na morte de Mário de Sá-Carneiro [“As if I were the Suicided one”: Raul Leal writes to Fernando Pessoa, upon the death of Mário de Sá-Carneiro]
Carlos Pittella: Mr. Ormond: the testimonial from a classmate of Fernando Pessoa [O Sr. Ormond: o testemunho de um colega de Fernando Pessoa]
Nataliya Hovorkova: Fernando Pessoa caricaturado presencialmente por António Teixeira Cabral: contexto e circunstâncias [Fernando Pessoa sketched in person by António Teixeira Cabral: context and circumstances]
Patrícia Silva: Alfredo Guisado and the Orpheu affair: tracing the magazine’s reception and impact through the Távora archive [Alfredo Guisado e o caso Orpheu: rastrear a recepção e o impacto da revista através do arquivo Távora]


DOCUMENTOS / DOCUMENTS (TÁVORA)

Jerónimo Pizarro: Poemas e documentos inéditos: o lote 31 e a Colecção Fernando Távora [Unpublished poems and documents: lot 31 and the Fernando Távora Collection]
Carlos Pittella: Juliano Apóstata: um poema em três arquivos [Julian the Apostate: a poem in three archives]
Filipa de Freitas: Álvaro de Campos: dois poemas na Colecção Fernando Távora [Álvaro de Campos: two poems in the Fernando Távora Collection]
José Barreto: A chamada “nota autobiográfica" de Fernando Pessoa de 30 de Março de 1935 [Fernando Pessoa’s so-called “autobiographical note” of 30 March 1935]
António Almeida: O Bando Sinistro: acto inaugural do “especulador de Política” de Orpheu [The Sinister Gang: the opening act of Orpheu’s “Politics thinker”]
Ricardo Vasconcelos: Uma carta inédita de Fernando Pessoa ao Gerente do Grand Hôtel de Nice [An unpublished letter by Fernando Pessoa to the Manager of the Grand Hôtel de Nice]
Ricardo Vasconcelos: “Porque é que não escreve Cartas?”: Correspondência de Mário de Sá-Carneiro com o seu avô [[“Why don’t you write Letters?”: Mário de Sá-Carneiro’s correspondence with his grandfather]


[PARTE 2 / PART 2]
ARTIGOS / ARTICLES

José Barreto: A última paixão de Fernando Pessoa [The last passion of Fernando Pessoa]
Marta Braga: Teatro estático – extático – excrito: o mito de Salomé [Static Theater—ecstatic—“excript”: the myth of Salomé]


DOCUMENTOS / DOCUMENTS

Filipa de Freitas: “O Amor”: uma peça inédita de Fernando Pessoa [“Love”: an unpublished drama by Fernando Pessoa]
Leyla Perrone-Moisés: Vergílio Ferreira e Fernando Pessoa, numa carta inédita [Vergílio Ferreira and Fernando Pessoa, in an unpublished letter]
Fernando Carmino Marques: Pertinência e perspicácia na crítica literária de Pierre Hourcade [Relevance and astuteness in the literary criticism of Pierre Hourcade]


CRÍTICAS / REVIEWS
Nicolás Barbosa & Carlos Pittella: The Website of Disquiet: the first online critical edition of Fernando Pessoa [O Website do Desassossego: a primeira edição crítica online de Fernando Pessoa]

 

 
05 - FUNDAÇÃO ANTÓNIO QUADROS - ÓRGÃOS SOCIAIS EM 2018
Informação


Os titulares do Órgãos Sociais da Fundação António Quadros reúnem 
no dia 30 de Janeiro de 2018 nas instalações da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), Palácio dos Condes do Redondo, Rua de Santa Marta, em Lisboa.

ÓRGÃOS SOCIAIS EM 2018

Presidente da Fundação

Ana Mafalda Roquette de Quadros Ferro

Conselho de Administração

Ana Mafalda Roquette de Quadros Ferro, presidente; Francisco d'Orey Manoel, vice-Presidente; Luís Almeida Gomes, vogal; Mário Serra Gentil de Quina, vogal; era Pimenta Roquette, vogal.

Conselho Fiscal

Sara do Ó Chaves, presidenteMaria Manuela Dâmaso, vogalTeresa Moura Coutinho Samwell Diniz, vogal

Conselho Consultivo

André Levy; António Braz Teixeira; António Mendo de Castro Henriques; António Quadros Ferro; António Roquette Ferro; Ashok Hansraj; Cândida Cadavez; Gonçalo Sampaio e Mello; Guilherme d’Oliveira Martins; Henrique Coutinho Gouveia; Isaura Morais; João Bigotte Chorão; Joaquim Domingues; José Bernardino Simão; José Carlos Calazans Duarte; José Esteves Pereira; José Guilherme Victorino; José Miguel Sardica; Madalena Ferreira Jordão; Manuel Cândido Pimentel; Manuel Ferreira Patrício; Manuel Gandra; Marcelo Rebelo de Sousa; Maria Barthez; Marta Ferro Gautier; Miguel Real; Patrícia da Cunha Cússio; Paulo Borges; Paulo Teixeira Pinto; Pedro Martins; Peter Stilwell; Renato Epifânio; Rodrigo Cunha; Teresa Rita Lopes.

 
06 - O LUGAR DAS ARTES: EXPOSIÇÃO DE FIRMINO RODRIGUES E RICARDO TOMÁS
Divulgação


A
exposição O LUGAR DAS ARTES resulta de uma colaboração entre dois artistas contemporâneos, o pintor Firmino Rodrigues e o escultor Ricardo Tomás.


O LUGAR DAS ARTES
está patente na Biblioteca Laureano Santos em Rio Maior até 26 de Janeiro de 2018 com um conjunto inédito de obras constituído por dezenas de pinturas e de esculturas que se estendem pelas diversas salas da Biblioteca.

FIRMINO RODRIGUES, natural das Caldas da Rainha, vive desde muito novo em São João da Ribeira, Rio Maior, tendo iniciado o seu percurso artístico convivendo com "artistas marginais, poetas populares e contadores de histórias", experimentando, sentindo, olhando para dentro de si.

Aprendendo a dominar o seu talento e a utilizá-lo como forma de expressão criativa, este pintor adquiriu um estilo único que representa, afinal, um retrato de si mesmo.

A sua paixão pela Arte, pela Pintura, pelas Pessoas, pela Vida, está patente não só no resultado da sua intensa e multifacetada produção criativa como na forma entusiasmada como se expressa e nos fala do que para ele é importante.


Amo cada recomeço, cada nova tela, cada nova ideia…  Firmino Rodrigues

Estúdio de Firmino Rodrigues em São João da Ribeira.

  

RICARDO TOMÁS, natural de Lisboa, concluiu o curso de escultura em pedra, o curso de artes gráficas na Escola António Arroio, um curso profissional na área da serralharia e frequentou o curso de desenho livre da ARCO.


No âmbito da sua carreira de escultor em pedra e ferro forjado, tem exposto há mais de vinte anos as suas obras em Portugal e criado troféus para diversos prémios atribuídos por algumas Instituições.

 


Algumas das Obras expostas na exposição "O Lugar das Artes"


 
07  VIA VITAE – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA A FAVOR DA POPULAÇÃO SÉNIOR
por Elizabeth Granja.


A VIA VITAE - Associação Portuguesa a Favor da População Sénior, é uma associação sem fins lucrativos, independente, sem orientação política ou religiosa, defendendo os interesses dos cidadãos mais velhos.


A Associação procura reforçar a participação dos seniores na cidadania: a nível económico, social e político. A sua acção articula-se em torno da criação de condições favoráveis ao envelhecimento activo, designadamente pela integração da temática do envelhecimento nas diferentes políticas públicas sectoriais.


Como tal, a Via Vitae posiciona-se como uma Plataforma nacional representativa dos cidadãos seniores em Portugal e incorpora nos seus objectivos uma visão de cariz social, procurando contribuir para um envelhecimento com dignidade durante todo o ciclo de vida e fomentando as relações entre as gerações.

Se tem interesse, quer saber mais, participar, ajudar, contacte 
Elizabeth Granja, presidente da direcção:

Casal do Vale da Pedra | Ribeira de S. João 2040-511 Rio Maior
Tel. 243 945 083 / 93 826 63 68 | E-mail: viavitae.aps@gmail.com

 
08 LIVRARIA: PROMOÇÃO DO MÊS
por Fundação António Quadros.


A Fundação disponibiliza 
com desconto até 14 de Fevereiro de 2018 a obra Árvore de Natal (1.ª edição):
(exemplar único na livraria da Fundação) 


Autoria: António Ferro.

Edição: Lisboa: Portugália Editora, 1920.


PVP
até 14 de Fevereiro de 2018: 39,00€.

PVP a partir de 14 de Fevereiro de 2018: 45,00€.

 
 
     
 
Apoios:
 
Por opção editorial, os textos da presente newsletter não seguem as regras do novo acordo ortográfico.

Para remover o seu e-mail da nossa base de dados, clique aqui.


Esta mensagem é enviada de acordo com a legislação sobre correio electrónico: Secção 301, parágrafo (A) (2) (C) Decreto S 1618, título terceiro aprovado pelo 105º. Congresso Base das Normativas Internacionais sobre o SPAM: um e-mail não poderá ser considerado SPAM quando inclui uma forma de ser removido.
 
desenvolvido por cubocreation.net