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Newsletter Nº 133 / 14 de Abril de 2018
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros

ÍNDICE


01
Fundação António Quadros: 10 anos, por Manuela Dâmaso.

02 António Quadros e o IADE, por Mafalda Ferro.

03 Dia do IADE-UE, por Carlos Rosa (director do IADE-Universidade Europeia).

04 – II Feira de Turismo ISLA Santarém, por Domingos dos Santos Martinho (director do ISLA Santarém).

05 Centenário de Dalila Pereira da Costa: Tertúlias de Cultura Portuguesa. Convite.

06 Livraria, Promoção do mês: O Pesadelo: António Quadros e 6 aventuras visuais a partir deste conto.


EDITORIAL

por Mafalda Ferro


Completam-se, em 2018, 25 anos da morte de António Quadros (1923-1993) e, também, dez anos de vida da Fundação António Quadros (2008-2018).

Por essa razão, optou-se este mês por referir uma actividade de António Quadros, desconhecida por muitos: o IADE e, salientar também, muito sucintamente, quem durante este período tem garantido a subsistência da Fundação através de um apoio eficaz e afectivo.

O ISLA Santarém está a organizar uma Feira de Turismo que se realizará no dia 18 de Abril, a partir das 14.30, nas suas instalações em Santarém. A Fundação António Quadros participará nesta iniciativa, na dupla qualidade de expositor e palestrante dando-se a conhecer enquanto empresa promotora da História do Turismo e detentora de um valioso património documental, bibliográfico e artístico resultante da actividade de António Ferro em prol do Turismo em Portugal durante o período compreendido entre 1933 e 1949 (inclusive).


A Antígona publicou no passado mês de Março uma nova biografia de Fernando Pessoa, «Fernando Pessoa – Um Retrato Fora da Arca. Poemas, Testemunhos, Memórias, Inéditos», organizada, prefaciada e com notas pelo poeta, tradutor e autor Zetho Cunha Gonçalves.
A obra que se define como "Retrato intelectual e humano de Fernando Pessoa" é fruto de uma recolha documental que inclui textos de Pessoa, entre os quais, cartas para António Ferro, Ronald de Carvalho, Mário de Sá-Carneiro e, também, textos de vários autores como António Botto, Raul Leal, Sá-Carneiro, Almada Negreiros, Alfredo Guisado, Côrtes-Rodrigues, Carlos Queiroz, entre muitos outros.

A Fundação disponibiliza, em promoção até ao próximo dia 14 de Maio: «O Pesadelo: António Quadros e seis aventuras visuais a partir deste conto». 

Boa leitura.

 
01 FUNDAÇÃO ANTÓNIO QUADROS: 10 ANOS,
por Manuela Dâmaso.


A Fundação António Quadros comemora, este ano, a 6 de Maio, uma década de existência. Dez anos marcados por duas fases distintas, ambas com início a 6 de Maio. Nesse dia, em 2008, a Fundação foi instituída em acto notarial e, no mesmo dia, em 2013, assinou um protocolo com a Câmara Municipal de Rio Maior. Enquanto a primeira fase é fundamental para a concretização de um sonho, a segunda é crucial para a manutenção desse mesmo sonho.

Ligados ao primeiro período e justificando a urgência em constituir a Fundação, através da doação de parte do espólio dos seus ascendentes, os grandes 
mecenas foram os herdeiros de António Ferro, Fernanda de Castro e António Quadros que, deste modo, creditaram e justificaram a existência da Fundação.

No momento de escolher os passos certos no caminho da criação efectiva da Fundação, a disponibilidade e a generosidade da notária Melânia Ribeiro que apoiou graciosamente todos os procedimentos e burocracias, revelou-se imprescindível.


Mas o início desta Fundação não seria tão profícuo no tratamento dos espólios e consequente apoio aos investigadores sem a intervenção de um homem visionário no campo da investigação científica em Portugal, o Professor Mariano Gago. A ele se deveu o apoio da FCT que subsidiou os primeiros passos da Fundação.

Finalmente, claro, os "Amigos da Fundação" que 
acreditaram e apoiaram sem pedir contrapartidas nem explicações. Só porque sim.



No segundo período da existência da Fundação, quando urgia uma mudança estratégica, sobretudo do ponto de vista logístico, surge o apoio incondicional da Câmara Municipal de Rio Maior. É no edifício da Biblioteca Municipal Laureano Santos, numa ala específica, que os espólios continuam a ser tratados e consultados no seguimento de um labor iniciado há dez anos.
Os “Amigos da Fundação” continuam a ser um dos seus eixos estruturantes, sem os quais esta instituição não continuaria a desempenhar o papel cultural que lhe é característico.

Além destes, múltiplos particulares e Instituições deram as mãos e envolveram a Fundação com ternura, confiança e compreensão.

Dez anos depois, recordando o caminho percorrido pela Fundação, sei que apenas nomes como o de António Quadros, Fernanda de Castro ou/e António Ferro poderiam inspirar um tão grande número de pessoas.

A verdade é que, devido a estes apoios, a Fundação, tratou o seu acervo, apoiou trabalhos de investigação, realizou exposições e colóquios, entregou prémios, publicou obras, enviou mensalmente a sua newsletter, recebeu voluntários e estagiários, atribuiu bolsas, recebeu doações.


A todos, bem hajam.

LEGENDAS

01 – 6 de Maio de 2008 – Assinatura da escritura de Instituição da Fundação: António Roquette Ferro e Mafalda Ferro.
02 – 6 de Maio de 2008 – Assinatura da escritura de Instituição da Fundação: Mafalda Ferro e Melânia Ribeiro.
03 – 23 de Março de 2009 – Apresentação oficial da Fundação no Círculo Eça de Queiroz em, Lisboa: José Esteves Perira, Guilherme de Oliveira Martins; Mafalda Ferro.
04 – 6 de Maio de 2013 – Assinatura do Protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Rio Maior e a Fundação António Quadros: Isaura Morais (presidente da CMRM); Sara Fragoso (vereadora da cultura da CMRM); Carla Barata (directora da Biblioteca Municipal de Rio Maior); Cristina Vicente (vereadora da CMRM); Mafalda Ferro (presidente da Fundação António Quadros).
05 – 13 de Julho de 2013 – Apresentação oficial das novas instalações da Fundação em Rio Maior: Carlos Frazão (vereador CMRM); Rita Ferro; Isaura Morais (presidente CMRM); António Ququette Ferro; Mafalda Ferro; Sara Fragoso (vereadora CMRM).

 
02 ANTÓNIO QUADROS E O IADE
por Mafalda Ferro.

O nome de António Quadros remete-nos, de imediato, para a Filosofia, a Poesia e a Literatura. Sendo estas áreas do saber, aquelas que mais difundiu, investigou e intelectualmente enriqueceu, o seu contributo para a Educação em Portugal revestiu-se de um carácter visionário também no âmbito do Design, do Marketing e da Fotografia em Portugal.

É a António Quadros que se deve a criação do IADE; aí, o poeta filósofo revelou-se um empresário de sucesso e um gestor eficaz. Com um parco investimento, criou uma Escola que fazia jus às suas qualidades de pedagogo e humanista. Com a humildade que lhe era peculiar, costumava dizer «Chamamos-lhes alunos. Deveríamos antes chamar-lhes discípulos, se fossemos capazes de ser mestres».


A Fundação António Quadros publica neste espaço uma cronologia (ainda muito incompleta), subsídio para a biografia de António Quadros e, também, para a História do IADE entre 1969 e 2007.


Durante um cruzeiro à Rússia, António Quadros conhece Francisco Carralero Saiz e António Perez de Castro, espanhóis com quem trava amizade e que convidaria a integrar uma Sociedade que, de imediato, começa a arquitectar.


Depois de diversas visitas a escolas de arte e de design de Madrid, Barcelona e Bilbau, e, sobretudo, à Escola Politécnica de Design de Milão, com a qual estabelece acordos de intercâmbio e de pós-especialização, António Quadros sabe o que quer. É então que pensa e funda o IADE, inspirado num modelo espanhol ainda inédito em Portugal.


As iniciais IADE correspondem à sua primeira designação: «Instituto de Arte e Decoração» e o primeiro logótipo é desenhado por um grande amigo, Mestre Lima de Freitas. Anos depois, passará a chamar-se «Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing», nome que tem vindo, desde então, a ser adaptado às circunstâncias.


António Quadros convida para sócios os já referidos Francisco Carralero Saiz e António Perez de Castro, bem como Julio Illa Ocaña, amigo dos dois primeiros, Manuel Ferreira de Lima, Conceição Roquette e Manuel Sebastião de Carvalho Daun e Lorena, actual Marquês de Pombal.

Enquanto sócios, Julio Illa, Francisco Carralero Saiz, António Perez de Castro e Conceição Roquette prestam o seu apoio, cada um de acordo com os seus conhecimentos e experiência; Sebastião Pombal aluga ao IADE o lado nobre do Palácio Barão de Quintela em que habita com a família; Manuel Ferreira de Lima presta apoio legal, administrativo e logístico, cedendo os serviços, equipamentos e o espaço do seu escritório de advogado situado do outro lado do Largo Barão de Quintela.


Para iniciar actividade, António Quadros constitui uma equipa da sua confiança constituída por:

Director: José Maria Lima de Freitas, o seu já mencionado amigo, pintor, desenhador, ilustrador, ceramista e escritor, cujas obras o fascinavam.

Professores: António Quadros, Manuel da Costa Martins, Manuel Lapa, Rafael Salinas Calado, Manuel Costa Cabral, tendo vindo, posteriormente, a contratar professores estrangeiros como John David Bear, Stephanie d’Orey, Claude Ternat, Bruno Munari, Elio Cenci e Attilio Marcoli e portugueses como João Vieira, Júlio Gil, David Mourão-Ferreira, Artur Rosa, Eduardo Nery entre outros profissionais que admira e em cujo valor acredita.

Apoio administrativo e secretariado (a partir de 1 de Setembro): Madalena Ferreira Jordão, que rapidamente se transforma no seu braço direito. Numa segunda fase complementa esta equipa com Maria do Pilar d’Orey Roquette, Maria do Rosário Gaspar Pereira, Isabel Maria Guerreiro Novaes.

Contínuo: Mário Ferreira

Limpeza: Clementina de Jesus Gouveia e Maria Pereira.

Conselho de Administração: António Quadros, Manuel Ferreira Lima  e Julio Illa.
Depois da morte de António Quadros, Sebastião Pombal integra o Conselho.
Posteriormente, Julio Illa coloca o lugar à disposição e é substituído por Filipa Ulrich Bonvalot.
Em 2002, são acrescentados dois membros: Jose Ramon Carralero e 
Mafalda Ferro.
Mais tarde, Manuel Ferreira de Lima é substituído por seu filho Tiago Ferreira de Lima e, em 2006, Sebastião Pombal abdica em favor do filho Pedro Lorena.


1969 António Quadros publica "Uma Viagem à Russia".

O IADE é inaugurado com o curso de «Decoração» de três anos lectivos embora tivesse também alvará para ministrar o curso Básico de Cultura Portuguesa; e com os cursos livres de «Fotografia», «Cerâmica» e «Pintura». As vagas esgotam-se em poucos dias, confirmando assim a visão e a competência de António Quadros nesta área.

1971 Depois de Lima de Freitas, acompanhado por Manuel Costa Cabral e outros professores, saír do IADE para formar a ARCO, António Quadros assume a direcção, continuando a lecionar as disciplinas de «História de Arte» e «Cultura Portuguesa».

1973 Em Outubro, face ao sucesso do IADE e a pedido de vários portuenses, António Quadros inaugura uma filial do IADE no Porto.

1974 Depois da revolução de Abril, o IADE do Porto é ocupado por alunos e trabalhadores, tendo estes decidido em Assembleia Geral de Estudantes e de Trabalhadores, aumentar os ordenados e baixar as propinas. Rapidamente, se constatou que as receitas não cobriam as despesas e ao fim de dois meses sem qualquer remuneração, os professores abandonam a Escola e o IADE do Porto fecha as portas, sendo estas seladas pelo COPCON (Comando Operacional do Continente).

António Quadros escreve a todos os alunos informando sobre a situação e oferecendo gratuitamente o curso completo, já iniciado, em Lisboa. Poucos aceitam.

Em Lisboa, alguns professores tentam sem sucesso ocupar as instalações. Manuel Lapa e Madalena Ferreira Jordão encabeçam uma frente que contraria fortemente essa intenção e apoiam António Quadros: o IADE continua.

1983 António Roquette Ferro inicia funções e Madalena Ferreira Jordão assume o cargo de Secretária-geral.

1984 António Roquette Ferro ocupa o cargo de Assistente da Direcção, passando a trabalhar directamente com António Quadros.

1984-1985 O IADE lança dois novos cursos: o de «Design de Moda», sob a orientação de Ernesto Mello e Castro e o de «Técnicos de Publicidade», coordenado por Fernando Garcia.

O Curso de Design de Moda culmina com um «Acontecimento da Moda», desfile de modelos profissionais apresentando as colecções desenhadas pelos alunos finalistas do curso, evento que se repetirá todos anos em diferentes espaços de Lisboa como o Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, o Planetário, o Convento do Beato ou o Palácio Barão de Quintela, sede cultural do IADE. O Curso viria a ser extinto, anos depois, por motivos financeiros.

1986 O IADE amplia as suas instalações alugando o 1.º andar de um edifício na Rua Capelo, n.º 18, junto ao Governo Civil de Lisboa. Aí, passam a ser ministradas algumas aulas e funcionam serviços administrativos. Posteriormente, aluga-se o 3.º andar (a polícia ocupava o 2.º andar).

Por essa altura, António Roquette Ferro cria o DIP, um departamento de integração profissional que orienta e chega a colocar no mercado profissional cerca de metade dos alunos já formados.

1987 Em Abril, António Roquette Ferro é promovido a director adjunto.

O nome do curso «Técnicos de Publicidade» passa a ser «Curso de Marketing e Publicidade».

Em Maio, em nota à imprensa, António Quadros explica que a sua proposta, enquanto director do IADE, é a de «responder ao desafio formando profissionais de nível em áreas fundamentais, profissionais, a que não falte uma formação universalista, humanística, europeia, a par de uma consciência das nossas raízes portuguesas».

Realiza-se o I Acontecimento de Moda dos alunos finalistas do curso de «Design de Moda» de 1984/1987, na Fundação Calouste Gulbenkian.

1988 Realiza-se o II Acontecimento de Moda dos alunos finalistas do curso de «Design de Moda» de 1985/1988.

1989 Em Março, António Quadros, director-geral, promove António Roquette Ferro a director executivo.

O Curso de Fotografia, sob a responsabilidade directa da professora Mónica Freitas, passa a ter a duração de 3 anos.

Vinte anos depois da criação do IADE, em Novembro, face à doença que o vitimaria, António Quadros abdica do seu cargo de director-geral em favor do filho António Roquette Ferro e promove Madalena Jordão a directora-geral adjunta. Continua, no entanto, à distância, atento, interessado e a aconselhar e inspirar o filho e toda a equipa.

Realiza-se o III Acontecimento de Moda dos alunos finalistas do curso de «Design de Moda» de 1986/1989, na Fundação Calouste Gulbenkian.

1990 Os cursos de «Marketing e Publicidade», «Fotografia» e «Design» com opções de especialização em design visual, industrial e de interiores, recebem o grau de bacharelato.

O IADE institui a Escola Superior de Design (ESD) e a Escola Superior de Marketing e Publicidade (ESMP).

Realiza-se o IV Acontecimento de Moda dos alunos finalistas do curso de «Design de Moda» de 1987/1990, na Feira das Indústrias de Lisboa (FIL).

1991 Realiza-se o V Acontecimento de Moda dos alunos finalistas do curso de «Design de Moda» de 1988/1991.

1992 Realiza-se o VI Acontecimento de Moda dos alunos finalistas do curso de «Design de Moda» de 1989/1992.

1993 No dia 21 de Março, António Quadros despede-se da nossa vida.

A sua morte é sentida profundamente por toda a comunidade IADE já que o seu relacionamento com funcionários, professores, alunos e parceiros se baseia numa relação de amizade, compreensão, a todos inspirando com a sua personalidade, humanismo, conhecimentos e qualidades de trabalho.

A convite do novo presidente do Conselho de Administração, Manuel Ferreira de Lima, Mafalda Ferro integra o Conselho Fiscal.

A licenciatura em Design é aprovada.

Realiza-se o VII Acontecimento de Moda dos alunos finalistas do curso de «Design de Moda» de 1990/1993.

1994 No dia 21 de Março, por iniciativa de António Roquette Ferro, o IADE inicia a tradição do «Dia do IADE», organizando uma celebração à vida de António Quadros, da qual resulta uma publicação "António Quadros: 1923-1993".

Realiza-se o VIII Acontecimento de Moda dos alunos finalistas do curso de «Design de Moda» de 1991/1994, no Coliseu dos Recreios.

1995 O IADE adquire o prédio, concebido por Tomás Taveira, localizado na Av. D. Carlos I, n.º 4, em Santos. A adaptação do edifício (com sete andares e cinco pisos de cave) é projectada pela Arq.ta Luísa Reis Paulo e a obra dirigida pelo Eng.º Pedro Douwens que, a partir de então, é responsável pela sua manutenção.

1997 Conservando a sede cultural no Palácio Pombal, Rua do Alecrim, n.º 70, a maioria dos cursos passa a funcionar no novo edifício da Av. D. Carlos I. O IADE abandona as instalações da Rua Capelo.

2000 É criada uma Unidade de Investigação no IADE, a UNIDCOM sob a direcção de Fernando Carvalho Rodrigues.

No dia 21 de Março, é inaugurada a Biblioteca António Quadros que, sob a coordenação e direcção de Manuel Gandra, se destina prioritariamente a apoiar o ensino e a investigação na Instituição.

2001 António Roquette Ferro funda o DRI (Departamento de Relações Internacionais) que, sob a sua orientação,  passa a ser coordenado por Cecília Eiró.
2004 Início do primeiro curso com grau de Mestre: «Design e Cultura Visual».

O IADE passa a ter o direito de ministrar cursos para a obtenção do grau de Mestre com os cursos de mestrado em Design e Cultura Visual.

Integração do IADE na CUMULUS International Association of Universities and Colleges of Art, Design and Media.

2005 Em Junho, o relatório da Comissão de Avaliação Externa dos Cursos de Belas Artes e Design atribui à ESD Escola Superior de Design apenas as letras A B e C, significando o A – Excelente, o B – Muito Bom e o C – Bom.

2006 O Conselho Nacional de Avaliação Externa do Ensino Superior considera que "O IADE é a Melhor Escola de Design em Portugal".

2007 No dia 27 de Novembro, com grande relutância de alguns sócios, concretiza-se a venda do IADE. Os membros do Conselho de Administração então formado por Filipa Ulrich Bonvalot (em representação do Grupo Roquette); Mafalda Ferro (em representação do Grupo Ferro do qual também faz parte Madalena Ferreira Jordão); Jose Rámon Carralero Saiz (em representação dos grupos Carralero Saiz e Perez de Castro); Tiago Ferreira de Lima (em representação do Grupo Ferreira de Lima); Pedro Lorena (em representação do grupo Pombal), colocam o lugar à disposição.

2008 Madalena Ferreira Jordão pede a demissão e reforma-se, continuando a trabalhar nas suas publicações na área da genealogia.

Mafalda Ferro funda a Fundação António Quadros – cultura e pensamento da qual assume a presidência.

2010 António Roquette Ferro sai do IADE e funda a Arte na Linha, escola de artes situada na linha de Cascais, da qual assume a direcção.

 

PESSOAS, MOMENTOS E AFECTOS (1969-2007)




LEGENDAS

01 – António Quadros, Ideólogo, Sócio-fundador, Director-geral (2.º), Administrador.
02 – António Perez de Castro, Sócio-fundador.
03 – Francisco Carralero Saiz, Sócio-fundador.
04 – Sebastião Lorena, Marquês de Pombal, Sócio-fundador, Administrador.
05 – Julio Illa Ocaña, Sócio-fundador, Administrador.06 – Manuel Ferreira de Lima, Sócio-fundador, Administrador.
07 – Conceição Mello Breyner Roquette, Sócia-fundadora.
08 – Tiago Ferreira de Lima, Sócio, Administrador.
09 – Jose Ramon Carralero, Sócio, Administrador.
10 – Mafalda Ferro, Sócia, Administradora.
11 – Pedro Lorena, Administrador.
12 – Filipa Ulrich Bonvalot, Administradora executiva.
13 – José Lima de Freitas, Director-geral (1.º).
14 – António Quadros, Sócio-fundador, Director-geral (2.º).
15 – António Roquette Ferro, Sócio, Director-geral (3.º).
16 – Madalena Ferreira Jordão, Sócia, Directora-adjunta.
17 – Eugénio Mello e Castro, Professor.
18 – Carlos Barbosa, Professor.
19 – Mónica Freitas, Professora e Directora do curso de «Fotografia».
20 – Fernando Garcia, Professor.
21 – Anabela Canha, Assessora da Administração.
22 – Paula Naia e Pilar Roquette, Assessoras da Direcção.
23 – António Quadros & António Roquette Ferro, pai e filho.
24 – I Acontecimento de Moda dos alunos finalistas do curso de «Design de Moda» de 1984/1987, realizado na Fundação Gulbenkian.
25 – Entrega do Prémio de Design 1987 a Ana Teresa Real, na Fundação Gulbenkian.
26 – III Acontecimento da Moda dos alunos finalistas do curso de «Design de Moda» de 1986/1989, realizado na Fundação Gulbenkian: Modelo Ricardo Carriço.
27 – Exposição de Design Industrial, 1988: Fernando Garcia, António Roquette Ferro, Roberto Carneiro e António Quadros.
28 – Entrega dos Prémios Expresso 1988: António Roquette Ferro, António Quadros, Francisco Balsemão.29 – Jornadas IADE 1990 em Óbidos: António Roquette Ferro, Eduarda Margarido, António Quadros, Henrique de Castro e outros.
30 – Exposição «Não deixem morrer a poesia», IADE, 1991: Pilar Roquette, Mafalda Homem de Mello, Henrique de Castro, Eduarda Margarido.
31 – Momento de Praxes dos caloiros do IADE, na Avenida D. Carlos I, 12.10.2006.
32 – Conselho de Administração em torno de António Quadros. 21.11.2006: Mafalda Ferro, Tiago Ferreira de Lima, Filipa Ulrich Bonvalot, Marquês de Pombal.
33 – Festa de Natal no IADE, 19.12.2006: Cândida Antunes, António Roquette Ferro, Marília Fernandes.
34 – Festa de Natal no IADE, 19.12.2006: Mafalda Ferro, Isabel Novaes (BLI), Manuel Gandra, Ernesto e Madalena Jordão, Eduardo Côrte-Real.
35 – Festa de Natal no IADE, 19.12.2006: Fernando Carvalho Rodrigues, Manuel Gandra, Mafalda Ferro e Mariana Paul (na mesa atrás).
36 – Os alunos do IADE pintando murais suspensos na fachada, 2007.

 

 
03 DIA DO IADE-UE
por Carlos Rosa, director do IADE Universidade Europeia (IADE-EU)


No passado dia 21 de Março, o IADE - Universidade Europeia celebrou a obra de António Quadros enquanto fundador, ideólogo, administrador, director e professor da Instituição:

No passado dia 21 celebrámos o IADE-UE!
Celebrámos a criatividade e a cultura, o passado e o futuro.Evocámos os nossos mestres: António Quadros, Manuel Lapa, Costa Martins, Lima de Freitas e dissemos: obrigado.
Foram eles que nos ensinaram a criar valor e conhecimento.
Foram eles que nos mostraram como se cruza a cultura com a criatividade, como se cruzam os mundos dentro do mundo.
Foram eles que nos ensinaram a estar no centro da sala, rodeados, mas não cercados, envolvidos e a envolver.
Foram eles que nos ensinaram a ensinar e na maior parte das vezes que nos ensinaram a aprender.
Relembrámos o nosso fundador, Dr. António Quadros, pensador, crítico e professor, também poeta e ficcionista, um dos
principais impulsionadores, de uma geração da cultura portuguesa.

E olhámos também para o melhor do nosso legado: os antigos estudantes.
São eles a nossa verdadeira memória.
São eles a nossa história.
São eles que contam as estórias da nossa história.
São eles que marcam e que nos marcaram.
Hoje, neste edifício, neste espaço, fazemos convergir o passado com o futuro.
A empresa de ideias é hoje uma fábrica de desígnios, uma fábrica de pensamentos, uma fábrica de descobertas.
Olhamos agora para o futuro, com incerteza, mas com segurança.
Olhamos para um futuro que queremos que seja fabricado por nós.
Que queremos ser nós a dizer o que vai acontecer.
Que queremos ser nós a antever.
Que queremos ser nós, nesta imensa Fábrica de talentos, a idealizar, a criar e a fabricar.
E sabemos que queremos operar na edificação crítica do mundo civil, social e outra que tal.
Que queremos fabricar as alternativas futuras, moldar o mundo material, criar o mundo visual, antecipar o mundo virtual.
No IADE-UE não nos conformamos!
Queremos mais.
Queremos melhor.
Queremos ser os melhores.
E queremos ter os melhores!
Acreditamos que a criatividade combate a inércia intelectual, exalta o deslumbre, alimenta a mente.
Acreditamos que aqui se fabrica o mundo fabricado.
Que aqui se fabrica o inexistente. O futuro!
Sem medo. Sem frustrações. Mas com beleza.
Com apreço e igualdade, pluralismo e independência, com discussão e crítica.
Acreditamos que no IADE-UE somos os poetas da imagem.
Os poetas da criatividade.
Os poetas do tudo!

 
04 II FEIRA DE TURISMO ISLA SANTARÉM.
por Domingos dos Santos Martinho (director do ISLA Santarém)


O sector do Turismo é um dos motores da economia e desenvolvimento em Portugal. A competitividade e o dinamismo marcam esta área, pelo que é imperativo que os seus intervenientes estejam a par das práticas mais inovadoras.

Neste contexto, o ISLA Santarém organiza a II Feira de Turismo, no dia 18 de Abril de 2018 pelas 14.30h, com o intuito de se converter num Showcase de referência, na Região de Santarém, no que diz respeito às melhores práticas adoptadas na actividade turística.

A multiplicidade de subsectores inerente ao Turismo justifica a selecção de diversas categorias para marcarem presença nesta mostra, tais como entidades ligadas ao Turismo de Culinária e Gastronómico, Animação Turística, Agências de Viagens, Enoturismo, Etnografia, Turismo Equestre e Tauromáquico, bem como relativas à Cultura e ao Património.


A II Feira de Turismo pretende partilhar experiências e conhecimentos entre os actores da actividade turística que poderão constituir a “chave” para a competitividade de profissionais, empresas e destinos turísticos da Região.


Pelo forte cariz lúdico-pedagógico desta iniciativa organizada por docentes e estudantes da área de estudos de Turismo e Lazer do ISLA Santarém, justifica-se amplamente que um dos seus públicos preferenciais sejam estudantes do ensino secundário e profissional.

 
05 CENTENÁRIO DE DALILA PEREIRA DA COSTA: TERTÚLIAS DE CULTURA PORTUGUESA.
Convite.


A próxima sessão do ciclo de 2018 das Tertúlias de Cultura Portuguesa, no âmbito do centenário de Dalila Pereira da Costa, terá lugar já este sábado, dia 24 de Março, às 14.30h, no auditório do Palacete dos Viscondes de Balsemão, no Porto.


Participantes:

Maria João Pinto, responsável pelo tratamento do espólio de Dalila Pereira da Costa:
A casa de 5 de Outubro (re)descoberta de silêncios;

Cynthia Taveira, pintora e ilustradora:
Jardins dentro dos jardins. Dalila Pereira da Costa e os espaços sagrados;

Abel de Lacerda Botelho, presidente da Fundação Lusíada:
Dalila Pereira da Costa e a Fundação Lusíada.


A entrada é livre e aberta a toda a comunidade, pelo que agradecemos o apoio dispensado na divulgação deste encontro. 

 
06 LIVRARIA: PROMOÇÃO DO MÊS
por Fundação António Quadros.

25 Anos depois da morte de António Quadros, a Fundação disponibiliza para venda, em promoção muito especial até 14 de Maio de 2018:


Título:
O Pesadelo: António Quadros e seis aventuras visuais a partir deste conto.
Autoria: Adriana Fonseca; Catarina Sarmento; Diogo Cardoso; Mariana Leal Rato; Raquel Koch; Sara Lourido (alunos do IADE).
Observações: Trabalhos de 6 alunos do IADE que através de um grafismo próprio, transmitem as emoções patentes no conto de António Quadros. Obra patrocinada por Joaquim Pinto da Silva e publicada no dia 21 de Março de 2013, cinco anos depois da morte de António Quadros.
Edição - Bruxelas: Livraria Orfeu, Livraria Portuguesa e Galega, 2013.
Parceiros: IADE e Fundação António Quadros.
Direcção gráfica e de edição: Armando Vilas-Boas.


PVP
até 14 de Maio de 2018: 10,00€.
PVP a partir de 14 de Maio de 2018: 13,00€.

 
 
     
 
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