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Newsletter Nº 134 / 14 de Maio de 2018
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros
ÍNDICE


01
Propaganda e Turismo no Estado Novo: António Ferro e a revista Panorama (1941-1949), de José Guilherme Victorino. Divulgação.

02 – Tertúlias de Cultura Portuguesa 2018: Centenário de Dalila Pereira da Costa. Convite.

03 – Entre Artistas e Intelectuais: Branca de Gonta Colaço e a sua Família, por Madalena Ferreira Jordão. Convite.

04 – O Culto do Espírito Santo celebrado no Dia de Pentecostes na Serra da Arrábida, por Mafalda Ferro. Convite.

05
 – II Feira de Turismo ISLA Santarém. Memória.

06 – Museu Vilar Formoso: Fronteira da Paz. Divulgação.

07 
Livraria, Promoção do mês: Portugal Razão e Mistério I. Uma arquitectura da tradição portuguesa: introdução ao Portugal arquétipo, a Atlântida Desocultada, o país templário, de António Quadros[exemplar único]


EDITORIAL

por Mafalda Ferro


A Fundação António Quadros completou este mês, no dia 6, dez anos de existência  (2008-2018). Chegar até ao primeiro dia foi uma verdadeira aventura e, dez anos depois, a aventura continua.

A imagem mostra os primeiros titulares do Conselho de Administração brindando ao sucesso da Fundação: Rui Patrício Albuquerque, Mafalda Ferro, António Roquette Ferro, Francisco d'Orey Manoel, Maria Barthez, Luís Almeida Gomes (em falta, Mário Quina).


Se ainda não teve oportunidade de visitar o Museu “Vilar Formoso Fronteira da Paz”, informo que o episódio n.º 8 da série «Visita Guiada», a apresentar hoje, dia 14 de Maio, na RTP 2, por Paula Moura Pinheiro é dedicado e este museu, memorial aos refugiados da II Guerra. Este programa pode constituir um incentivo para fazer do museu um destino de férias.

Margarida Magalhães Ramalho é autora da obra publicada em 2014, fruto do seu trabalho de recolha e tratamento de documentação; a obra está estruturada em sete capítulos: Gente Como Nós; O Início do Pesadelo; A Viagem; Vilar Formoso - Fronteira da Paz; Por Terras de Portugal; e A Partida.

Sem saber ainda o papel que este local viria a desempenhar na vida de milhares de refugiados, Vilar Formoso foi a estação escolhida por António Ferro para inaugurar o primeiro posto de turismo nacional. O Museu conta-nos esta e muitas outras histórias. 

A Fundação disponibiliza, em promoção até ao próximo dia 14 de Junho: Portugal Razão e Mistério I. Uma arquitectura da tradição portuguesa: introdução ao Portugal arquétipo, a Atlântida Desocultada, o País Templário, de António Quadros. [exemplar único]

 
01 PROPAGANDA E TURISMO NO ESTADO NOVO: ANTÓNIO FERRO E A REVISTA PANORAMA (1941-1949), DE JOSÉ GUILHERME VICTORINO.
Divulgação.

A Cooperativa de Ensino Universitário e a Universidade Autónoma de Lisboa promovem no dia 24 de Maio o livro Propaganda e Turismo no Estado Novo: António Ferro e a revista Panorama (1941-1949), de José Guilherme Victorino, numa edição Alêtheia.

A apresentação está a cargo de Guilherme d’Oliveira Martins.

Em paralelo será inaugurada a exposição A Panorama: revista portuguesa de arte e turismo e o seu valioso património gráfico (1941-1949), promovida pela Hemeroteca Municipal de Lisboa, no âmbito da apresentação pública da colecção digitalizada da I série daquele periódico.

 
02  TERTÚLIAS DE CULTURA PORTUGUESA: CENTENÁRIO DE DALILA PEREIRA DA COSTA.
Convite.

Comemora-se este ano o centenário do nascimento de Dalila Pereira da Costa (1918-2012). Como tal, é com um profundo orgulho que as Tertúlias de Cultura Portuguesa são, este ano, dedicadas a Dalila Pereira da Costa e à sua obra.

Organizados por Joaquim Domingues, José Almeida e Pedro Sinde, através do MIL - Movimento Internacional Lusófono e da revista Nova Águia, estes encontros mensais iniciados em Fevereiro a continuar até Novembro, acontecerão no auditório do Palacete Viscondes de Balsemão, no Porto.

 

As Tertúlias de Cultura Portuguesa de 2018 contam com as participações de Abel de Lacerda Botelho, Alexandre Teixeira Mendes, Brunello Natale De Cusatis, Cynthia Taveira, Elísio Gala, Henrique Manuel Pereira, Joaquim Domingues, José Almeida, José Carlos Seabra Pereira, José Manuel Lello, José Rui Teixeira, José Valle de Figueiredo, Mafalda Ferro, Manuel Rezende, Maria José Leal, Paulo Borges, Paulo Samuel, Pedro Jacob Morais, Pedro Sinde, Pedro Teixeira da Mota, Pinharanda Gomes, Renato Epifânio, Rodrigo Sobral Cunha, Rui Lopo, entre outros.

  

PROGRAMA DA PRÓXIMA TERTÚLIA, A REALIZAR NO DIA 26 DE MAIO. às 14.30:

- José Rui Teixeira: O onirismo místico de Dalila Pereira da Costa em «Encontro na Noite»;

- Mafalda Ferro: O tempo de Dalila Pereira da Costa e António Quadros: ideias, palavras e silêncios;

- Alexandre Teixeira Mendes: In vocação.

A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.

 
03 – ENTRE ARTISTAS E INTELECTUAIS: BRANCA DE GONTA COLAÇO E A SUA FAMÍLIA, por Madalena Ferreira Jordão.
Convite.


Local e data

Sociedade de Geografia de Lisboa, Auditório Adriano Moreira, 15 de Maio, 17h.

Rua das Portas de Santo Antão, 100 | Lisboa

 

Informações

213425401 | 213464552

www.socgeografialisboa.pt

 
04 O CULTO DO ESPÍRITO SANTO CELEBRADO NO DIA DE PENTECOSTES NA SERRA DA ARRÁBIDA, 
por Mafalda Ferro. Convite.

A tradição do culto do Espírito Santo, instituída por Santa Isabel e Dom Dinis, foi recuperada no dia 19 de Maio de 1991 por António Quadros e Agostinho da Silva.

Realiza-se este ano, no próximo dia 20 de Maio, domingo de Pentecostes, na Serra da Arrábida, a 28.ª Festa do Divino Espírito Santo, organizada pelo Convento Sonho e Associação Agostinho da Silva.

Habitualmente, lêem-se textos de Dalila Pereira da Costa, de Agostinho da Silva e de António Quadros que, em 1991, no dia da I Festa lembrou: “O grande significado do episódio de Pentecostes do Evangelho de S. João é precisamente esta mensagem de Fraternidade entre todos os povos, todas as raças, todas as nações, entre todas as religiões, quando todos os homens começam a entender-se uns aos outros, quando vêem as labaredas de lume, as labaredas de fogo que simboliza precisamente a luz do Espírito.” [...]

Para distribuir e enviar aos amigos no dia de Pentecostes, António Quadros compôs e imprimiu Trovas para o Menino Imperador no Dia de Pentecostes, dedicadas a Agostinho da Silva e, na introdução, escreveu:

[…] "Mas há uma grande tradição pentecostal portuguesa, expressa popularmente pelas festas da Coroação do Menino Imperador do Espírito Santo, criadas por Dinís e Isabel nos fins do século XIII. Festas únicas no mundo, só realizadas em espaços de origem lusíada e ainda vivas nos Açores, no Brasil, nas comunidades brasileiras nos Estados Unidos e, no Penedo perto de Sintra, além de Tomar, in partibus.

Não as vejamos como forma de folclore. São herança nossa. Um testemunho recebido, a transmitir e a cumprir. Festas proféticas de uma Idade de Amor e de Fraternidade Universais."

Culto Popular do Espírito Santo,
por António Quadros


"Nas Festas do Império portuguesas, criadas por Dinis e Isabel, o homem de baixa condição, o pobre ou a criança sobre cuja cabeça era e ainda é colocada a Coroa do Imperador do Espírito Santo, coroa fechada e encimada por uma pomba branca, símbolo tradicional do divino Paráclito, é por assim dizer o profeta do Império do Espírito Santo de amanhã, iniciando o ritual e as festas, tal como se realizavam, a correlação das crenças e das ideias, das classes e das formas […] a Festa do Império constitui o paradigma simbólico e ritual do projecto áureo português, projecto religioso universal através da iniciativa dionísica, que irá guiar e iluminar singularmente a história nacional no seu período mais fecundo e criacionista."

em Portugal Razão e Mistério II, 1987, p. 45.

O mérito desta festa deve-se principalmente a Maurícia Teles da Silva, presidente da Associação Agostinho da Silva que, a todos, convida.

REGISTOS DE ANOS ANTERIORES

 


No próximo mês, publicaremos as fotografias do Dia de Pentecostes 2018.

 
05 II FEIRA DE TURISMO ISLA SANTARÉM.
Memória.

No passado dia 18 de Abril, o ISLA Santarém abriu as portas da II Feira de Turismo organizada pela Instituição. Marcaram presença cerca de 40 Firmas, Instituições, Escolas, cada uma com um espaço próprio.

 

No seu expositor, a Fundação António Quadros patenteou diversas peças do seu acervo nomeadamente:

- obras literárias publicadas desde 1933 até aos nossos dias;

- publicações periódicas como a Panorama e a Atlântico;

- programas do Mário Florido, do Teatro do Povo e do Verde-Gaio, entre outros;

- reproduções de cartazes de promoção turística durante o primeiro período do Estado Novo (1933-1949) mas, também, do Colóquio de Turismo organizado pela Fundação em 2012;

- postais editados  durante o consulado de António Ferro e, também, produzidos recentemente;

- medalhas como a da Exposição de Paris de 1937 |  a da Homenagem prestada a António Ferro pelas Juntas de Turismo e Comissões Municipais de Turismo, Por altos e relevantes serviços prestados ao Turismo Nacional, Dezembro de 1949 | a comemorativa dos 75 Anos do Turismo em Portugal, entre outras;

- diplomas como um em pergaminho ilustrado a cores, passado pelas Juntas de Turismo a 6 de Janeiro de 1950, atribuído a António Ferro, 16 anos de apreço e gratidão pela obra realizada em prol da Nação, pelos altos serviços prestados ao Turismo.



A Fundação António Quadros teve ainda oportunidade de apresentar uma comunicação sobre a acção de António Ferro, e também de Fernanda de Castro e António Quadros, em prol do turismo nacional.

Esta comunicação deu também a conhecer o acervo de turismo preservado na Fundação António Quadros.


 
06 – MUSEU “VILAR FORMOSO FRONTEIRA DA PAZ”
Divulgação


[publicado em http://www.centerofportugal.com/pt/vilar-formoso-a-fronteira-da-paz/]

 

O Município de Almeida fundou em 2017 o Museu “Vilar Formoso Fronteira da Paz”, dedicado à passagem dos refugiados por Portugal, durante a II Grande Guerra.

O Museu está alojado ao lado da estação ferroviária de Vilar Formoso, ocupando dois pavilhões. Serão apresentados seis núcleos expositivos: “Pessoas como nós”, “Início do pesadelo”, “A viagem”, “Vilar Formoso – Fronteira da Paz”, “Por terras de Portugal” e “A partida”.

Vilar Formoso era a porta de entrada em Portugal, reconhecido pela sua hospitalidade. Há inúmeros testemunhos de refugiados que descreviam Vilar Formoso como um local simpático, onde os refugiados eram acolhidos com enormes panelas de sopa, pão e alojamento.

Portugal era um país neutral na II Guerra Mundial, desempenhando um papel crucial como ponto de fuga para os refugiados que fugiam aos horrores do Holocausto. A maior parte dos refugiados eram anónimos, mas entre eles havia também escritores reputados, cineastas, artistas, actores, intelectuais, políticos, membros da realeza, agentes secretos, entre outros.

Alguns dos refugiados que passaram por Portugal nesse período relataram essa experiência nas suas memórias, como por exemplo: Arthur Koestler, Alfred Döblin, Heinrich Mann, Antoine de Saint – Exupéry, Erika Mann, George Rony e Peggy Guggenheim.


O museu abriu as suas portas no dia 26 de Agosto de 2017 e foi inaugurada pelo Presidente da República Portuguesa.

Autoria: Arq. Luísa Pacheco Marques.

Horário

Segunda-feira  – encerrado.
Terça-feira – 14/18h
Quarta-feira/domingo – 10 / 12.30h | 14 / 18h.

 
07 LIVRARIA: PROMOÇÃO DO MÊS
por Fundação António Quadros.

A Fundação disponibiliza para venda, em promoção até 14 de Junho de 2018:

Título:
Portugal Razão e Mistério I. Uma arquitectura da tradição portuguesa: introdução ao Portugal arquétipo, a Atlântida Desocultada, o País Templário.

Autoria:
António Quadros.

Edição -
Lisboa: Guimarães Editores, 1988.

PVP
até 14 de Junho de 2018: 24,00€.

PVP a partir de 14 de Junho de 2018
: 30,00€.


 
 
     
 
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