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Newsletter Nº 138 / 14 de Agosto de 2018
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros
ÍNDICE

 

01 – Prémio António Quadros 2018 Turismo: Acta da Reunião Deliberativa do Júri, por José Guilherme Victorino.

02 – Lugar de memória: Museu de Arte Popular (1948-2018), por Maria Barthez.

03 Fernanda de Castro e António Ferro: Embaixadores da cultura italiana em Portugal,

por Francisco Almeida Dias (Università degli Studi della Tuscia).

04 António Ferro, 123 anos depois, por Mafalda Ferro.

05 Comemorações dos 50 anos da morte de Virgínia Victorino (1895-1967): Congresso em Alcobaça. Divulgação.

06 Exposição fotográfica "Da[N]natureza [das Imagens]", de Paulo Ribeiro Baptista.

07 Do que não existe, de Annabela Rita, com Prefácio de Miguel Real.

08 Mestrado e doutoramento em Ciências da Cultura, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, para candidatos nacionais e estrangeiros. Divulgação.

09 Livraria, Promoção do mês: Turismo em Portugal. Passado. Presente. Que Futuro?


EDITORIAL

por Mafalda Ferro

 
O Museu de Arte Popular fez 70 anos.



Lembro, com saudade, aquele que era o meu Museu preferido, aquele em que, sem sair de Lisboa, podia visitar todas as regiões de Portugal através do artesanato e dos costumes de cada uma, num local único ilustrado com extraordinários e luminosos murais dos grandes artistas portugueses da época, aquele que o meu avô António, seu fundador, concebeu inicialmente com o nome de "Museu do Povo"; refiro-me, claro, ao Museu de Arte Popular (MAP) que, no passado dia 15 de Julho, fez 70 Anos sem que quase ninguém o lembrasse. Publica-se hoje um artigo de Maria Barthez, a propósito desta efeméride.

E, a minha pergunta é sempre a mesma: Quando regressará o acervo do MAP ao seu habitat natural para que o possamos (re)visitar?


Conheci Francisco de Almeida Dias em Maio de 2004 quando preparava a sua Tese de Licenciatura "Em Fernanda de Castro, Literatura e artes plásticas no português, feminino, plural" que, sob a orientação de Vítor Serrão, viria a concluir em Julho do mesmo ano (Departamento de História da Arte, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, 2004).

Nessa altura, eu ainda nem sonhava a Fundação António Quadros mas o espírito e o trabalho dessa Instituição que viria a nascer quatro anos depois, existia já quando o Francisco consultou o, então, espólio da família Ferro; foi o investigador n.º 10.

O Francisco tinha, então, 24 anos e era um apaixonado por Fernanda de Castro.

Desde esse ano, foi fazendo o seu percurso profissional entre Portugal e Itália e, pelo caminho, assinando obras como:

- O Diálogo das Artes no Feminino: Fernanda de Castro e Sarah Affonso, duas mulheres de grandes maridos. (Separata da Revista “Artis” n.º 5, Dezembro de 2006)";

- Casa Fernanda Palavra (newsletter da Fundação, 2010) sobre Fernanda de Castro e a sua relação com as casas que habitou e em que deixou parte da sua sua alma.

- Fernanda de Castro: viaggio di una portoghese moderna verso i modernisti brasiliani, conferência proferida por Francisco de Almeida Dias, inserida no programa dos cursos de Literaturas e Culturas dos países de língua portuguesa, da responsabilidade da Prof.ª Doutora Cristina Rosa (Dipartimento di studi linguistico‐letterari, storicofilosofici e giuridici), com o título evoca a figura da poetisa portuguesa e convida os alunos a relerem excertos da sua produção poética, bem como da narrativa memorialista que rematou a sua carreira (Ao fim da memória, Cartas para além do tempo) e em que são evocadas, justamente, seja a sua experiência brasileira, sejam as ligações a Itália.

Muitas têm sido as acções deste investigador em prol do estudo e da divulgação de Fernanda de Castro.

Disponibiliza-se hoje na presente newsletter outra das suas peças literárias em torno da mesma personalidade e de seu marido, António Ferro, enquanto embaixadores na cidade de Roma.

O Município de Rio Maior inaugura no dia 29 de Agosto as famosas TASQUINHAS DE RIO MAIOR. 
Se já conhece, sabe que quer vir de novo mas, se ainda não conhece, não perca.
Traga a família e venha passar um dia diferente: Tasquinhas, Salinas, Artesanato, Feira Popular local e outras actividades lúdicas e saborosas.

No âmbito da temática do Prémio António Quadros 2018: o «TURISMO», a Fundação disponibiliza em promoção muito especial até 14 de Outubro: Turismo em Portugal. Passado. Presente. Que Futuro?

 

01 PRÉMIO ANTÓNIO QUADROS TURISMO: ACTA DA REUNIÃO DELIBERATIVA DO JÚRI, por José Guilherme Victorino.


Nos termos do preâmbulo do respectivo Regulamento, decidiu a Fundação António Quadros (doravante FAQ): «criar um prémio destinado a promover e divulgar a cultura, a acção e o pensamento portugueses, nas suas múltiplas expressões e géneros, tarefa a que, lúcida e generosamente, o seu patrono e os seus pais dedicaram grande parte da sua actividade».

 

Por seu turno, nos termos do Art. 4.º do mesmo Regulamento: «dada a relevância que o turismo português teve no pensamento e na acção de António Ferro, sendo crescente o número de artigos e monografias que se lhe referem, foi deliberado que, em 2018, a categoria do Prémio António Quadros seria o TURISMO e que o Prémio seria entregue a uma personalidade portuguesa de reconhecido mérito nessa área».

 

Na sequência da decisão tomada na Assembleia Geral da FAQ, em 30 de Janeiro, a presidência do Júri foi assumida por José Guilherme Victorino, a que se seguiram os convites a demais individualidades com perfil académico-profissional justificadamente adequado à formação daquele colectivo.

 

Foi este Júri constituído, para além do respectivo Presidente, por Mafalda Ferro, Presidente da FAQ, Ana Filomena Figueiredo, Vereadora com o Pelouro do Turismo da Câmara Municipal de Rio Maior, Carla Ribeiro, docente e investigadora no âmbito do CEPESE e do Instituto Politécnico do Porto, e por Celestino Domingues, ex-docente nas Escolas de Hotelaria e Turismo do Algarve e de Lisboa, investigador e especialista nesta área.

Congratulou-se o Júri por, em sessão única e por unanimidade, ter sido deliberada a atribuição do Prémio António Quadros 2018 TURISMO a Margarida de Magalhães Ramalho, responsável por diversas iniciativas museológicas das quais se destaca a mais recente, o Museu “Vilar Formoso Fronteira da Paz”, e cuja continuada pesquisa e produção editorial e co-editorial, em torno da História do Turismo, é da maior relevância, numa visão inédita, multidisciplinar e de extrema actualidade num contexto português e europeu.

Os jurados: José Guilherme Victorino; Ana Filomena Figueiredo; Celestino Domingues; Mafalda Ferro; Carla Ribeiro.

       
Consulte as notas biográficas em 
http://www.fundacaoantonioquadros.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=261&Itemid=355

 
02 LUGAR DE MEMÓRIA: MUSEU DE ARTE POPULAR (1948-2018), por Maria Barthez

 

Fundado em 1948, no período do Estado Novo, sob a designação de Museu de Arte Popular (MAP), a Instituição espelha a sua estreita relação com os objectivos da política estadonovista, que dava ênfase à cultura popular.

 

A sua criação insere-se assim, em síntese, com os valores do entendimento ideológico estabelecido pelo regime, assente na «política do espírito», materializado pelo Secretariado da Propaganda Nacional (SPN/SNI), dirigido por António Ferro.

 

Entender o MAP, compreender o seu projecto e organização das suas colecções afigura-se possível reportando a um conjunto de empreendimentos nacionais e estrangeiros (exposições de Arte Popular, concursos) organizados pelo SPN/SNI, tendentes à divulgação e preservação do folclore nacional (como factor de promoção do país e da sua identidade), realizados entre 1935 e a década de quarenta.

 



Constituída como um todo orgânico, a Instituição reunia um acervo exclusivo sobre Arte Popular portuguesa, vinculando a sua exposição numa «nova técnica de expor», única à época, no panorama museológico português. No campo artístico, o MAP é palco e testemunho de obras de grandes artistas da geração modernista. Circunscrito à representação do continente e ilhas, o Museu congregava um projecto de divulgação, documentação e representação da Arte Popular, enquanto «grande realização etnográfica» (Ferro: 1949), com papel privilegiado «também de Turismo» (Ferro: 1949), e de inspiração para os artistas modernos.

 

Neste contexto, a instituição constitui enquanto o primeiro Museu Português de Arte Popular, um documento incomparável para a investigação contemporânea, em função das suas características estéticas, de projecto museográfico/cenográfico integralmente moderno e da valorização do acervo.

 
70 anos de vida de um Museu: entre continuidade e a renovação

O aniversário de uma Instituição com 70 anos de existência completados no passado dia 15 de Julho, deveria festejar-se. Para esta ocasião excepcional, existem diversos modos de a abordar, quer de maneira científica, apostando numa programação cultural relevante (organização de colóquios internacionais, exposições, eventos, actividades), em publicações, quer a nível cívico, trazendo para a ribalta, com larga participação pública (em que o museu que se dá em espectáculo, do mesmo modo que espectador se dá em actor, vivendo novas experiências), questões sobre os valores e deveres do museu projectado na contemporaneidade, em que a autoridade não pertence exclusivamente ao discurso dos profissionais ou à representação de um passado existencialista, mas atribuído igualmente a visitantes, (numa oportunidade de exprimirem e representarem a sua própria identidade) locais, regionais, nacionais, transnacionais e comunidades.

 

Neste particular contexto, e perante a situação distópica em que o Museu tem vivido e vive actualmente, entenda-se como necessária uma abordagem reflexiva que traga à colação premissas anteriormente desenvolvidas em encontros internacionais sobre museus etnográficos e a sua relação com a modernidade

 

Contudo, não deixando de nos sentirmos a entrar num «temple» (Cameron: 1971), o MAP, na sua essência e em derradeira instância, mais que um instrumento fundamental para a compreensão da política cultural do período que o institucionalizou, está, e deve estar, sempre apto a renovar-se – tal é a dimensão da cultura material, a memória social, o patrimonialismo, ou o processo de evolução das práticas sociais populares –, e representa, à vista do bom senso museal, uma porta de abertura tanto aos novos campos da esfera pública, da contemporaneidade, como aos domínios mais clássicos. A urgência e a actualidade de uma nova definição dos seus objectivos programáticos como Museu, numa área com a importância científica e patrimonial da etnografia, afigura-se como inadiável, premente. Apesar de todas as suas condicionantes temporais, a Instituição ocupa hoje um lugar singular, enquanto testemunho recente, de Portugal e da Europa, da Museologia, da História das Mentalidades e da História e Teoria das Ideias A sua reabertura, no espaço que lhe é próprio, e não como «parente pobre» do Museu de Etnologia, acrescentará novo valor às colecções históricas, ao explorar a possibilidade de transformar o MAP em instrumento de diálogo, interpretação do património, e de reavaliação da sua relação com modernidade e pós-modernidade.

 
03 FERNANDA DE CASTRO E ANTÓNIO FERRO: EMBAIXADORES DA CULTURA ITALIANA EM PORTUGAL,
por Francisco de Almeida Dias (Università degli Studi della Tuscia.

 

Lamentando não poder publicar o artigo completo em corpo de texto, transcreve-se apenas o início de Fernanda de Castro e António Ferro: Embaixadores da Cultura Italiana em Portugal:

Vários dicionários de língua portuguesa de uso comum referem o substantivo masculino «em•bai•xa•dor» como vindo do italiano ambasciatore e tendo entre os seus significados o de representante máximo do chefe de um Estado junto de um outro Estado; em sentido figurado, o de emissário ou mensageiro; enfim, o de representante de um domínio, geralmente de âmbito cultural ou humanitário. Podemos dizer que António Ferro foi um embaixador a tutto tondo.


Fernanda de Castro e o marido foram alternadamente, durante os seus 34 anos de casamento, dignos representantes no estrangeiro do que julgaram ser a essência da sua cultura pátria e legados em Portugal da arte e da literatura estrangeiras com que conviveram, nas viagens e encontros com os vultos maiores do seu tempo. Se o primeiro “episódio diplomático” das suas vidas em conjunto foi o Brasil e a Semana de Arte Moderna de São Paulo, uma das mais fortes relações que estabeleceram foi com Itália – ligação que foi assumindo, ao longo dos anos, diversas formas e que terminou, imponderável e simbolicamente, em simultâneo com a vida de António Ferro, na Legação de Portugal junto do Quirinal.

 Para ler o artigo completo, carregue na ligação:


http://www.fundacaoantonioquadros.pt/images/EMBAIXADORES/af-fc-embaixadores.pdf

 

Em GRAZIANI, Michela (a cura di), Un incontro lusofono plurale di lingue, letterature, storie, culture, Firenze, Firenze University Press, 2018, pp.97-118.

 

Francisco de Almeida Dias: colaborador do Instituto Português de Santo António em Roma e Cultor da língua portuguesa junto da Università degli Studi di Roma Tre.

 
04 – ANTÓNIO FERRO, 123 ANOS DEPOIS, por Mafalda Ferro

 

Lembrando António Ferro, 123 anos depois do seu nascimento, partilho um artigo que captou a minha atenção.


Há mais quatro fotolivros portugueses prestes a entrar no panteão dos melhores do mundo: Dois livros do Estado Novo, um das Edições Avante! sobre a reforma agrária e um livro contemporâneo, de José Pedro Cortes, figuram entre as escolhas dos especialistas Martin Parr e Gerry Badger no terceiro volume de The Photobook: a History.

 

https://www.publico.pt/2014/03/11/culturaipsilon/noticia/ha-mais-quatro-fotolivros-portugueses-prestes-a-entrar-no-panteao-dos-melhores-do-mundo-1627705
 
05 COMEMORAÇÕES DOS 50 ANOS DA MORTE DE VIRGÍNIA VICTORINO (1895-1967): CONGRESSO EM ALCOBAÇA. Divulgação.

Celebrando Virgínia Victorino, 50 anos depois da sua morte, a Câmara Municipal de Alcobaça e a ADEPA – Associação para a Defesa do Património da Região de Alcobaça, organizam um congresso internacional a realizar nos dias 21 e 22 de Setembro próximos.

 

PROGRAMA (em actualização)

Sexta-feira 21 Setembro 2018

- Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Alcobaça – Inês Silva

- Presidente da ADEPA – Luís Peres Pereira

- Comissão Científica - Jorge Pereira de Sampaio

- Comissão de Honra – Maria Leonor Machado de Sousa

- Conferência inaugural – Os vectores principais da obra de Virgínia Victorino e o Neo-Romantismo epocal – José Carlos Seabra Pereira (UC)

 

Virgínia Victorino, vivências e espaços – moderação de Isabel Lousada (NOVA FCSH)

- Marrocos, tempos e modos (Virgínia Victorino em Marrocos) – Rui Rasquilho (antigo Adido Cultural de Portugal em Marrocos)

- Virgínia Victorino, as viagens a Itália na década de 1920 - Martina Matozzi

- Virgínia Victorino, elementos de História Local, Alcobaça – Fernando Barroso

 

Amizades, Artes e Letras – moderação de Jorge Pereira de Sampaio (CHAM-Centro de Humanidades)

- Virgínia Victorino e Fernanda de Castro, uma amizade para além do tempo – Mafalda Ferro (Fundação António Quadros)

- Ana de Gonta Colaço e Virgínia Victorino, Escultura e Poesia – Ana Perez-Quiroga

- Virgínia Victorino, Medina, Almada, Malta, Adelaide Lima Cruz, Teixeira Lopes e outros – Emília Ferreira / Joana d´Oliva Monteiro (IHA/FCSH/NOVA)

 

Sábado, 22 Setembro de 2018

Virgínia Victorino, Poesia e Teatro – moderação de José Carlos Seabra Pereira

- Arte(s) de amar no feminino – em torno do sucesso de Namorados (1921-1932) de Virgínia Victorino – Sara Barbosa (CEC – FL-UL)

- Virgínia Victorino e o Teatro, o percurso de um sucesso – Júlia Lello

- Um passeio pela Poesia de Virgínia Victorino – António Carlos Cortês (CLEPUL)

 

Sociabilidades, vocações e determinações ao tempo de Virgínia Victorino – moderação de Martina Mattozzi

- Virgínia Victorino e o armário português – Fernando Curopos (Sorbonne/Paris 4)

- Mulheres compositoras contemporâneas de Virgínia Victorino – Rui Vieira Nery (INET_MD-NOVA)

- Quotidianos femininos 1920-1940 – Paulo Guinote (CICS.NOVA) a confirmar

 
Virgínia Victorino, impacto internacional – moderação de Maria Leonor Machado de Sousa (Professora Emérita da FCSH-NOVA)

- Virgínia Victorino: a presença da poesia e do teatro na imprensa do Brasil – Angela Laguardia

- Degredados (1931), Veneno de Sol (1930), de Fernanda de Castro e O velo d'oiro (1931), de Henrique Galvão – Ana Paula Ferreira (Universidade de Minnesota)

- Virgínia Victorino, mediadora literária das Letras Portuguesas, Catalãs, Galegas, Bascas e Castelhanas no período entre guerras – Maria Victoria Navas Sánchez-Élez (Professora Honorífica da Universidade Complutense de Madrid)

 

Sessão de encerramento, Intervenções:

- Presidente da ADEPA – Luís Peres Pereira

- Conclusões do Congresso – Isabel Pires de Lima (a confirmar)

- Representante da Família de Virgínia Victorino – José Guilherme Victorino

- Coordenação científica do Congresso – Isabel Lousada

- Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça - Paulo Inácio

- Ministro da Cultura – Luís Castro Mendes (a confirmar)

 

06 "Da[N]natureza [das Imagens]", de Paulo Ribeiro Baptista. Divulgação.

 

Recomenda-se uma visita ao Museu e Centro de Artes de Figueiró dos Vinhos onde a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos e o autor, Paulo Ribeiro Baptista, inauguraram no passado dia 21 de Julho a exposição de fotografia de "Da[N]natureza [das Imagens]".

PAULO RIBEIRO BAPTISTA

Doutorado em História da Arte Contemporânea pela FCSH da UNL, com uma tese sobre teatro e fotografia em Portugal, é investigador do Instituto de História da Arte da mesma Universidade, do Centro de Estudos de Teatro da FLUL e também do Museu Nacional do Teatro e da Dança.

Tem estudado as ligações entre a fotografia, teatro e política, bem como outras dimensões desses campos de estudo, repartindo a sua actividade profissional entre os museus, o teatro e a fotografia.

É autor de livros, artigos científicos, comunicações e artigos de divulgação sobre temas de fotografia, história da arte, história do teatro, imagem e museologia.

Tem leccionado história da arte e história da fotografia.
É coeditor da revista Gardens & Landscapes of Portugal.

É Membro do Conselho Consultivo da Fundação António Quadros.

Em 2017, assumiu a presidência do júri que atribuiu a Pedro Letria o Prémio António Quadros Fotografia.

 
07 DO QUE NÃO EXISTE, DE ANNABELA RITA, com prefácio de Miguel Real.

 

EM BREVE NAS LIVRARIAS!

Dito de outro modo, premonitório, é já hoje convocado, neste livro, “o que (ainda) não existe”, dando conta, menos de um resultado definitivo e mais de uma metodologia nova, a metodologia relativa ao campo estético da “inter-artes”. Neste sentido, se um ensaio só é novo (não cumulado de pequenas “novidades” académicas, mas verdadeiramente novo) quando opera um rasgão com o passado, interpretando-o de um modo radicalmente diferente, causando até alguma estranheza, Do que não Existe, de Annabela Rita, oferece ao leitor uma versão da análise textual já própria do século XXI.

Miguel Real, no prefácio "Do que não existe." 

 
08 MESTRADO E DOUTORAMENTO EM CIÊNCIAS DA CULTURA, NA UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO, PARA CANDIDATOS NACIONAIS E ESTRANGEIROS. Divulgação

 

Termina no dia 24 de Agosto de 2018 o prazo para as candidaturas da 2.ª fase para ingresso nos cursos de 2.º Ciclo/Mestrado e 3.º Ciclo/Doutoramento da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

As candidaturas são feitas exclusivamente online e destinam-se a todos os interessados em ingressar num curso de mestrado ou/e doutoramento da UTAD no ano lectivo de 2018/2019, independentemente da nacionalidade (incluindo os estudantes internacionais).

 

Ligações para candidaturas:

Mestrado em Ciências da Cultura

https://www.utad.pt/estudar/cursos/ciencias-da-cultura/

 

Doutoramento em Ciências da Cultura

https://www.utad.pt/estudar/cursos/ciencias-da-cultura-2/

 
09 LIVRARIA. Promoção do mês.


A Fundação disponibiliza para venda, em promoção muito especial até 14 de Outubro de 2018:

 

Título: Turismo em Portugal. Passado. Presente. Que Futuro? Actas.

Coordenação e organização: Mafalda Ferro

Textos: Alberto Marques (Turismo em Portugal: Explorar o Passado, Perspectivar o Futuro), Armando Rocha (Turismo e Hotelaria passado, presente e futuro), Carlos Carreiras (abertura), Celestino Domingues (Turismo: Os Primeiros Anos), Gabriela Carvalho (As Festas da Cidade de Lisboa), José Guilherme Victorino (Para lá de Turismo: fonte de riqueza e de poesia, notas sobre a visão e o legado de António Ferro nesses domínios), Manuel Coelho da Silva (Turismo e Identidade), Margarida Magalhães Ramalho (Estoril na Vanguarda do Turismo).

Âmbito: Actas do Colóquio " Turismo em Portugal. Passado. Presente. Que Futuro? Actas" e Catálogo da Exposição "História do Turismo em Portugal", iniciativas organizadas pela Fundação António Quadros na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) em Maio de 2012.

Edição - Lisboa: Fundação António Quadros Edições, 2012.


PVP
até 14 de Setembro de 2018: 8,00€.
PVP a partir de 14 de Setembro de 2018: 12,00€.

 
 
     
 
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