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Newsletter Nº 140 / 14 de Outubro de 2018
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros
ÍNDICE

01 – António Quadros – Grupo da Filosofia Portuguesa – Memórias Vivas, por Pedro Manuel Machado de Sousa Furtado Correia.
02 – Artes e Letras Aleliers: tipografia tradicional inaugurada durante o FÓLIO em Óbidos.
03 Homenagem a Agustina Bessa-Luís: conferências, colóquio, exposição. Divulgação.
04 Mestre Lima de Freiras recordado 20 anos depois da sua morte. Divulgação.
05 –   Congresso Internacional "Virgínia Victorino na cena do tempo". Memória.
06 Livraria, Promoção do mês: Ao Fim da Memória I. Memórias: 1906-1939, obra fundamental para a reconstrução histórica da evolução cultural portuguesa ao longo do século XX, conforme referido por Jorge Ramos do Ó.


EDITORIAL

por Mafalda Ferro


Lembrando o centenário da génese de "Mau Tempo no Canal", o encontro em 1918 de Vitorino Nemésio com a paisagem geográfica e humana das ilhas do Faial, do Pico e de São Jorge, António Valdemar apresentou, no passado dia 11, uma comunicação na Academia das Ciências. O trabalho de investigação foi acompanhado por uma projecção de imagens da época, devidamente sistematizadas, num power point concebido pelo designer Álvaro Carrilho.

 

No âmbito do Ano Europeu do Património Cultural e do 520.º aniversário da Misericórdia de Lisboa, ontem, sábado, a Santa Casa abriu as suas portas entre as 9.30 da manhã e a meia-noite, apresentando pela primeira vez o programa HOSPITALIDADE que incluiu exposições, peças de teatro, leituras, concertos e muitas outras actividades entre as quais se salienta a degustação de cozinha tradicional do Oriente. Estas acções aconteceram na Igreja e Museu de S. Roque, no Arquivo Histórico e na Biblioteca da Santa Casa, equipamentos que constituem o Pólo Cultural da Santa Casa.

 

Margarida Magalhães Ramalho, a quem no sábado, dia 24 de Novembro, em Rio Maior, a Fundação vai entregar o Prémio António Quadros Turismo, acabou de lançar nova obra "Thomaz de Mello Breyner, Relatos de uma Época - Do final da Monarquia ao Estado Novo" que, conforme publicado pela BNP é o testemunho atento de um homem que manteve um registo pormenorizado ao longo de quase cinquenta anos marcantes para a história de Portugal. Através do seu diário somos levados a presenciar acontecimentos mundanos, num período temporal politicamente conturbado que assiste, a nível interno, à queda da monarquia, às convulsões da I República e à ascensão do Estado Novo.

 

 
Assista à apresentação por Emília Ferreira da mais recente obra de Maria João Castro, uma amiga e autora de Lugares com Alma
Se puder, no Museu do Chiado, dia 19 de Outubro, às 18.30.



A não perder, também, no dia 25 de Outubro de 2018, pelas 18h, no Museu de São Roque, uma conferência sobre D. Juan de Sevilha em que Raul Proença Mesquita dissertará sobre Don Giovanni, de Mozart e José Manuel Marques, sobre a referência ao D. Juan na filosofia de Kierkegaard. A entrada é livre.


A Fundação disponibiliza em promoção muito especial até 14 de Novembro a obra de Fernanda de Castro Ao Fim da Memória I. Memórias: 1906-1939

 
01 António Quadros – Grupo da Filosofia Portuguesa – Memórias Vivas,
por Pedro Manuel Machado de Sousa Furtado Correia.


A tertúlia começava ao jantar, na Mimosa do Chiado, às quintas-feiras. Chegávamos, íamo-nos acercando das mesas já dispostas para nós, e de cumprimentos calorosos eram recebidos os que iam surgindo, mas pouco esperávamos. Quem não pudera vir previamente fazia saber de sua ausência. As novidades editoriais, especialmente as que diziam respeito à cultura portuguesa e à lusofonia, eram geralmente a peça de abertura. A leitura de quem já se havia aproximado de sua análise era logo partilhada. Outras novidades, futuros eventos ou participações dos membros do grupo, notícias do foro político relativas à cultura, também eram de permanente interesse, assunto este em que António Quadros mostrava particular interesse. E conversava-se variamente, evocando memórias de que a geração mais nova, da década de 60, absorvia e indagava. Por vezes liam-se ou davam-se a ler poemas inéditos, ou alguns rememorados, que haviam resultado especialmente interessantes para a vida circunstancial de alguém entre os participantes. O Elísio e o João liam singularmente bem, mas também me deliciei com Barrilaro Ruas, apesar dele muito dar a ler. Depois, inevitavelmente, vinham as experiências de vida partilhadas com esses e outros autores, que haviam sido do conhecimento ou da amizade dos convivas mais idosos. Era um privilégio ouvir essas experiências de vida não registadas por escrito. Quanta riqueza de vida foi deste modo partilhada além de uma geração e aquém das obras escritas!


Foi através de um colega estudante de Filosofia na UCP, o Elísio Gala, que encontrei esta tertúlia, que nascera no Porto, com Leonardo Coimbra, em 1926. Assim, convivi com um grupo muito diversificado de pessoas com interesse filosófico. Encontrei aí um passado, uma história, referências, pessoas com obra que desde o início do século XX realizaram contribuições culturais relevantes, na sua obra teórica, ensaística e política, mas também na didáctica, na poética e no romance. Todavia, deste plural conjunto de pessoas emergia constantemente a memória da Pátria, nos filósofos, cientistas, historiadores, artistas, literatos, vozes teóricas que amassavam passado, presente e futuro; vozes que proporcionavam uma perspectiva histórica alargada, os princípios e as lutas em seus cenários epocais, as constantes humanas e as singularidades pessoais, dispondo-se em obras para nossa reinterpretação.


Se é sempre função das gerações mais adiantadas um nexo de unidade, a equação do passado ao presente para o futuro, ao modo como era praticada, era por si mesma constituída de valor, na funda experiência de pessoa a pessoa, na sensibilidade ao outro, na inteligência com profundidades e abordagens diferenciadas, na sua dedicação objectivada em obra. Estas competências, que se estimulam e são próprias numa Academia, formavam uma Escola no seu sentido mais amplo, espaço para a dedicação reflexiva e interactiva, mais do que esteio ou projecção para alguma específica e pessoal ambição, política ou de cariz filosófico, em parte devido à variedade de personagens, percursos e incidências que a compunham, em parte devido a serem estas reuniões um estímulo para a obra a desenvolver, pessoal e literária, e não um fim. A diversidade pessoal era coisa sagrada, mas também o era a partilha e a exigência de fundamentação, perante uma pluralidade de ideias e abordagens, na polidez do tratamento, na elevação das nossas responsabilidades como agentes culturais e, também, no amor a Portugal.


O gosto e filosofia desse Grupo incidia especialmente na cultura portuguesa, do passado e do presente, no sentido de ela ser, mais do que um importante recurso para a erudição, elemento imprescindível ao auto-conhecimento e motivo de reinterpretação da realidade social, económica e política; pois não há outro portal para aceder ao presente, pela sua diferença ou semelhança, senão a memória, nos arquivos, nos livros, na experiência de vida das gerações passadas.


Contudo, não ficávamos pela tertúlia. Depois de jantar passávamos ao IADE para o colóquio aprazado. António Quadros, também presente na tertúlia do Grupo da Filosofia Portuguesa, acolhia-nos numa sala ampla. Um convidado, ou um dos que estivera na tertúlia, iria desenvolver uma interpretação filosófica. Por vezes, além de um público frequente e quase permanente, chegavam a estes colóquios várias pessoas, também eles dedicados à cultura portuguesa e à filosofia que se haviam deslocado, por exemplo, de Estremoz e do Porto


O orador ia para o estrado, sem mesa, e de pé dissertava, ou melhor, como nessa tradição se manteve, orava. Mas quando começava o diálogo logo a sala se ia tornando elítica, activada a conversação entre uns e outros e com o orador. Não eram esses colóquios fáceis, com um público meramente expectante, mas sempre se constituía em estímulo, para que o intérprete e orador fizessem o seu caminho, tendo por início e não como ponto de chegada a sua mesma exposição, pois a relação com a actividade interrogativa, reflexiva e crítica dos participantes era intensa, viva e muito participada, vigorosa a questionação, mas não necessariamente severa.


Era este espaço de acolhimento, também um espaço de construção e de afirmação num pensamento exigente, na questionação à terminologia aplicada, quanto ao limite de sentido proposto na interpretação de um autor ou de uma obra em análise, quanto à pertinência das referências aduzidas em justaposição ou contiguidade com outros autores e quanto ao esclarecimento de pressupostos teóricos.


A sociedade portuguesa vivenciava uma intensa mudança cultural nessa época, com as diligências políticas de conformação normativa com a então CEE. Uma mudança que pode também representar-se pela construção de um discurso económico renovado, pela independência dos meios de comunicação social, que se tornaram mais apelativos, pela crescente oferta e participação do público em eventos culturais. A oportunidade de intervir politicamente, do ponto de vista de um jovem nos anos oitenta, estava na adesão a um partido político, na participação em associações de carácter solidário ou na participação em várias instituições culturais, onde inseri algumas contribuições, nas associações académicas, numa revista elaborada com o Elísio Gala, os “Cadernos de Filosofia”, para difusão na Universidade, e na participação activa em colóquios e conferências públicas.


Numa dessas conferências, algures na baixa de Lisboa, o tema era a política cultural portuguesa. Um dos palestrantes fora Secretário de Estado para a Cultura, de quem positivamente não me recordo o nome, e António Quadros. O primeiro advogava como meio de apoio às actividades culturais criar-se uma expectativa melhorada às receitas do Orçamento de Estado, por sua vez, mais incisivo no assunto e menos optimista perante aquela tese, António Quadros dissertou acerca da quase ausência dos autores portugueses nos compêndios escolares, fossem eles de História ou de Ciências, um problema político e de interdisciplinaridade. Importa salientar que esta sua intenção viria a objectivar-se, se bem que ainda ficasse muito longe do que poderia ser. Intervim após as conferências, durante o debate, na perspectiva de António Quadros, especificando no que dizia respeito à disciplina de Filosofia.


Salientando o facto de que os manuais escolares de filosofia eram escassos ou omissos em relação aos autores portugueses, quer anteriormente à Europa humanista, na Europa humanista e daí em diante. Entendia como ainda entendo, expondo agora com maior clareza, que com cientistas, literatos e artistas dar-se-ia a pensar filosofia em melhor modo do que ao género a que nos temos habituado, malogradamente. Pois em toda a nossa literatura portuguesa e lusófona se encontram peças de extraordinário interesse filosófico, do passado e do presente, como estímulo à reflexão e à acção cívica, para uma reflexão situada e universalizante, para o pensamento aplicado na questionação ética, estética, social, económica e política. Não se tratava apenas de substituir a aridez dos esquemas cronológicos, das doutrinas e textos apenas para iniciados, que usualmente expunham os manuais, mas de amplificar as virtudes pedagógicas do registo literário das fontes, científicas, políticas, jurídicas, poéticas. Estou lembrado de um manual de filosofia que, logo na sua primeira frase, longa e recurva, continha termos rigorosamente inultrapassáveis para o aluno, supostamente o seu mais directo leitor. Quanto não ganharia a cultura lusófona se, com os seus autores, os aplicássemos à iniciação de pensamento filosófico. Assim iniciaríamos os jovens ao discurso filosófico reconhecendo-o na elaboração vívida da língua, e não com textos quase herméticos ao estudante, obras sumariadas e doutrinas esquematizadas. Não querendo com isto dizer que nos desviemos completamente do paradigma entretanto praticado, isto é, da pedagógica predominância da escrita sobre a oralidade para efeitos de avaliação, da cronologia e da historiografia, do questionamento das temáticas antropológicas e epistemológico-hermenêuticas. Mas incluindo sobretudo os métodos colaborativos de aprendizagem, integrando com intensidade a produção cultural em língua portuguesa, e com ecletismo, na iniciação à filosofia e às ciências. Quem leu as palavras claríssimas de um Delfim Santos acerca da filosofia prefere-a naturalmente a outras versões, igualmente interessantes, mas, em traduções. A introdução ao estudo da história, e ao facto científico, proporcionada na introdução de Fernão Lopes na Crónica de D. João I, é ímpar. A poesia, como cenário de um contexto histórico e expressão acerca da condição humana, pode ser pedagogicamente mais estimulante e grave do que algumas dissertações que mais parecem saídas de uma máquina de propaganda ocidental do que de um laboratório pedagógico, interdisciplinar e ecléctico.


Ao terminar esse debate, à saída, tenho o gratíssimo prazer de António Quadros se me dirigir, com total surpresa minha, e convidar-me para os colóquios no IADE. É verdade que já para eles havia entrado na semana anterior pela mão do Elísio Gala, mas foi esse um episódio que nunca esquecerei, pois por ele dou a conhecer alguém que do púlpito dos conferencistas vem convidar uma pessoa que participara, para lhe proporcionar o estímulo, a continuidade e o aprofundamento dessa participação. Porém, estou reconhecido a António Quadros por outros e vários motivos, não apenas pelo seu acolhimento, mas também pela sua promoção da cultura portuguesa e lusófona, pelo seu trato e pela sua presença.

 
02 Artes & Letras Atelier: tipografia tradicional inaugurada durante o FÓLIO em Óbidos. Divulgação.

Diversificando as actividades da conhecida livraria Artes e Letras, Luís Almeida Gomes acaba de inaugurar em Óbidos um novo espaço, o Artes & Letras Atelier, tipografia tradicional que é também editora, espaço museológico e ponto de venda. Vale a pena conhecer.


O Artes & Letras Atelier é um espaço físico (e simbólico) de liberdade e criação artística, de experimentação, onde se (con)fundem técnicas e ideias que resultam em material impresso – livros, gravuras, cartazes e tudo o mais que se possa imaginar. Tem como principal suporte tecnológico uma vasta colecção de máquinas de impressão e tipos, materiais resgatados à voracidade dos tempos, que hoje ganham novos significados num nexo de criação artística.

Luís Almeida Gomes

Informações e contactos: arteseletrasatelier@gmail.com

Reportagem e fotografias de Fundação António Quadros

 
03 Homenagem a Agustina Bessa-Luís: conferências, colóquio, exposição.
Divulgação.


Sob a coordenação de Paulo Samuel, a Fundação Eng.º António de Almeida organizou uma homenagem a Agustina Bessa-Luís a que a Fundação António Quadros se associou através da disponibilização de peças do seu arquivo para a exposição.

PROGRAMA
15 de Outubro

17.00h: Razões para uma Homenagem, por Paulo Samuel.
17.30h: Conferência, por Álvaro Manuel Machado18.00h: Abertura da Exposição.

18 de Outubro

17.30h: Conferências. Anamaria Filizola; Maria do Carmo Mendes.


19 de Outubro

17.00h: Colóquio. “Agustina Bessa-Luís – uma escrita poliédrica”.
Oradores: Mónica Baldaque; Isabel Vaz Ponce de Leão; Hélder Pacheco; Salvato Trigo; António Vasconcelos Lourenço.
18.00h: Apresentação do livro Ética e Política na Obra de Agustina Bessa-Luís, edição da Fundação Eng.º António de Almeida, apresentado por Maria Luísa Malato.
18.45h: Encerramento da Homenagem, por Fernando Aguiar-Branco.

 
04 – Mestre Lima de Freitas recordado 20 anos depois da sua morte.
Divulgação.

Na próxima 4ª feira, dia 24 de Outubro, às 21.30h, a Casa Veva de Lima promove a palestra ”O pintor José Lima de Freitas”, por João Cruz Alves.

 

No passado dia 5 de Outubro, completaram-se 20 anos depois da morte de Mestre Lima de Freitas que, como referido por Alfredo Magalhães Ramalho, foi um grande pintor e desenhista contemporâneo, nos anos 40 começou por fazer parte da escola neorrealista ; mas depois, como homem inteligente e moderno que era, evoluiu no sentido das vias surrealista e abstracta, tão características da sua época - embora sempre com distanciamento crítico, pondo em causa as propostas mais fundamentalistas e académicas. Foi isso que lhe conferiu uma individualidade absolutamente específica, um toque pessoal que tornou inconfundível tudo o que fazia.

Além de ter sido um ensaísta e divulgador muito profícuo, uma das facetas da sua actividade que o tornaram mais conhecido, foi a sua vertente de ilustrador; não afirmo, porque não sei - mas suspeito que o estudo mais aprofundado de clássicos como “Os Lusíadas”, a que a proposta de ilustração naturalmente obrigou, o levou a reflectir sobre o substracto filosófico da História de Portugal, o papel e a missão que o nosso especialíssimo país assumiu na caminhada da Europa e da Humanidade. Independentemente de, do ponto de vista estritamente artístico, poder ser ou não uma das suas maiores obras, eu pessoalmente fico fascinado com a sua série de azulejos da gare do Rossio, em que conta a história do espírito português e das personagens em que ao longo da História se foi manifestando e encarnando, desde o místico Santo António a el-rei Dom Sebastião, o Encoberto, e ao Padre António Vieira e seus ideais do Quinto Império.

 

Inscrição por gravador ou de preferência email: casavevadelima@sapo.pt, de dia 19 a 22 de Outubro.

 
05 Congresso Internacional "Virgínia Victorino na cena do tempo".
Memória.


Virgínia Victorino foi homenageada por investigadores oriundos de Portugal, Texas, Estados Unidos, França, Espanha e Itália num Congresso Internacional realizado em Alcobaça pela Câmara Municipal e pela ADEPA, sob a coordenação científica de Isabel Lousada e de Jorge Pereira de Sampaio (para mais informações, consultar a newsletter anterior no Sítio da Fundação António Quadros
http://www.fundacaoantonioquadros.pt/newsletter/newsletter-preview.php?id=172&s=8674&m=bWFmYWxkYWZlcnJvLmZhcUBnbWFpbC5jb20=).


Partilhamos aqui algumas imagens, memória dos dias (21 e 22 de Setembro últimos) passados em Alcobaça em que os congressistas, além de presenteados com uma peça de cerâmica portuguesa, tiveram ocasião de visitar a cidade, os Mosteiros de Alcobaça e de Santa Maria de Coz, entender o artesanato e a doçaria da região, almoçar e jantar em restaurantes da cidade, assistir à apresentação do livro "Virgínia Victorino: Antologia Poética", prefaciado por António Carlos Cortez. e assistir a "Uma Soirée com Virgínia Victorino", espectáculo nocturno realizado no Cine-Teatro de Alcobaça. A estadia terminou com uma noite no carismático CAFÉ TERTÚLIA onde à volta de uma mesa plena de iguarias, se discutiu e trocou ideias e factos sobre Virgínia Victorino e se apreciou fotografias, escultura, obras literárias e documentos da poetisa.


O Livro de Actas do Congresso será publicado antes do fim do ano.


  


Reportagem fotográfica de Madalena Ferreira Jordão

Legendas

01 – Imagem do Congresso.
02 – Mosteiro de Alcobaça.
03 – Jorge Pereira de Sampaio (coordenador do congresso) e José Carlos Seabra Pereira (Virgínia Victorino e o Neo-Romantismo epocal).
04 - Isabel Lousada (coordenadora científica do congresso) e Martina Matozzi (Os percursos de literatura de viagem: Virgínia Victorino por França, Itália e Tunísia na década de 1920).
05 – Rui Rasquilho (Marrocos, tempos e modos: Virgínia Victorino em Marrocos) e Fernando Barroso ("Aqui estou, minha terra bem-amada" Virgínia Victorino e Alcobaça, apontamentos de História Local, Alcobaça).
06 – Sara Barbosa (Artes de amar no feminino – em torno do sucesso de Namorados, 1921) e Júlia Lello (A escritora e o seu duplo: Virgínia Victorino e o discurso teatral).
07 – Inês Borges (Virgínia Victorino e Ana de Gonta Colaço. A Poética na "Pensão dos Remexidos"), Mafalda Ferro (Virgínia Victorino e Fernanda de Castro, uma amizade para além do tempo), Jorge Pereira de Sampaio (moderador), Joana d´Oliva Monteiro/Emília Ferreira (Virgínia Victorino, Medina, Almada, Malta, Adelaide Lima Cruz, Teixeira Lopes e outros).
08 - Inês Borges (Virgínia Victorino e Ana de Gonta Colaço. A Poética na "Pensão dos Remexidos"), Mafalda Ferro (Virgínia Victorino e Fernanda de Castro, uma amizade para além do tempo). Leitura de excertos das memórias de Fernanda de Castro, por Isabel Lousada.
09 - Paulo Guinote (Conformismo ou rutura? Mulheres escritoras no primeiro terço do século XX), António Carlos Cortês (Sondagem à Poesia de Virgínia Victorino: uma questão de forma); Isabel Morão (moderadora) e Fernando Curopos (Virgínia Victorino e o armário português).
10 - Angela Laguardia (Virgínia Victorino: a presença da poesia e do teatro na imprensa do Brasil), Martina Mattozzi (moderadora), Holley Waughn (Virgínia Victorino Revisitada).
11 – Isabel Lousada (organizadora) e José Guilherme Victorino (sobrinho-neto de Virgínia Victorino).

 
06 LIVRARIA.
Promoção.

A Fundação disponibiliza para venda, em promoção especial até 14 de Novembro de 2018:

 
Título: Ao Fim da Memória I. Memórias: 1906-1939.
Autoria: Fernanda de Castro. 
Edição - Obras completas de Fernanda de Castro. Lisboa: Edição Círculo de Leitores, 2006.

PVP até 14 de Novembro de 2018: 15,00€.
PVP a partir de 14 de Novembro de 2018: 20,00€.



 
 
     
 
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