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Newsletter Nº 144 / 14 de Fevereiro de 2019
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros

ÍNDICE

 

01 – Afonso Botelho: Evocação no centenário do seu nascimento, por Mafalda Ferro.

02 – Afonso Botelho para António Quadros: Dedicatórias.

03 – Afonso Botelho: Obra literária. Levantamento bibliográfico, por Mafalda Ferro.

04 – Afonso Botelho: Encontros e Tertúlias. Excertos.

05 – Prémio António Quadros 2019.

06 – Exposições do Museu Nacional do Teatro e da Dança. Divulgação.

07 – Cooperativa Terra Chã – Desenvolvimento local Artesanato e Serviços: acções de formação. Divulgação.

08 Livraria António Quadros, promoção do mês: Obras de Afonso Botelho aqui referidas.

 

EDITORIAL
por Mafalda Ferro


Lembro Afonso Botelho, sereno, um ocadinho triste mas sempre com um sorriso simpático e um olhar cheio de ternura.
Com o passar do tempo, fui percebendo que era também muito inteligente e amigo do meu pai-
A presente newsletter, publicada no mês e ano do seu nascimento, 100 anos depois, é-lhe dedicada na esperança de, modestamente, contribuir para um melhor conhecimento do Homem e da sua Obra.
 


Joaquim Pinto da Silva proferiu ontem na Biblioteca Real de Bruxelas a conferência «La "Politique de l'Esprit" de António Ferro et le "Instituto de Cultura Portuguesa" - Bruxelles (1938/1941)».
Sobre esta comunicação, voltaremos a falar na próxima newsletter.


Confraria Cultural Brasil Portugal, sediada em Divinópolis, Brasil, completou este ano 10 anos. Sob a direcção de Fátima Quadros, a Confraria organiza frequentemente homenagens e outras iniciativas que dão a conhecer os seus padrinhos: Machado de Assis e Fernanda de Castro.



 
01 AFONSO BOTELHO: EVOCAÇÃO NO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO,
por Mafalda Ferro.

Mergulhando nos arquivos e na biblioteca da Fundação fui encontrando vestígios da sua presença, do seu trabalho, dos muitos projectos que partilhou com António Quadros; fui-os juntando, sem principio nem fim, tentando dar-lhes apenas alguma ordem de forma a cumprir uma vontade, um dever que não é apenas meu mas sim de todos nós, o de o lembrar e de lhe prestar merecida homenagem, na esperança de que, quem mais sabedor que eu, melhor o faça:


Em 1945, Afonso Botelho funda com António Seabra e Gastão da Cunha Ferreira o Centro Nacional de Cultura (CNC) que no seu Sítio refere O Centro Nacional de Cultura é fruto do entusiasmo de um grupo de jovens que, há sete décadas, quando a guerra terminava na Europa, decidiram lançar uma associação que cuidasse da cultura como realidade viva. Havia que ligar património cultural, língua portuguesa, outras línguas, literatura, artes, tradições e modernidade […].


Em 1946 (16 de Junho), segundo Programa da Casa da Comédia: Teatro do Ginásio, realização do CNC, Afonso Botelho interpreta com Margarida Pereira de Carvalho, Ana Maria Perestrelo Carvalho, Maria José Meneres de Castro, Raul Feio, Rui Cinatti, João Barata Galvão, José Maria Salema, João Feio Bravo, Vasco Futscher Pereira e Gastão da Cunha Ferreira «A caixa de Pandora – Capricho Teatral», prólogo e autoria de Fernando Amado Filho, cenografia e figurinos de António Dacosta, caracterização de Júlio de Sousa.


Em 1950, Afonso Botelho licencia-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa depois de ter sido aluno de Leonardo Coimbra no liceu e de ter frequentado as Faculdades de Direito de Coimbra e de Lisboa.


Em 1957, no ano do centenário do nascimento de Sampaio Bruno, pensador com quem se identifica profundamente, António Quadros toma a iniciativa de lançar juntamente com Afonso Botelho e Orlando Vitorino o "Movimento de Cultura Portuguesa" e de fundar o «57 - folha independente de cultura» de que dirige os 11 números publicados entre 1957 e 1962; Botelho é também redactor e editor.


Em Junho de 1977, Afonso Botelho cria e dirige com Orlando Vitorino a revista «Escola Formal» de que se publicaram apenas seis números durante o seu tempo de existência, até Junho de 1978.

                                

Foto em cima, à esquerda: Almoço de homenagem a Álvaro Ribeiro com o grupo da «Filosofia Portuguesa», dia 17 de Janeiro de 1981: José Manarte, Luís Furtado Guerra, Pinharanda Gomes, Luís Espírito Santo, Afonso Botelho, António Quadros, Vasco da Gama Rodrigues, Álvaro Ribeiro, Orlando Vitorino, António Braz Teixeira, João Bigotte Chorão, Abel Lacerda Botelho, Francisco da Cunha Leão, Francisco Moraes Sarmento.

Foto em cima, à direita: Luís Francisco Rebelo, David Mourão Ferreira, António Quadros, Bernardo Santareno e, à frente, Afonso Botelho.


Em 1981 e 1982, Afonso Botelho dirige com Lima de Freitas a revista «Cultura Portuguesa».


Em 1982, Afonso Botelho assume a direcção do Teatro Nacional D. Maria II tendo levado à cena, entre muitas outras, algumas peças de sua autoria.

Na rúbrica “Pessoal” publicada n'“O Tempo” em 1982, António Quadros, em artigo sobre António Braz Teixeira, Lima de Freitas e Afonso Botelho, escreve:


Afonso Botelho é um pensador de singular e profunda obra. A filosofia da saudade, a obra de D. Duarte e os Painéis de Nuno Gonçalves, o Drama universitário, a função e a missão do escritor, mereceram-lhe estudos hoje de indispensável consulta.

Mas é também um ficcionista e um contista, em que a fina observação psicológica se alia a um humor agudo e critico. Recordemos A Intriga, Meia Hora de Espera ou essa sátira mordente, Como o Sr. Jacob enganou o Socialismo.

E é um dramaturgo, que já viu representada, precisamente no Teatro Nacional, pela Companhia Amélia Rey Colaço Robles Monteiro, com Varela Silva no protagonista, a sua peça tão desconcertante e original, O Hábito de Morrer.

E não esquecemos que foi um dos fundadores da Casa da Comédia (com Fernando Amado, Almada, António da Costa ou Cinatti) e do Teatro do Nosso Tempo (com Jacinto Ramos), além de ter colaborado com Orlando Vitorino no Teatro d'Arte de Lisboa.

Enfim, temos hoje no Nacional uma Direcção com pergaminhos e conhecedora (por autoridade fundada em obra realizada e publicada) de toda a problemática do teatro em Portugal.

Daqui lhe dirigimos os nossos votos: que o teatro português tenha asas para voar, pelo estímulo à sua encenação, pela descoberta de valores novos e pela oportunidade dada a tanto, que na nossa dramaturgia de ontem e de hoje, ainda é reconhecido, está representado, ou é mesmo inédito. Um Teatro Nacional tem que ser (assim o criou Garrett) essencialmente um Teatro para a dramaturgia portuguesa.


Mesa-redonda “Leonardo Coimbra e a Filosofia Portuguesa”, comemorações do centenário do filósofo, Porto, Fundação Eng.º António de Almeida, 12 de Abril de 1983:  Fernando Sylvan, António Telmo, Joel Serrão, José Augusto Seabra, António Quadros, Afonso Botelho e António Braz Teixeira. 
[Foto Arquivo particular de Paulo Samuel]


Em 1986, Afonso Botelho publica no n.º 2 da revista portuguesa de filosofia «NOMOS» um texto sobre Fernando Pessoa.

Em Julho de
1992, Afonso Botelho funda com António Quadros, Miguel Reale, António Paim, Francisco da Gama Caeiro, José Esteves Pereira, António Braz Teixeira, Pinharanda Gomes, Paul Mercadante, Ana Maria Moog Rodrigues, Constança Marcondes César, Eduardo Abranches de Soveral, Alexandre Fradique Morujão, entre outros, o Instituto de Filosofia Luso-Brasileira que lhe viria a dedicar em 1997 um colóquio «O Pensamento e a Obra de Afonso Botelho» cujas actas seriam publicadas em 2005.

Em 1992, António Quadros dedica a sua obra Memória das Origens, Saudades do Futuro "Aos queridos amigos e companheiros de jornada Afonso Botelho, Ariano Suassuna e Lima de Freitas"


Entre 1993, e até 1997, Afonso Botelho assume a presidência do Círculo de Eça de Queiroz (fundado em 1940 por António Ferro (primeiro presidente, até 1950).


Ao longo da vida, Afonso Botelho colabora em inúmeras publicações periódicas como «Cidade Nova», Acto, Espiral, 57, Ensaio, Leonardo, entre outras.


Leia
 AQUI a ficha histórica do «57», preparada por Álvaro Costa de Matos-


Continuando a servir-me do excelente trabalho da Hemeroteca Digital de Lisboa, sugiro a leitura de dois dos muitos textos assinados por Botelho no «57».

- AQUI, no n.º 1 do «57», publicado em Maio de 1957, na página 16, O Enigma dos Painéis.

- AQUI, no n.º 2 do «57», publicado em Agosto de 1957, na página 16, O Existencialismo e a Libertação do Ensino.


Em 2007, no âmbito dos 150 anos da Filosofia Portuguesa, a Câmara Municipal de Sesimbra publicou Palavras que fazem ver: 57 livros para a História da Filosofia Portuguesa
Nesta obra coordenada por Guilhermina Ruivo, Maria José Albuquerque e Pedro Martins, pode ler-se, abrindo o primeiro parágrafo do capítulo 7 «A Filosofia Portuguesa Hoje»: Publicadas nas duas últimas décadas do século passado, são já tardias obras de António Quadros (Portugal, razão e mistério) e Afonso Botelho (Teoria do amor e da morte), por fundamentais, igualmente tardia é a eclosão da bibliografia de Dalila Pereira da Costa […].

 
 02 – AFONSO BOTELHO PARA ANTÓNIO QUADROS. DEDICATÓRIAS,
por Mafalda Ferro


António Quadros conservava na sua biblioteca quase todas as obras de Botelho muito sublinhadas, anotadas, e com dedicatórias manuscritas do autor.


Publico apenas algumas:

- Ao António e à Pó, meus amigos de sempre, Afonso.

- Ao António Quadros, que também canta a saudade, com um abraço do Afonso Botelho.

- Ao António Quadros, além de Irmão na Filosofia Portuguesa, foi também pai desta edição. Um abraço do Afonso Botelho. [em Da Saudade ao Saudosismo]

- Ao António Quadros, companheiro dos bons e maus momentos que os movimentos doutrinários sempre […] e à Pó mais este testemunho de sincera amizade. Afonso [Botelho].

- Ao António Quadros, o primeiro da nossa geração que rasgou o véu da velha Universidade, confirmando mais uma vez a nossa amizade e afinidade espiritual. Lx. 5.7.55. Afonso Botelho.

- Ao António, ao amigo e companheiro de pensamento em realização e de defesa da verdadeira Pátria, 31/12/65. Afonso Botelho.

- Ao António, com um abraço de já longa e fiel amizade, Afonso.

- Ao António Quadros, na maturidade da nossa estima e companhia espiritual, Afonso.

                                  
 
03 – AFONSO BOTELHO: OBRA LITERÁRIA. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO,
por Mafalda Ferro.

 

Obra literária de Afonso Botelho, com certeza, muito incompleta mas que fui construindo de acordo com elementos na sua maioria preservados na Fundação António Quadros: 

Bibliografia activa:

1949 - O Poder Espiritual da Universidade (separata);

1951 - "Andar Dereito" (separata);

1951 - D. Duarte e a Fenomenologia da Saudade (separata);

1952 – Renunciar (separata);

1953 - El Integralismo Portugués;

1955 - O Drama do Universitário;

1956 - Anais do Congresso Internacional de Filosofia de São Paulo (separata);

1957 - Estética e Enigmática dos Painéis;

1958 - A Intriga. Contos;

1959 - Meia Hora de Espera;

1960 - Saudosismo como Movimento (separata);

1964 - O Hábito de Morrer: peça em 3 actos;

1965 - O Toiro Celeste Passou. Novela;

1965 – A situação pedagógica e a idéia da morte (ensaio publicado em Espiral n.º 8/9;

1967 - Situação Cultural do Escritor;

1972 - Uma teoria da imaginação (em «A ILHA - Suplemento do “Jornal da Madeira”»

1978 - Como o sr. Jacob enganou o socialismo;

1978 - Natal;

1979 - Origem e actualidade do civismo;

1984 - Monarquia, poder assumido (separata);

1985 - O Precursor da Teoria (separata);

1986 - Filosofia da Saudade (com António Braz Teixeira);

[1988] - O Saudosismo como Diálogo Filosófico (separata);

1989 - Ensaios de Estética Portuguesa: Ecce Homo, painéis, Tomar;

1989 - Morte essencial e morte existencial em Leonardo Coimbra (separata);

1990 - Da Saudade ao Saudosismo;

1990 - O Poder Real;

1991 - Actualidade de Dom Duarte (separata);

1991 – D. Duarte;

1991 - Perspectiva Teórica sobre os Descobrimentos;

1993 - Três Mestres do Conhecimento;

1996 - Teoria do Amor e da Morte;

1997 - Saudade, regresso à origem;

2005 - As Donas chamam; A Família Imaginária; A morte em férias (edição póstuma);

[s.d.] - O Espírito Crítico e a História dos Descobrimentos: a propósito duma nota;

[s.d.] - Valori Umani e Progresso, Oggi. Atti del II Congresso Internazionale Degli Scrittori Cristiani.

Bibliografia passiva:

2005 - O Pensamento e a Obra de Afonso Botelho.

2018 - Cartas de Afonso Botelho para António Telmo publicadas em Sobre a Saudade – V Colóquio Luso-Galaico.

 
04 – ENCONTROS E TERTÚLIAS.
Excertos.


Por iniciativa de Afonso Botelho, os encontros do Dia de Reis tornaram-se proverbiais entre os membros do grupo da Filosofia Portuguesa. O conviva a quem saísse a fava do bolo era incumbido de falar sobre o tema no ano seguinte. Por esse motivo, temos hoje textos de Afonso Botelho, Pinharanda Gomes, José Marinho e Álvaro Ribeiro dedicados à simbólica dos Reis.

Nota de Pedro Martins em António Quadros e António Telmo: epistolário e estudos complementares. 

Depois da morte de Botelho, estes encontros passaram a realizar-se em casa de António Braz Teixeira.


A propósito de António Telmo, António Quadros escreveu em texto publicado inicialmente n'«O Setubalense» de 13.02.1991 que foi de novo publicado em António Quadros e António Telmo: epistolário e estudos complementares, 2015:

Conheci-o há pelo menos quarenta anos na «Universidade» da Filosofia Portuguesa, como ele atraído pelo magistério marginal de Álvaro Ribeiro e José Marinho, discípulos de Leonardo Coimbra, para quem a filosofia não era um modo de vida, mas um modo de ser…Essa «Universidade» informal teve como sedes, primeiro o Café Palladium, onde ainda apareciam às vezes o Casais Monteiro, o Jorge de Sena, o Eudoro de Sousa, o José Blanc de Portugal, o António Banha de Andrade, o Eduardo Salgueiro ou o Domingos Monteiro, depois a Brasileira do Rossio, onde assentou arraial durante os anos em que nós lançámos com entusiasmo e espírito de desafio o Acto, o 57, a Espiral, anos em que aqueles nossos mestres saudosos publicaram, o primeiro A Arte de Filosofar (em 1955) e A Razão Animada (em 1957), o segundo a Teoria do Ser e da Verdade (em 1961). Mais tarde, outros cafés tomaram o lugar daqueles, o Colonial na Almirante Reis ou o Estrelas Brilhantes em Campo de Ourique…

Nesses cafés, nossos jardins de Akademos, nos juntávamos António Telmo e o seu irmão Orlando Vitorino,
Afonso Botelho, Fernando Sylvan, Jorge Preto, Luís Espírito Santo, Luís Furtado, um pouco mais tarde Pinharanda Gomes, António Braz Teixeira, Romeu de Melo, Joaquim Braga, além de outros infelizmente já desaparecidos, como Francisco da Cunha Leão, Amorim de Carvalho, Luís Zuzarte, Francisco Sottomayor, Fernando Morgado, Alexandre Coelho ou Rui Vitorino, irmão de António Telmo e Orlando Vitorino, todos então rapazes que, fascinados, pela primeira vez deparavam com uma filosofia viva, não escolar.

Grupo da «Filosofia Portuguesa» no restaurante Castanheira em jantar organizado por Dias de Magalhães. “Discípulos de Leonardo Coimbra e discípulos dos seus discípulos”: 
Na 1.ª Fila: Sant'Anna Dionísio, Padre Dias de Magalhães, Agostinho da Silva, Maria Violante Moreira, João Seabra Botelho, José Marinho.
Na 2.ª Fila: Pinharanda Gomes, Eduardo Salgueiro, António Quadros, Francisco Sottomayor, Álvaro Ribeiro, Afonso Botelho, António Alvim, Amândio César, Francisco e Maria Leonor da Cunha Leão, Augusto Saraiva, Vasco da Gama Rodrigues e três amigos de Agostinho da Silva.

 
05 – PRÉMIO ANTÓNIO QUADROS 2019.
Divulgação

Está escolhida a temática para a 9.ª edição do Prémio António Quadros, a entregar em 2019:

O EMPREENDEDORISMO social ou/e cultural.


É intenção da Fundação António Quadros premiar em 2019 uma personalidade portuguesa de reconhecido mérito que se tenha destacado enquanto empreendedora cultural ou/e social, vertentes em que os principais mentores da Fundação, também eles, se destacaram – António Ferro a quem chamaram o poeta de acção, Fernanda de Castro fundadora dos Parques Infantis e António Quadros cuja escola, o IADE, celebra este ano 50 ANOS.

A presidência do júri será este ano assumida por Francisco d'Orey Manoel que constituirá com Mafalda Ferro a equipa de coordenação.
Depois de convidados pelo presidente do júri. os  jurados estão em fase de deliberação.

Para outros pormenores. consulta do regulamento, informação sobre a constituição do júri, visite o Sítio da Fundação António Quadros, a partir do dia 1 de Março-.


O Prémio António Quadros foi entregue pela primeira vez em 2011 e, desde então, tem galardoado todos os anos, personalidades que se destacaram em diferentes temáticas (Filosofia, Poesia, Romance, Literatura Infanto-Juvenil, Imprensa, Teatro, Fotografia, Turismo).


Os premiados têm recebido o «Troféu Vida» concebido pela escultora Cristina Rocha Leiria em 2011 (na imagem, com Mafalda Ferro).



 
06 – EXPOSIÇÕES DO MUSEU NACIONAL DO TEATRO E DA DANÇA.
Divulgação.


Vale a pena visitar as exposições do Museu Nacional do Teatro e da Dança no Sítio do Património, das quais se salienta:

- 1920 – 1930 Corpos modernos do palco. Retratos de actores portugueses por Silva Nogueira, AQUI.

- O Modernismo em Palco. Desenhos de António Soares para teatro e dança, AQUI.

As magníficas fantasias do Ballet Verde-Gaio. Verde-Gaio, a primeira companhia de dança pública portuguesa em poucas palavras, AQUI.

 - Marionetas magníficas: O Retábulo de "Dom Quixote de la Mancha", AQUI.

Portugal: Arte e Património. Descubra Portugal através dos seus museus, palácios e monumentos, AQUI.


A Fotografia de Francis aqui reproduzida com dedicatória manuscrita para António Ferro: Ao António Ferro, reconhecidamente Francis, Fevereiro de 1930 pertence ao acervo da Fundação António Quadros. Autoria: Silva Nogueira.

 
07 – COOPERATIVA TERRA CHÃ – DESENVOLVIMENTO LOCAL ARTESANATO E SERVIÇOS: ACÇÕES DE FORMAÇÃO. 
Divulgação.

 

A Cooperativa “Terra Chã” surge na sequência de um processo de desenvolvimento local na aldeia de Chãos que se iniciou em 1984, com a criação da associação Rancho Folclórico de Chãos (RFC), através da qual se foi criando um saber fazer e uma capacidade de reflexão sobre a realidade dos territórios em espaço rural, nomeadamente para os desafios que se colocavam perante o declínio da agricultura como actividade estruturante.

Foram-se desenvolvendo diversas acções de formação, realizando muito trabalho de intercâmbio com outras organizações nacionais e comunitárias e o envolvimento e participação de todos na avaliação e planeamento dos planos de actividades. Esta dinâmica levou à construção do Centro Cultural de Chãos (entre 1996 e 2001), fruto de uma necessidade que os jovens da Associação sentiram, dado precisarem de um local para dinamizar as actividades.


Divulgamos duas das mais recentes acções de formação promovidas por esta Cooperativa, ambas com inscrição gratuita e duração de 25h, 
Nível: QNQ 2, subsídio de alimentação.

Formadora
: Estela Maria de Abreu Ribeiro de Melo. 

Inscrições: Lg. do Centro Cultural de Chãos 2040 - 018 Rio Maior, Telf 966 000 601 (Catarina Abreu).
Email
tecelagem@cooperativaterracha.pt


Técnicas de tingimento de fibras têxteis

Datas: 15 de Fevereiro de 2019 a 23 de Fevereiro de 2019.

Plano Curricular: UF0218 - Técnicas de tingimento de fibras têxteis.


Matérias e utensílios de tapeçaria artesanal

Datas:1 de Março de 2019 a 9 de Março de 2019.

Plano Curricular: UF0216 - Matérias e utensílios de tapeçaria artesanal.

 

08 LIVRARIA ANTÓNIO QUADROS
Promoção do Mês: As obras de Afonso Botelho aqui referidas (número limitado de exemplares):


Título: "Andar Dereito".
Edição – Braga: Faculdade de Filosofia, 1951. Separata da "Revista Portuguesa de Filosofia", tomo VII, fasc. III.
PVP até 14 de Março de 2019: 4€ - PVP a partir de 14 de Março de 2019: 5€.


Título:
Morte essencial e morte existencial em Leonardo Coimbra.
Edição – Separata de "O Pensamento Filosófico de Leonardo Coimbra". Lisboa, 1989.
PVP até 14 de Março de 2019: 4€ - PVP a partir de 14 de Março de 2019: 5€.


Título:
O Poder Espiritual da Universidade.
Edição – Coimbra: Separata da revista "Cidade Nova", 1949.
PVP até 14 de Março de 2019: 4€ - PVP a partir de 14 de Março de 2019: 5€.


Título:
O precursor da teoria.
Edição – Lisboa: Instituto Amaro da Costa, 1985. Separata do livro "Leonardo Coimbra, filósofo do Real e do Ideal".
PVP até 14 de Março de 2019: 4€ - PVP a partir de 14 de Março de 2019: 5€.


Título:
Valori Umani e Progresso, Oggi.
Edição – Roma: Centro Internazionale di Studi e di Relazioni Culturali, s.d.
PVP até 14 de Março de 2019: 4€ - PVP a partir de 14 de Março de 2019: 5€.


Título:
O Toiro Celeste Passou (2.ª edição).
Edição – Lisboa: Teoremas de Filosofia, 1972.
PVP até 14 de Março de 2019: 6€ - PVP a partir de 14 de Março de 2019: 8€.


Título:
Perspectiva teórica sobre os Descobrimentos.
Edição – Lisboa: Edições Leonardo, 1991.
PVP até 14 de Março de 2019: 6€ - PVP a partir de 14 de Março de 2019: 8€.


Título:
Situação Cultural do Escritor.
Edição – Lisboa: Edição do autor, 1967.
PVP até 14 de Março de 2019: 6€ - PVP a partir de 14 de Março de 2019: 8€. 

 
 
     
 
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