clique aqui se não conseguir visualizar correctamente esta newsletter
Newsletter Nº 152 / 14 de Setembro de 2019
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros

ÍNDICE

01  Revista Atlântico, agora em formato digital, iniciativa da Hemeroteca Municipal de Lisboa, com o apoio da Fundação António Quadros, por João Oliveira.

02  Inês Guerreiro, também na Revista Atlântico, por Mafalda Ferro.

03 Exposição "sarah affonso: os dias das pequenas coisas". Divulgação.

04  Leitão de Barros, a biografia roubada, de Joana Leitão de Barros e Ana Mantero. Divulgação.

05  Tertúlias da Cultura, por José Almeida.

06  Uma memória de saudade, por José Almeida.

07 – Isaura Morais suspende mandato de Presidente da Câmara. Comunicado da Câmara Municipal de Rio Maior.

08  Livraria António Quadros, promoção do mês: Revista Atlântico.

 

EDITORIAL,
por Mafalda Ferro

 

É já com grande saudade que nos despedimos de Isaura Morais enquanto presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, entidade que, sob a sua gestão, generosamente acolheu e desde 2013 tem apoiado a Fundação António Quadros.

Acredito que a ligação que se criou e desenvolveu durante os últimos seis anos nos acompanhará para sempre.

Desejando que o novo caminho que vai percorrer em prol do nosso país não seja muito difícil e lhe traga a felicidade e o sucesso que merece, espero que nunca mude, que conserve a simplicidade, o sorriso, a bondade e as qualidades de trabalho que a caracterizam.

A Universidade de Aveiro e a Fundação António Quadros, com o apoio da Câmara Municipal de Rio Maior / Biblioteca Laureano Santos, inauguram no próximo dia 9 de Outubro, às 16h, a exposição «Acervos em diálogo: Frederico e Elvira de Freitas, António Ferro, Fernanda de Castro e António Quadros» que demonstra a actividade de dois maestros, pai e filha, Frederico e Elvira de Freitas e a relação de ambos com a família Ferro, continuada pelas Instituições que, hoje, detêm os seus espólios: Fundação António Quadros e Universidade de Aveiro. Aliás, no mesmo dia da exposição, será publicamente assinado um protocolo de cooperação entre estas Instituições.
A cooperação entre a Fundação e a Universidade esteve na origem de uma interessante publicação, estudo de Helena Marinha com o apoio da Fundação sobre poemas de António Quadros musicados por Frederico de Freitas.

A sessão contará ainda com intervenções de representantes da Fundação António Quadros, da Universidade de Aveiro e da Câmara Municipal de Rio Maior e, também, com um apontamento musical associado à actividade das duas famílias.

Segundo os registos existentes, o início da actividade da Mina do Espadanal data de 1915, sendo que esta aumenta substancialmente durante a 2.ª guerra mundial quando, face às graves carências de combustível, passa a beneficiar de investimentos públicos utilizados na construção de estruturas apropriadas.

A mina funciona em pleno durante a primeira metade do século XX, período em que Rio Maior recebe grande número de mineiros vindos de outras regiões portuguesas, chegando a criar postos de trabalho para mais de 1500 muitos dos quais muitos se estabelecem definitivamente em Rio Maior dando origem a um aumento da população.

Hoje, face ao término da actividade, o edifício da fábrica há muito abandonado está em vias de ser reabilitado e aproveitado pela EICEL como centro cultural a iniciar como um Centro de Estudos da primitiva actividade mineira.

Com esse objectivo, em 2017, a Câmara Municipal cedeu à EICEL 1920 - Associação para a Defesa do Património Mineiro, Industrial e Arquitectónico um dos edifícios da desactivada mina do Espadanal para aí desenvolver a sua actividade.
A Direcção da EICEL1920 realiza no próximo dia 28 de Setembro de 2019 (sábado) na Biblioteca Municipal Laureano Santos em Rio Maior a sessão comemorativa dos 50 Anos do Encerramento da Mina do Espadanal, dedicada ao tema «Memórias e Musealização de Espaços Mineiros» e integrada na edição de 2019 das Jornadas Europeias do Património.

Programa:

15.00 – Sessão Comemorativa dos 50 Anos do Encerramento da Mina do Espadanal. Conferência pelo Prof. Doutor José Manuel Brandão. Memórias e Musealização de Espaços Mineiros.

15.45 – Assinatura de protocolos de doação de espólio para o Museu Mineiro.

16.00 – Apresentação do número 4 da 11.ª Série do jornal O Riomaiorense, dedicado ao Centro Histórico de Rio Maior.

Para mais informações: 914805004

A Biblioteca Nacional inaugura a 18 de Setembro próximo a exposição fotográfica organizada por Maria Barthez «Francisco Lage, de Braga a Lisboa – esteta e homem do seu tempo».
A exposição conta com o apoio da Biblioteca Nacional, da Câmara Municipal de Braga e da Secretaria da Presidência do Conselho de Ministros.
As fotografias expostas pertencem às colecções da Torre do Tombo, da Fundação António Quadros e da Fundação Calouste Gulbenkian.
A exposição estará patente até dia 13 de Outubro.

 

 

Pode consultar esta e todas as newsletters publicada pela Fundação em www.fundacaoantonioquadros.pt. 
 
01  REVISTA ATLÂNTICO, AGORA EM FORMATO DIGITAL, INICIATIVA DA HEMEROTECA MUNICIPAL DE LISBOA, COM O APOIO DA FUNDAÇÃO ANTÓNIO QUADROS, por João Oliveira.

 

Atlântico: revista luso-brasileira, foi a materialização do Acordo Cultural Luso-Brasileiro assinado em 4 de Setembro de 1941, no Palácio do Cacete, no Rio de Janeiro.

Os dois subscritores, António Ferro, pelo lado português, na condição de director do Secretariado de Propaganda Nacional, e Lourival Fontes, do lado brasileiro, na condição de director do Departamento de Imprensa e Propaganda, assumiram igualmente a direcção bicéfala desta revista, que pretendia reafirmar os pontos de contacto e de partilha entre os dois países. Ideia sintetizada no texto de abertura, assinado por Ferro, em que se lê: “Uma raça, duas nações, um mundo, eis a nossa legenda, a nossa bandeira!” ou, em termos operativos, “revelar o Portugal novo aos brasileiros” e “revelar o novo Brasil aos portugueses”, “para nos entendermos definitivamente, para nos respeitarmos, não devemos ter a preocupação de nos mostrarmos iguais mas diferentes”, mas numa “idêntica força criadora”. Na verdade, Atlântico acabaria por se abrir à contribuição de outras partes do mundo lusófono, e impressiona pela qualidade e eclectismo das colaborações (elencámos 240 nomes), quer do ponto de vista gráfico como literário, nas 3 secções que a compunham: ensaio, criação e crónica ou crítica de carácter musical, literário ou plástico.


A revista cumpriu 3 séries (1.ª, nova série e série 3), desde a Primavera de 1942 a Março de 1950, num total de 16 números, que ficam agora disponíveis na Hemeroteca Digital, AQUI, com ficha histórica de Helena Roldao.

Deixamos um agradecimento especial à Fundação António Quadros, na pessoa da sua presidente, Mafalda Ferro que, em nome dos herdeiros, muito gentilmente autorizou esta disponibilização digital.

 
02  INÊS GUERREIRO TAMBÉM NA REVISTA ATLÂNTICO,
por Mafalda Ferro.


A 3.ª série da revista Atlântico é ilustrada exclusivamente por Inês Guerreiro*, conjunto de retratos intitulados "Máscaras"; reproduzem-se aqui os de Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, José Osório de Oliveira, Sampaio Bruno, São Francisco e William Shakespeare.



Citando o investigador Francisco Almeida Dias em "Em Fernanda de Castro, Literatura e artes plásticas no português, feminino, plural.", tese orientada por Vítor Serrão em 2004, “
o talento artístico de Inês Guerreiro dividia-se entre a pintura, o desenho, as artes gráficas, os trabalhos oficinais, a cenografia. A delicada estética da sua obra enquadra-se na perfeição, na História de Arte, no chamado Segundo Modernismo Português e em cujo período se situa a parte mais importante da sua perfeição”.


A pintura de Inês Guerreiro, única discípula de Sarah Affonso, é qualificada por Fernanda de Castro na sua revista «Bem Viver» de “clara e luminosa como a sua alma”.


Inês Guerreiro participou durante três anos consecutivos (1944, 1945, 1946) nas exposições de Arte Moderna do SNI, década em que terá tido início a amizade que até ao fim da vida a uniu a Fernanda de Castro.


São de sua autoria, a capa e ilustrações de várias obras de Fernanda de Castro cujas chapas de zinco a Fundação António Quadros preserva, como por exemplo “A Princesa dos Sete Castelos”, “A Vida Maravilhosa das Plantas”, “Varinha de Condão”, “Fim-de-semana na Gorongosa”, “Mariazinha em África” e, ainda, alguns números da revista «Bem Viver».


Em Dezembro de 1964, Inês Guerreiro
retratou Fernanda de Castro (óleo sobre madeira). uma das mais icónicas obras expostas na Fundação António Quadros. São de sua autoria também retratos a carvão de António Quadros, Fernando Ferro, António Roquette Ferro, Mafalda Ferro (infelizmente desaparecido), entre muitos outros.


Fernanda de Castro costumava bordar sobre desenhos de Sarah Affonso e de Inês Guerreiro que também ilustrou o esboço de um álbum de bebé concebido e escrito por Fernanda de Castro.


Da imparável e criativa colaboração profissional entre as duas amigas, cita-se, ainda, a concepção por Inês Guerreiro de figurinos para o “Pássaro Azul”, grupo de bailado das crianças dos Parques Infantis de Fernanda de Castro, a decoração dos primeiros apartamentos de Vilamoura, a aquisição e gestão de um hotel de charme em Cascais, o Solar Dom Carlos.

Como referido por Fernanda de Castro nas suas Memórias, ”A Inês Guerreiro, pintora e também mulher dos sete ofícios, sabia coisas incríveis: desenhar móveis, escolher madeiras, fazer cubicagem das ditas (nunca percebi o que isto queria dizer) e o caso é que, ali n’A Colmeia, se fez o mobiliário completo para a Pousada de Santa Iria em Tomar. (Devo dizer que nunca tivemos reclamações.) Estas mobílias que se fizeram para Tomar eram cópias do século XVII e foi ela, Inês, que fez os marmoreados, os lacados e os esponjados de todos estes móveis. Devo também dizer que sabia dourar com folha de ouro e muitas outras coisas no mesmo género de que nunca soube sequer o nome.”


Infelizmente, não é impossível, neste espaço, fazer jus ao talento da multifacetada artista cujo nome já poucos lembram, apesar do seu inegável talento.

*Inês do Amparo Maracôto Guerreiro (Setúbal, 13 de Junho 1915 / Lisboa, 14 Julho de 1998) era filha de A. Cândido Guerreiro, proprietário da tipografia em Setúbal onde Fernanda de Castro mandou imprimir algumas das suas obras literárias das quais se salienta, em 1969, em edição da autora: "Fim-de-semana na Gorongosa. Romance de aventuras" com capa e ilustrações de Inês Guerreiro e, também, "Poesia I" e "Poesia II". 

 
03 EXPOSIÇÃO "SARAH AFFONSO: OS DIAS DAS PEQUENAS COISAS".
Divulgação.


Sob a curadoria de Maria de Aires Silveira e Emília Ferreira, o Museu do Chiado inaugurou ontem, dia 13 uma exposição
, patente até Março de 2020, sobre a obra de Sarah Affonso, na qual não podia faltar o retrato de Fernanda de Castro com seu filho António, pintado em 1928. O quadro pertence à colecção de arte da Fundação António Quadros.

A não perder.


 
04  LEITÃO DE BARROS, A BIOGRAFIA ROUBADA, DE JOANA LEITÃO DE BARROS E ANA MANTERO. Divulgação.


Margarida Acciaiuoli, José Manuel Fernandes e José Manuel Costa apresentaram ontem, dia 13 de Setembro, na Cinemateca Nacional em Lisboa, a obra «Leitão de Barros, a biografia roubada». A obra é o resu
ltado de sete anos de pesquisa de Joana Leitão de Barros e Ana Mantero, netas do realizador.

Em entrevista à Agência Lusa, Joana Leitão de Barros contou:
Tendo acesso a documentação guardada em caixas, na posse da família, percebeu que "sendo avô ou não sendo avô" escrever a biografia foi "muito irresistível". "Começamos a ouvir a voz dessa pessoa e a perceber o seu pensamento e a ter muitas surpresas e, a partir daí, é difícil de largar", admitiu.


José Leitão de Barros (1896-19679) é conhecido sobretudo pela faceta cinematográfica, pela ligação aos estúdios Tobis, ao modernismo, à transição do cinema mudo para o sonoro, às produções de grande escala, à experiência com a censura, mas foi também jornalista, escritor, pintor e um "propagandista" do Estado Novo.


Esta biografia não tem qualquer objectivo de escamotear ou justificar a vida do avô e as relações de proximidade com diversas figuras da política da altura, em particular com António Ferro, director do Secretariado da Propaganda Nacional, e com o ditador António de Oliveira Salazar.

Nas mais de 300 páginas da biografia, as duas autoras recordam as desventuras e os projectos do cinema, de "Maria do Mar" (1930) - considerado um dos clássicos do cinema mudo português - a "Camões" (1946), estreado no primeiro festival de Cannes, sem esquecer a recusa em fazer "A revolução de Maio" (1937), entregue a António Lopes Ribeiro, e que foi um dos filmes de propaganda da ideologia salazarista.

Joana espera que esta biografia dê a conhecer o realizador, "que estava tão visto como uma figura secundária", e que suscite mais interesse por parte de investigadores e historiadores para a primeira metade do século XX e para o cinema português.


A autora explicou que a família tem disponibilizado o espólio para consulta, mas está em processo um acordo de doação com uma instituição para que possa ser preservado e consultado de forma sistemática.
"Leitão de Barros - A biografia roubada" terá nova apresentação a 22 de Outubro - data de aniversário do cineasta - no Teatro Municipal São Luiz, também na capital, que foi palco das rodagens de "Maria do Mar".

 
05  TERTÚLIAS DA CULTURA,
por José Almeida


Após um breve interregno estival, as Tertúlias de Cultura Portuguesa regressam à cidade do Porto no dia 28 de Setembro, às 14.30, no Palacete dos Viscondes de Balsemão.


O arquitecto Rui Lacerda e o ensaísta Rodrigo Sobral Cunha serão os oradores num encontro evocativo de personalidades como Aarão de Lacerda, Lúcio Pinheiro dos Santos e Sant’Anna Dionísio.


Como sempre, a entrada será livre, pelo que agradecemos todo o apoio dispensado na divulgação deste evento.

 
06 – UMA MEMÓRIA DE SAUDADE,
por José Almeida

Assim que recebi a pesarosa notícia da morte de Pinharanda Gomes, um pensamento assaltou de imediato a minha mente: “Partiu o melhor de todos nós.”

Encontrava-me então na Polónia, próximo do Parque Natural de Pieniny, junto à fronteira com a Eslováquia. A dor de não poder estar presente na derradeira despedida de Pinharanda dilacerou-me o coração. Serviram-me de consolação as memórias dos nossos convívios, mas sobretudo o abraço sentido que me entregou da última vez que nos encontrámos, em Junho passado, na Fundação Engenheiro António de Almeida, aquando da apresentação do seu livro: “Leonardina”.

 

Ao longo dos últimos 15 ou 20 anos, os livros de Pinharanda Gomes guiaram-me através dos segredos da cultura portuguesa. Contudo, a verdadeira revelação aconteceu no dia em que tive, finalmente, o privilégio de o conhecer. Creio que o nosso primeiro encontro se terá dado na Universidade Católica do Porto, junto do auditório Amílcar Guerra, no encerramento de um colóquio sobre o movimento da Renascença Portuguesa. Mais do que o exacto local ou ocasião em que conheci Pinharanda Gomes, ficou-me gravada a sensação de ter conquistado a amizade de alguém que, para mim, era já mais do que um simples amigo. Era uma referência. Um Mestre. Aliás, foi sempre assim que me dirigi a ele tratando-o, reverentemente, por Mestre.

 

Sem ninguém para orientar as minhas primeiras buscas pelas razões e mistérios de Portugal e da nossa identidade, foi nos livros que encontrei o apoio necessário para trilhar o meu percurso. À cabeça dos autores que mais me auxiliaram, três nomes foram ganhando protagonismo e destaque: António Quadros, falecido ainda antes do meu despertar para a Filosofia Portuguesa e todas as suas ramificações no campo do conhecimento; Dalila Pereira da Costa, a quem, infelizmente, me foi negada a possibilidade de conhecer graças à má vontade da única pessoa que, naquela altura, nos poderia ter apresentado; e claro, Pinharanda Gomes, com quem tive o privilégio de contactar e tornar-me amigo. Conforme pude várias vezes afirmar em público, estes foram os meus grandes Mestres da portugalidade.

 

Entre as suas inúmeras qualidades, Pinharanda Gomes partilhava com figuras como Agostinho da Silva, ou os já citados António Quadros e Dalila Pereira da Costa, um raro atributo para os nossos dias, ou seja, uma capacidade inata de retirar o melhor de cada indivíduo. Indiferente à sua colossal superioridade perante os demais, Pinharanda perscrutava alma e o pensamento das pessoas, conduzindo-as, humildemente, aos seus caminhos, estimulando o pensamento e a criação. Este seu esforço era sobretudo notório em relação aos jovens, em quem depositava a esperança do futuro.

 

A minha dívida para com Pinharanda é imensa. Aliás, a dívida para com Pinharanda é geral. Todos nós, portugueses, lhe devemos imenso. A este homem teria bastado a publicação dos três volumes referentes às origens da automatização do pensamento português − “A Filosofia Hebraico-Portuguesa”, “Filosofia Arabico-Portuguesa” e “Patrologia Lusitana” −, para garantir o seu lugar entre os maiores do seu tempo. Porém, Pinharanda Gomes deixou-nos isso e muito mais.

 

À minha inocente pergunta sobre Pinharanda Gomes ter ou não filhos, alguém me respondeu: “Os filhos do Pinharanda somos todos nós.” Essa resposta ecoou em mim durante mais de uma década, acabando por transfigurar-se numa das mais belas e definidoras imagens sobre o último grande discípulo da escola de Leonardo Coimbra e do magistério de Álvaro Ribeiro.

Até sempre, velho Amigo! Até sempre, Mestre!

 
07 – ISAURA MORAIS SUSPENDE MANDATO DE PRESIDENTE DA CÂMARA.
Comunicado da Câmara Municipal de Rio Maior


A Câmara Municipal de Rio Maior aprovou no dia 23 de Agosto o pedido de suspensão de mandato, até 31 de Dezembro de 2019, de Isaura Morais, Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior.


Isaura Morais, sendo candidata por uma força política às próximas eleições legislativas, ficou sujeita ao disposto no art.º 9 da Lei 14/79, de 16 de Maio, que determina que “Desde a data da apresentação de candidaturas e até ao dia das eleições os candidatos que sejam presidentes de câmaras municipais ou que legalmente os substituam não podem exercer as respectivas funções.”, pelo que a sua suspensão de mandato até ao dia 6 de Outubro se faz por força desta disposição legal, sendo o restante tempo solicitado uma opção da própria.

 

Face a este impedimento, ascende ao cargo de Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior Filipe Santana Dias, até agora Vice-Presidente da autarquia, tendo igualmente tomado posse, como vereadora, Leonor Fragoso, que passou a ocupar o lugar que foi deixado em aberto pela suspensão de mandato de Isaura Morais.

 

08 – LIVRARIA ANTÓNIO QUADROS,
Promoção do Mês: ATLÂNTICO: Revista luso-brasileira, exemplares únicos:

 

ATLÂNTICO: Revista luso-brasileira, 1.ª série, n.º 4

Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa e Propaganda; Lisboa: SPN, 1943. Direcção de António Ferro e Amílcar Dutra de Menezes. Direcção artística de Manuel Lapa. Secretário da Redacção: José Osório de Oliveira.

PVP até 14 de Outubro de 2019: 15,00.

 

ATLÂNTICO: Revista luso-brasileira, 1.ª série, n.º 6.

Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa e Propaganda; Lisboa: SPN, 1945. Direcção de António Ferro e Amílcar Dutra de Menezes. Direcção artística de Manuel Lapa. Secretário da Redacção: José Osório de Oliveira.

PVP até 14 de Outubro de 2019: 15,00.

 

ATLÂNTICO: Revista luso-brasileira, nova série, n.º 3.

Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa e Propaganda; Lisboa: SPN, 1947. Direcção de António Ferro e Waldemar da Silveira. Direcção artística de Manuel Lapa. Secretário da Redacção: José Osório de Oliveira. Desenhos de Delemos e Stuart. Ilustrações de Tom, Estrela Faria e Jorge Barradas.

PVP até 14 de Outubro de 2019: 12,00.

 

ATLÂNTICO: Revista luso-brasileira, nova série, n.º 6.

Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa e Propaganda; Lisboa: SPN, 1948. Direcção de António Ferro e Amílcar Dutra de Menezes. Redactor: Orlando Vitorino. Secretário da Redacção: José Osório de Oliveira. Ilustrações de Maria Helena Vieira da Silva e Neves e Sousa.

PVP até 14 de Outubro de 2019: 12,00.

 
 
     
 
Apoios:
 
Por opção editorial, os textos da presente newsletter não seguem as regras do novo acordo ortográfico.

Para remover o seu e-mail da nossa base de dados, clique aqui.


Esta mensagem é enviada de acordo com a legislação sobre correio electrónico: Secção 301, parágrafo (A) (2) (C) Decreto S 1618, título terceiro aprovado pelo 105º. Congresso Base das Normativas Internacionais sobre o SPAM: um e-mail não poderá ser considerado SPAM quando inclui uma forma de ser removido.
 
desenvolvido por cubocreation.net