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Newsletter Nº 153 / 14 de Outubro de 2019
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros

ÍNDICE

01  Acervos em Diálogo: Frederico e Elvira de Freitas com António Quadros, Fernanda de Castro e António Ferro. Memória.

02  A Via Lusófona IV: Um Novo Horizonte para Portugal, de Renato Epifânio, por Nuno Pacheco.

03 Encontro sobre Moedas Sociais, por Júlio Ricardo, da Cooperativa Terra Chã.

04  FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos. Divulgação.

05  Exposição «Descobrir São Pedro do Sul», a chegar à Fundação António Quadros. Divulgação.

06  Livraria António Quadros, promoção do mês: Sabatina de Estudos da Obra de António Quadros. Contributo Bibliográfico.

 

EDITORIAL
por Mafalda Ferro

Em Memória...

PINHARANDA GOMES (16 de Julho de 1939 - 27 de Julho de 2019)

Concebida pelos seus amigos, admiradores e discípulos a celebração dos 80 anos de vida de Pinharanda Gomes estava agendada para 7 de Outubro. mas o grande Mestre da Filosofia Portuguesa, não esperou e partiu poucos dias depois do seu aniversário; a comemoração manteve-se com a certeza de que o seu espírito estaria presente inspirando cada um dos muitos testemunhos prestados sobre o extraordinário Ser Humano que foi e sobre a sua acção em prol do Pensamento, do Conhecimento, da Filosofia Portuguesa, da Cultura.
O Senhor Presidente da República, Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, presidiu à sessão, tendo-lhe atribuído a título póstumo o grau de Comendador da Ordem de Sant’Iago da Espada.

No passado dia 8 de Outubro, a Confraria Cultural Brasil-Portugal prestou homenagem a Fernanda de Castro, através da palestra “Fernanda de Castro na Semana de Arte Moderna de São Paulo”, na Biblioteca Ataliba Lago, em Divinópolis, Minas Gerais, Brasil.

A não perder:

 
Ciclo de conferências «Foto-histórias da História»: Leitão de Barros: Imagética marítima e fotogenia, por Filomena Serra. 

Leitão de Barros, Maria do Mar (1930). Créditos fotográficos Joana Leitão de Barros.

O potencial iconográfico dos tipos e costumes das comunidades marítimas serviram ao pintor, encenador e cineasta Leitão de Barros, nas décadas de 30 e 40, a uma estetização da política que vinha ao encontro da propaganda visual do Estado Novo. Utilizando o conceito de fotogenia, discutir-se-á o modo como nalguns álbuns fotográficos Leitão de Barros construiu em imagens um passado onde ficaria fixada uma mitologia marítima portuguesa.
Entrada livre. Dia 15 de Outubro, 17.30 | Sala Multimédia | Biblioteca Nacional.

Livraria António Quadros, Promoção do mês:
Sabatina de Estudos da Obra de António Quadros. Contributo Bibliográfico.

 

Pode consultar esta e todas as newsletters publicada pela Fundação em www.fundacaoantonioquadros.pt.
 
01 «ACERVOS EM DIÁLOGO: FREDERICO E ELVIRA DE FREITAS COM ANTÓNIO QUADROS, FERNANDA DE CASTRO E ANTÓNIO FERRO».
Memória.

 



Com o importante apoio da Câmara Municipal de Rio Maior, a Universidade de Aveiro e a Fundação António Quadros inauguraram no passado dia 9 a exposição 
Acervos em diálogo: Frederico e Elvira de Freitas com António Quadros, Fernanda de Castro e António Ferro. Tomaram da palavra Leonor Fragoso, Vereadora da Cultura de Rio Maior, Mafalda Ferro, Cristina Cortez, directora da Biblioteca da Universidade de Aveiro, Nery Borges e Helena Marinho, investigadores da mesma Universidade.

 

A Iniciativa resulta de uma colaboração entre duas Instituições cujos acervos por vezes se cruzam e completam como no caso dos espólios de Frederico e Elvira de Freitas (acervo da Universidade de Aveiro) e dos espólios de António Quadros e de seus pais, Fernanda de Castro e António Ferro (acervo da Fundação António Quadros).

É nosso objectivo dar seguimento à amizade e colaboração que, em vida, uniu estas personalidades, através de algumas iniciativas que têm o objectivo maior de divulgar e promover o estudo da vida e obra destas personalidades.


Ao longo de vários anos, os maestros Elvira e Frederico de Freitas e os intelectuais António Quadros, Fernanda de Castro e António Ferro, realizaram ou participaram em conjunto em diversos projectos culturais; por isso, q
uando, em 2012, Elvira de Freitas fez doação do espólio do seu pai Frederico de Freitas e, posteriormente, em 2016, os seus filhos Maria Frederica e Rafael o de sua mãe, à Universidade de Aveiro, podia-se já prever um diálogo entre estes dois acervos e os preservados na Fundação António Quadros.

 

A exposição, agora patente até 8 de Novembro, dá-nos a conhecer essencialmente a acção de Frederico de Freitas e a de sua filha Elvira de Freitas e regista também o muito que os uniu aos patronos da Fundação António Quadros. As acções que partilharam deram origem a diversos registos documentais bibliográficos e artísticos que se cruzam e completam e que são hoje procurados por investigadores e outros interessados.

 

A exposição documenta, também, algumas das acções que trabalharam em conjunto, nomeadamente:

 

  • A participação, em 1931, enquanto congressista, de Frederico de Freitas no V Congresso da Crítica Dramática, Literária e Musical, organizado por António Ferro;
  • as quadras, poemas, fados e marchas escritas por Fernanda de Castro e musicadas por Frederico de Freitas ou por sua filha Elvira pois, segundo a própria registou nas suas memórias, Frederico de Freitas passava duma sinfonia ou duma sonata para uma cantiga da rua com a mesma naturalidade, com o mesmo à-vontade, com que um grande poeta pode passar dum soneto perfeito para uma quadra popular;
  • a «Marcha às Vindimas» de Fernanda de Castro com música de Frederico de Freitas para o filme "As Pupilas do Senhor Reitor", obra de Júlio Diniz realizada por Leitão de Barros;
  • o Verde-Gaio, Companhia de Bailado criada por António Ferro com música e direcção de orquestra de Frederico de Freitas;
  • os discos cantados por Ada de Castro com poemas de Fernanda de Castro e musicados por Elvira ou por Frederico de Freitas;
  • Três poemas de António Quadros publicados em Além da Noite e musicados por Frederico de Freitas. Este trabalho, recentemente publicado pela primeira vez por Helena Marinho da Universidade de Aveiro contou com o apoio da Fundação António Quadros.

Para quaisquer informações adicionais, contacte:

o   Mafalda Ferro, Fundação António Quadros.

o   Patrícia Silva, Biblioteca da Universidade de Aveiro.

 
02 – A VIA LUSÓFONA IV, DE RENATO EPIFÂNIO,
por Nuno Pacheco.

 

Coligem-se aqui cerca de sete dezenas de textos, todos eles, de forma mais ou menos directa, sobre a temática lusófona, textos que escrevemos nos últimos anos e que foram sendo publicados, de forma dispersa, em diversos jornais e revistas, bem como em outras plataformas digitais em que regularmente colaboramos. No seu conjunto, estes textos retratam bem – julgamos – os diversos planos em que a Lusofonia se deve cumprir: no plano cultural, desde logo, mas também nos planos social, económico e político. Só assim, cumprindo-se em todos estes planos, a Lusofonia – é nossa convicção – se cumprirá realmente e deixará de ser apenas um mote retórico e inconsequente, como ainda – importa reconhecê-lo – em grande medida é.

 

«A busca de horizontes é sempre um estímulo, sobretudo quando nos tentam subtraí-los em nome de falsas inevitabilidades e inexplicáveis conformismos. Que Renato Epifânio insista, pois, nestas reflexões a que deu o nome  A Via Lusófona – Um Novo Horizonte para Portugal, isso só pode ser de saudar. Sobretudo porque, concorde-se ou não com as suas posições, ele tem sabido manter a polémica a um nível elevado, o que, em tempos de “pensamentos” rasteiros e frases fáceis para consumo massificado, não é, infelizmente, usual.»

 

Título: A Via Lusófona IV: Um Novo Horizonte para Portugal.

Autor: Renato Epifânio

Prefácio: Nuno Pacheco

Edição: Colecção Nova Águia, Zéfiro 2019.

 
03 ENCONTRO SOBRE MOEDAS SOCIAIS,
por Júlio Ricardo, da Cooperativa Terra Chã.

A moeda social é uma ferramenta de apoio às finanças solidárias, baseada na adesão voluntária das pessoas e num princípio de acordo dentro de uma comunidade territorial para se utilizar algo como meio de pagamento/troca. As experiências mais significativas iniciaram-se no Canadá e já envolvem a maior parte dos países europeus… Alguns processos originaram a criação de bancos locais e solidários de que um dos exemplos mais conhecido é o Banco PALMAS, no Ceará – Brasil.
Assim, no dia 2 de Novembro, em Chãos, acontece o Encontro sobre Moedas Sociais.

De Valência (Espanha) teremos o Miguel Yasuyuki Hirota, Presidente do Instituto de la Moneda Social. É um animador de experiências de moedas sociais em vários locais do Mundo e um activista da Economia Solidária.

No espaço para a partilha teremos experiências de moedas sociais em contextos rurais da região de Santarém e no Brasil (Ceará), com a moeda "PALMAS" e o Banco Palmas... De Montemor, o Jorge Gonçalves traz a experiência em embrião da moeda "MOR" e da aldeia de Chãos, o António Frazão partilhará o processo de germinação de uma moeda local que pretende aliar finanças alternativas, ambiente e biodiversidade.

Haverá tempo para conversa e aprofundamento. Terminaremos o dia com a Luciane Santos, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra para aprofundar as nossas expectativas sobre moedas sociais.

Programa:


09.15h - “As moedas sociais: porquê e como fazer” - Miguel Yasuyuki Hirota (Instituto de Moneda Social de Valência - Espanha).

10.00h - Experiências de moedas sociais:

- "A moeda MOR" – Jorge Gonçalves (Coop. Integral Minga - Montemor-o-Novo);

- "Moedas complementares em mercados solidários" – Ana Silva (Escola Sup. Educação – Santarém);

- A Moeda “Palmas” - IMVF;

- “Fazer germinar uma moeda social na Terra Chã” – António Frazão (Coop Terra Chã).

11,00h  - Intervalo.

11.15h - Grupos de discussão sobre as experiências apresentadas.

12.30h – Almoço.

14.30h – Forum.

16,00h – Intervalo.

16.30h – "A moeda social como ferramenta de economia solidária” - Luciane Lucas (Ecosol/CES – Universidade de Coimbra)

17.15h – Encerramento.

 

Inscrições: www.redpes.pt/eventos.

 

 

04  FOLIO – FESTIVAL LITERÁRIO INTERNACIONAL DE ÓBIDOS.
Divulgaçáo.

 



De 10 a 20 de Outubro, Óbidos é Ponto (d)e Encontro. Encontro de escritores, leitores, artistas, músicos, livros, letras… e muitos Pontos de vista diferentes.

 

Após o sucesso das edições anteriores, em 2019, traz-se à luz um tema de grande contemporaneidade: o Tempo e o Medo. Vivemos num tempo em que o medo é transversal a questões como as alterações climáticas, a insegurança, as novas tecnologias que levam à escassez do trabalho. A fim de reconhecer e, subsequentemente, compreender as ansiedades modernas, convidamos escritores, académicos, artistas e pensadores, para partilhar as suas experiências e olhares sobre um dos temas mais prementes da actualidade.

 

O evento apresenta no seu formato um conjunto de actividades que passam por exposições, palavras de rua, feiras temáticas, música, oficinas e muitas palavras que se desfolham nos livros, distribuídos em 5 linhas de programação Folio Autores, Folio +, Folio Educa, Folio Ilustra, Folia e Folio Boémia.

Visite. 
 
05  EXPOSIÇÃO «DESCOBRIR SÃO PEDRO DO SUL», a chegar à Fundação António Quadros, em Rio Maior.
Divulgação.


O Projeto "Descobrir SÃO PEDRO DO SUL", que teve a sua centelha num estudo realizado em finais de 2016, passou o estado embrionário de uma forma exponencial, e fruto do sucesso do concurso fotográfico nas suas três edições realizadas nas primaveras de 2017, 2018 e 2019, cresceu até à abrangência de outras formas de expressões artísticas como a pintura, a música, o teatro, a gastronomia e a etnografia.


Como parte do seu crescimento, e no outono de 2019, um novo marco está a ser alcançado: O lançamento de uma edição em livro com imagens captadas no evento e a mais-valia turística da região espelhada nas explicações detalhadas dos locais de passagem.


A qualidade do trabalho realizado merece um lançamento condigno e apraz-nos comunicar que as cerimónias de apresentação do livro estão confirmadas e realizar-se-ão em Lisboa, Coimbra, S. Pedro do Sul, Viseu, Aveiro, Porto, Braga e Rio Maior.

 
06 – LIVRARIA ANTÓNIO QUADROS,
Promoção do Mês:

 

Título: Sabatina de Estudos da Obra de António Quadros. Contributo Bibliográfico.

Edição: Colecção Lusíada-Colóquios, n.º 8. Lisboa: Fundação Lusíada, 1995.

Capa: António Pedro.

Comunicações: João Bigotte Chorão; António Cândido Franco; Paulo Borges; João Luís Ferreira; Elísio Gala; António Telmo; Luís Furtado; Dalila Pereira da Costa; Orlando Vitorino; Pinharanda Gomes; Abel de Lacerda Botelho.

Marginália: Luís Forjaz Trigueiros; Rodrigo Emílio; João Maia; João de Melo; António Quadros na Assembleia da República.

Contributo bibliográfico: Joaquim Domingues | Pinharanda Gomes.


PVP até 14 de Novembro de 2019: 16,00.

 
 
     
 
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