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Newsletter Nº 157 / 14 de Fevereiro de 2020
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros
ÍNDICE

 

01  Portugal, Razão e Mistério: a trilogia. Divulgação.

02  Luís Santos Ferro: uma difícil despedida, por Mafalda Ferro.

03  Luís Santos Ferro: a despedida de Sandra Leandro, uma carta.

04  Órgãos Sociais da Fundação António Quadros. Informação.

05 Projecto António Telmo. Vida e Obra, por Pedro Martins.

06 Lançamento de «A Verdade do Amor Precedida de Adriana», de António Telmo, e apresentação de «Vida Conversável», de Agostinho da Silva com Henryk Siewierski. Divulgação.

07  Livraria António Quadros, promoção do mês: Retrato de uma família: Fernanda de Castro, António Ferro, António QuadrosDivulgação.

 

EDITORIAL,
por Mafalda Ferro

 

Diz-me a Joana Leitão de Barros, e assim partilho, que amanhã, sábado, 15 de Fevereiro, a biografia de Leitão de Barros será pretexto para uma conversa com Miguel Real, escritor e crítico, e com o ilustrador José Ruy que, através de décadas, colaborou com Leitão de Barros, nomeadamente nos Cortejos Históricos. 


A sessão vai realizar-se na Casa  Roque Gameiro, casa de uma família que tanto influenciou Leitão de Barros e onde cresceu a sua mulher.

Na conversa, participam também as autoras, 
Joana Leitão de Barros e Ana Mantero, ambas netas de Leitão de Barros, ansiosas por ouvir as impressões de um escritor/leitor, longe de conhecer bem Leitão de Barros, e de um ilustrador que conviveu de perto com a sua exigência e visão. 


Todos são bem-vindos e muito esperados, os que ainda não tiveram oportunidade de conhecer o livro e os que, por o terem lido, têm vontade de participar na conversa.

Existe um segundo motivo para se deslocar à Amadora pois pode também, nessa altura, visitar a exposição de escultura de Ruy Roque Gameiro, irmão de Helena (mulher do cineasta) morto num acidente de mota aos 29 anos e um talentoso modernista, que, apesar de ter morrido tão cedo, deixou obra.

Data e hora: 15 de Fevereiro, 15h.

Local: Casa Roque Gameiro, Praceta 1.º Dezembro, 2 – Venteira, Amadora (a 15 minutos das Amoreiras, pelo IC19).

TERTÚLIAS DE CULTURA PORTUGUESA 2020

Pelo sexto ano consecutivo, o Porto acolhe as Tertúlias de Cultura Portuguesa. Organizadas pelo MIL - Movimento Internacional Lusófono e a revista Nova Águia, em parceria com a Fundação António Quadros, Câmara Municipal do Porto e outras entidades, estes encontros têm fomentado a discussão e o debate público em torno de figuras e momentos chave da cultura nacional e da alta espiritualidade pátria.


Realizadas com uma periodicidade mensal, no auditório do Palacete dos Viscondes de Balsemão, localizado no coração da Invicta, as Tertúlias de Cultura Portuguesa subordinar-se-ão este ano ao tema “Linhas Matriciais da Identidade Portuguesa”. Um título que, claramente, inscreve estes encontros na mesma tradição e legado dessa “ilustre portuense” chamada Dalila L. Pereira da Costa. O objectivo deste ano será o de proporcionar a reflexão em torno da sempre complexa questão da identidade portuguesa, sob a perspectiva do Pensamento e da Espiritualidade, da História e da Arte.


Entre os oradores confirmados para o ciclo deste ano figuram os nomes de António José Queiroz, Carlos Aurélio, Duarte Pereira Martins, Joaquim Domingues, Jorge Morais, José Almeida, José Carlos Seabra Pereira, José Valle de Figueiredo, Mafalda Ferro, Manuel Rezende, Miguel Castelo Branco, Paulo Samuel, Pedro Jacob Morais, Pedro Sinde, Renato Epifânio, Philippe Marques, Rodrigo Sobral Cunha, entre outros.


A primeira sessão terá lugar já no próximo dia 29 de Fevereiro, pelas 14.30h, contando com uma intervenção de José Carlos Seabra Pereira subordinada ao tema “Prismas Identitários na Moderna Literatura Portuguesa”, seguindo-se Joaquim Domingues, cuja comunicação se intitulará “1820-2020 - O Terramoto e as Réplicas”. No final deste encontro caberá a Paulo Samuel apresentar o livro “As Literaturas em Língua Portuguesa (Das Origens aos Nossos Dias)”, da autoria de José Carlos Seabra Pereira. Uma obra tão fundamental como monumental, recentemente publicada pela Gradiva.


Conforme não poderia deixar de acontecer, a 28 de Março, a obra “Portugal, Razão e Mistério: a Trilogia”, de António Quadros, será apresentada no Porto, no âmbito das Tertúlias de Cultura Portuguesa, numa sessão animada por Paulo Samuel, José Almeida e Mafalda Ferro, Presidente da Fundação António Quadros.


Programação e informações actualizadas em:
https://tertuliasdeculturaportuguesa.tumblr.com.      

 
01  PORTUGAL, RAZÃO E MISTÉRIO: A TRILOGIA.
Divulgação.

 

Os trabalhos preparatórios da feitura de «Portugal, Razão e Mistério - a trilogia» estão terminados!

Vibre com o filme que se anexa à presente newsletter.

Informo hoje, ainda sucintamente, sobre a publicação e apresentações de «Portugal, Razão e Mistério – a trilogia» de António Quadros, dando a conhecer pela primeira vez a capa produzida pela «Alma dos Livros» editora que em parceria com a Fundação António Quadros é responsável pela sua edição.

 

Os trabalhos preparatórios de «Portugal, Razão e Mistério: a trilogia», de António Quadros, estão terminados e prevê-se que o livro chegue ainda este mês às livrarias de todo o país e, claro, à da Fundação António Quadros.

 

António Quadros publicou a primeira edição dos dois volumes de Portugal, Razão e Mistério em 1986 (I) e em 1987 (II) e, cerca de 12 anos depois, em 1998 (I) e em 1999 (II), por iniciativa da família de António Quadros e de Francisco da Cunha Leão, saiu a segunda edição (póstuma) da mesma obra.

 

Portugal, Razão e Mistério, a trilogia, não é uma terceira edição dos volumes anteriormente publicados, já que às duas obras previamente publicadas (e esgotadas) se adicionou o inédito Livro III, «O Cálice da Última Tule» que, embora incompleto, se reveste do maior interesse.

 

O volume é, ainda, enriquecido com uma Nota Prévia de Joaquim Domingues, um Posfácio de Pedro Martins, uma Reflexão de Pinharanda Gomes e, finalmente, a entrevista que António Quadros concedeu a Antónia de Sousa em Março de 1993, entrevista essa que viria a ser publicada no «Diário de Notícias» no dia 11 de Março de 1993, 10 dias antes da sua morte.

 

Esta trilogia acontece, a pedido dos muitos que, com o seu autor, pretendem continuar a aprender e a entender Portugal.

 

A Obra será lançada em Rio Maior no dia 21 de Março, 27 anos depois da morte do seu autor na Fundação António Quadros, e apresentada posteriormente no Porto, em Alcobaça e em Lisboa.

 
02  LUÍS SANTOS FERRO: UMA DIFÍCIL DESPEDIDA,
por Mafalda Ferro.

 

Com muita tristeza e já imensa saudade, lamento a partida de um muito querido primo / amigo sempre presente na minha vida e na da Fundação António Quadros, Luís Santos Ferro.


Tínhamos conversado uma semana antes, como amiúde acontecia, a propósito da newsletter de Janeiro.
A conversa começou assim:

 

Priminha querida,

Li devagar, lembrando-me devagar.


Conheci a Maria Germana Tânger relativamente bem, em circunstâncias diversas. Muito em Sintra, em casa de Olga Cadaval; a partir de certa data tinha uma residência em Sintra, vizinha da Igreja de S. Pedro. E em Lisboa, na sua residência.

O espólio deve ser interessantíssimo e precioso para melhor conhecer e avaliar tópicos marcantes da vida cultural lisboeta / nacional durante um largo período de tempo. O amplo grupo de personalidades aqui convocadas é IMPRESSIONANTE!


Mais uma 'prenda' que te devo, onde me localizo e tanto gosto me traz! 
Do coração, afectuoso abraço, Luís.

 

O Luís foi um príncipe: a sua delicadeza, sensibilidade e educação, os seus valores, o seu conhecimento, a sua sabedoria representavam para quantos o conheciam uma inspiração, um exemplo, uma aprendizagem e, era divertido, com um sentido de humor que era, como não podia deixar de ser, inteligente como já há poucos.

 

De cada vez que me escrevia, partilhava algo que guardava na sua sempre viva memória. E eu ia aprendendo. À sua maneira sempre afectuosa, ralhava-me quando eu utilizava estrangeirismos como, por exemplo, «newsletter», termo que, em sua Memoria, estou a pensar alterar.

 

Hoje, relendo ao acaso algumas cartas que me enviou, encontrei uma informação que  no passado dia 31 queria partilhar e já não recordava:

 

A memória acrescentou-me  uns pontos mais, espero que exactos: o programa na Emissora Nacional  intitulava-se "Viagens ao Mundo da Dança", por Rui Bandeira e Fernando Teles de Castro. Seria mesmo? O indicativo musical era a abertura de um bailado de Tchaikovsky, talvez de "A Bela Adormecida"?

 

Nota: Rui Bandeira era um dos pseudónimos que meu pai usava e o Fernando era o seu irmão, meu tio Nucha, como era conhecido.

 
O Luís teria gostado de ver publicado o livro com que tanto vibrou «Portugal, Razão e Mistério - a trilogia
» que será lançado no dia 21 de Março na Fundação.

No mês em que fez 80 anos, na newsletter n.º 150, prestámos-lhe homenagem, a Fundação, eu e, também, um amigo comum, o jornalista António Valdemar que assim, então, escreveu:

 

Luís Santos Ferro rodeou - se de tudo quanto lhe interessa. Possui um extraordinário acervo musical; quadros e outras obras de arte de notáveis autores portugueses e estrangeiros; e uma selecionada biblioteca com as principais obras de escritores, de poetas, dramaturgos, historiadores e ensaístas clássicos e modernos. Mas neste conjunto, vasto e diversificado, avulta o prodigioso universo queirosiano. As edições raras. Manuscritos. Todas as primeiras edições. Todos os livros e opúsculos que se publicaram a favor e contra Eça de Queiroz.

É o mais queirosiano dos nossos contemporâneos. Se Eça o tivesse conhecido, no São Carlos, no Grémio Literário, na esquina sagrada da Havanesa, Luís Santos Ferro teria ficado num dos seus romances ou na correspondência de Fradique Mendes.

Tratando o espólio de Maria Germana Tânger, encontrei diversas menções a um "Luís Santos Ferro" que pensei ser um primo comum, também ele, Luís Santos Ferro. Mas, sobre esse assunto, respondeu-me:

 

O tal OUTRO que era o EU!

Bj, L.

 

Já coloquei o Eduardo nas referências e o seu nome completo em nota de rodapé, para mais ninguém o confundir.

Se se lembrar de algo mais, partilhe comigo.

Beijinhos

M

 

E foi esta a última vez que nos escrevemos, no dia 21 de Janeiro.

 

Desde o Verão passado que se sentia cansado, depressivo, com dificuldades de concentração, sem forças e frustrado por não conseguir continuar o muito que ainda queria ver terminado. Falávamos sobre a morte, sobre o depois, o sofrimento, a incapacidade, a autonomia, temas que o preocupavam e que nunca havíamos abordado antes do fatídico dia em que foi operado. Falou de solidão e, sempre, do seu cuidado em não querer incomodar. Senti que acreditava ter chegado a sua hora.


Seis dias depois do nosso último contacto, recebi o telefonema da minha prima Sofia Roquette que, com ele, trabalhara durante anos na Fundação Luso-Americana e com quem nunca havia perdido o contacto nem interrompido a amizade; logo que ouvi a sua voz, não sei porquê, eu soube.

 

Luís Eduardo Santos Ferro nasceu no dia 12 de Julho de 1939, licenciou-se em Engenharia Química e Industrial, foi director da Fundação Luso-Americana (FLAD), sócio do Grémio Literário desde 1972 e um dos maiores especialistas em estudos sobre Eça de Queiroz. O meu avô António Ferro era primo direito do seu pai.

 
03  LUÍS SANTOS FERRO: A DESPEDIDA DE SANDRA LEANDRO, 
uma carta.

 

Lisboa, 11 de Fevereiro de 2020

Querida Mafalda Ferro

Hoje de manhã fui ao Grémio Literário para fazer uma surpresa: oferecer dois livros-Catálogos «Nós e os Outros»; um deles, era para o seu Primo Luís Santos Ferro e levava "justaposta" a dedicatória que se lê no frontispício.

Lamentavelmente, a mais triste das "surpresas" recebi-a eu: informaram-me, temendo a minha reação, que o seu Primo tinha falecido.

Pensavam que eu já sabia…

Escrevo-lhe estas palavras de condolências, profundamente abalada.

Sabendo o quanto ele gostava de si, referindo-a como "A minha Prima Preferida" ocorreu-me: o livro que lhe dediquei vai para a Mafalda Ferro e para a sua Fundação António Quadros.

Perdi uma das mais Bonitas Pessoas que conheci na Vida.

Perdemos ambas.

Não tenho recursos expressivos suficientes para manifestar a dor e a falta que me fará o seu trato amável, a sua inteligência, o verbo cuidado, a sensibilidade única no trato de tudo e todos. Impar!

Homem elegante em todas as manifestações que o Espírito pode assumir, a sua marca no Mundo merece ser recordada, guardada e celebrada como uma Vida que soube tornar a dos outros mis Feliz.

Que o Anjo de Portugal (destes postais) a console da sua perda.

Um beijinho e o mais carinhoso dos abraços, 
Sandra Leandro


 
04  ÓRGÃOS SOCIAIS DA FUNDAÇÃO ANTÓNIO QUADROS.
Informação.

 

Publica-se a lista dos titulares que ocupam cargos nos Órgãos Sociais da Fundação, depois de uma reestruturação efectuada no início do ano:

 

PRESIDENTE:

Mafalda Ferro.

 

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:

Mafalda Ferro, Francisco d'Orey Manoel, Luís Almeida Gomes, Madalena Ferreira Jordão, Mário Serra Gentil de Quina.

 

CONSELHO CONSULTIVO:

André Levy, António Braz Teixeira, António Mendo de Castro Henriques, António Roquette Ferro, Cândida Cadavez, Francisco Roquette Ferro Gautier, Gonçalo Sampaio e Mello, Guilherme d’Oliveira Martins, Henrique Coutinho Gouveia, Joana Leitão de Barros, Joaquim Domingues, Joaquim Pinto da Silva, José António Moreira de Almeida, José Bernardino Simão, José Carlos Calazans Duarte, José Esteves Pereira, José Guilherme Victorino, Manuel Cândido Pimentel, Manuel Ferreira Patrício, Marcelo Rebelo de Sousa, Maria Barthez, Miguel Real, Patrícia da Cunha Cússio, Paulo Borges, Paulo Ribeiro Baptista, Pedro Martins, Peter Stilwell, Presidência da Câmara de Rio Maior (representada pelo seu Presidente, Luís Filipe Santana Dias), Renato Epifânio, Teresa Rita Lopes.

  

CONSELHO FISCAL:

Maria Manuela Dâmaso, Sara do Ó Chaves, Teresa Samwell Diniz.

 

PARA SEMPRE LEMBRADOS

 

ADMINISTRADORES PERPÉTUOS:

Luís Silva Moreira, Rui Patrício Albuquerque.

 

CONSELHEIROS PERPÉTUOS:

Ernâni Lopes, Fernando Guedes, João Bigotte Chorão, Maria José Nogueira Pinto, Paulina Roquette Ferro.

 

FISCAIS PERPÉTUOS:

Rui Neves da Silva.

 
05 PROJECTO «ANTÓNIO TELMO VIDA E OBRA»,
por Pedro Martins
.

 

O projecto «António Telmo, vida e obra» foi criado por um grupo de amigos, leitores e estudiosos de António Telmo com o objectivo de divulgar o seu legado bio-bibliográfico e o seu Pensamento.

 

Na sua página digital publicam-se, tão sistematicamente quanto possível, excertos de livros, dispersos e inéditos de António Telmo, documentação télmica e estudos e testemunhos sobre o autor da História Secreta de Portugal.



Com o apoio da família de António Telmo, em particular de Maria Antónia Vitorino, o projecto 
«António Telmo, vida e obra», na pessoa e no trabalho incansável e empenhado do seu director Pedro Martins, assume o estudo e a edição do espólio e da obra do filósofo.

 

Visite o Projecto «António Telmo, vida e obra» AQUI.

 
06 «A VERDADE DO AMOR PRECEDIDA DE ADRIANA», DE ANTÓNIO TELMO, E «VIDA CONVERSÁVEL», DE AGOSTINHO DA SILVA E HENRYK SIEWIERSKI.
Divulgação.

 

No dia 20 de Março, na Cooperativa Árvore, no Porto: é lançada a obra «A Verdade do Amor Precedida de Adriana», de António Telmo, e apresentada «Vida Conversável», de Agostinho da Silva com Henryk Siewierski.


A Verdade do Amor precedida de Adriana
, Volume XI das Obras Completas de António Telmo, será lançado no próximo dia 20 de Março, a partir das 17:30, na Cooperativa Árvore, emblemático lugar da cidade do Porto. O livro, que tem prefácio de Paulo Samuel e sai a lume com a proverbial chancela da Zéfiro, reúne duas peças de teatro de António Telmo: A Verdade do Amor, obra dramatúrgica que foi originalmente publicada pela Zéfiro em 2008, conjuntamente com Adoração: Cânticos de Amor, de Leonardo Coimbra (o que agora, aliás, voltará a suceder), sendo que, no presente volume, três outros escritos de Telmo completam ou esclarecem aquele seu texto dramático; e Adriana, peça de juventude de Telmo, que terá sido escrita pelo filósofo em Sesimbra, quando tinha apenas dezasseis anos, e que havia já sido publicada, se bem que fac-similada, em O Portugal de António Telmo (Guimarães, 2010).


Se com respeito a esta obra teatral da juventude do filósofo se resolveram agora os problemas de alinhamento sequencial verificados no fac-símile das laudas dactiloscritas e que prejudicavam a sua inteligibilidade, importa ainda enfatizar que, graças à intervenção de Paulo Samuel, e a partir de um exemplar da edição princeps de Adoração, corrigido pelo punho do próprio Leonardo Coimbra, foi possível corrigir dois erros que até hoje, nas sucessivas edições daquela obra, nela persistiam.


Por último, reúnem-se, em secção intitulada Agostinho da Silva, o último discípulo de Leonardo Coimbra, cinco testemunhos de António Telmo sobre o autor de Um Fernando Pessoa. Apesar de em Autobiografia e Sobrenatural, derradeira secção das suas Páginas Autobiográficas, referir António Telmo que, naquela peça, «George Agostinho da Silva é George», a verdade é que o mesmo não surge no texto dramático de A Verdade do Amor. Não se sabe se o filósofo mudou de ideias, fazendo com que George “saísse de cena”, nomeadamente pela atribuição de um outro nome à personagem respectiva, ou se, ao invés, essa menção se ficou a dever a algum seu lapso de memória. Num caso como no outro, sempre esta irradiação dialogal com a peça de 2008 ficará justificada.


De resto, a sessão de 20 de Março, na Cooperativa Árvore, irá igualmente contemplar a apresentação da primeira edição completa de Vida Conversável, de Agostinho da Silva com Henryk Siewierski, que acaba de ser lançada com a chancela da Zéfiro e o selo da Colecção Nova Águia. 


Ler mais AQUI.

Endereço electrónico: antoniotelmovidaeobra@gmail.com

 

07 LIVRARIA ANTÓNIO QUADROS,
Promoção do mês. 

EXEMPLAR ÚNICO:

AUTORIA: Mafalda Ferro; Rita Ferro

TÍTULO: Retrato de uma família: Fernanda de Castro, António Ferro, António Quadros

ILUSTRAÇÕES: Reproduções fotográficas, conjunto hoje pertencente à Fundação António Quadros.

EDIÇÃO - Lisboa: Círculo de Leitores e autoras, 1999.

PVP até 14 de Março de 2020: 45€

RESUMO: Fotobiografia que, composta por três biografias autónomas, informa sobre a vida e a obra, ano após ano, de três personalidades que marcaram e enriqueceram a vida cultural portuguesa.


Obra esgotada, com excepção da livraria António Quadros que possui ainda um exemplar para venda.
 
 
     
 
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