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Newsletter Nº 179 / 14 de Dezembro de 2021
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros
ÍNDICE


01 –
Dia de Reis em casa de Afonso Botelho, por António Quadros.

02 – José Cid, «Prémio António Quadros 2020», e o seu novo trabalho: «Vozes do Além» com poema de Fernanda de Castro, por Mafalda Ferro.

03 António Ferro e Josephine Baker? [carta à minha tia Dominique], por Mafalda Ferro.

04 Exposição «A Magia do Presépio Tradicional», patente em Rio Maior. Divulgação.

05 Colóquio «NOVOS VS. SNBA». Divulgação.

06 Concerto de Natal promovido pela Associação Cultural de Rio Maior. Memória.

07 Livraria António Quadros, em promoção do mês: António Ferro: Ficção.

 

EDITORIAL,
por Mafalda Ferro



No mês de Dezembro, como de costume, distinguimos muito especialmente o Natal e, também, a figura dos nossos patronos dos quais se destaca Fernanda de Castro (8 de Dezembro de 1900 / 19 de Dezembro de 1994), assim como algumas festividades associadas.

 

No passado domingo, na «TVI», Paulo Portas sugeriu a leitura da mais recente publicação da «E-Primatur», "António Ferro: Ficção", referindo que "António Ferro, intelectual modernista português do século XX, é a personalidade intelectual mais interessante daquele tempo, do ponto de vista intelectual e, depois, político.

Ainda sobre o mesmo livro vale a pena ler a crítica de Fernando Sobral no «Jornal Económico» AQUI que inicia escrevendo sobre o autor "É impossível ficar indiferente a António Ferro. À sua escrita, à sua capacidade de ler o mundo, à sua forma de moldar uma cultura às suas ideias" e termina elogiando a «E-Primatur» e comentando a edição "Esta é uma excelente edição para quem quiser começar a conhecer a obra de António Ferro. Com uma muito interessante introdução de Luís Leal, traz-nos “Teoria da Indiferença”, “Leviana”, “Batalha de Flores”, “A Amadora dos Fenómenos” e “Duelo de Morte” e “Suicídio”. Ler tudo isto é perceber a sociedade em movimento".

A obra pode ser adquirida em promoção na Livraria da Fundação António Quadros.

Sob a organização de Duarte Fernandes, Raquel Maceiras e Sandra Leandro, o Clube de Leitura do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo em Évora, encerra a sua programação anual para 2021 no dia 18 de Dezembro às 15.30, com leituras por Andreia Santos Silva de algumas cartas publicadas em "Cartas para Além do Tempo" de Fernanda de Castro. A sessão inclui o enquadramento da autora, a leitura de excertos das cartas e termina com um debate alusivo.

 

Informa-se que, lamentavelmente, o 18.º Auto de Natal em S. Roque, previsto para apresentação presencial com o título «O Natal ainda é notícia?» nos dias 18, 19 e 20 de Dezembro foi, devido à insegurança epidemiológica, pela segunda vez adaptado a uma produção cinematográfica que associa o canto e a dança, à representação. O filme será exibido e distribuído em datas e locais a definir. Junta-se imagens dos ensaios.

 

 
01 – Dia de Reis em casa de Afonso Botelho,
por António Quadros

 

Todos os anos, no Dia de Reis, Afonso Botelho reunia em casa os seus amigos, pensadores e filósofos. Servia sempre um enorme bolo-rei e cabia sempre a quem tivesse tirado a fava no ano anterior, falar sobre o significado desse dia.


No dia 6 de Janeiro de 1957, estiveram presentes, além dos donos da casa, José Marinho, Álvaro Ribeiro, Francisco e Leonor Cunha Leão, Orlando Vitorino e mulher, Fernando Amado, Rui Vitorino, Silva Leal e mulher, Luís Zuzarte, António Quadros e mulher.


Foi ao Silva Leal que coube nesse ano falar sobre os Reis. Fê-lo com elevação e originalidade. Elevação de pensamento. Originalidade no esforço de actualização do mito, estabelecendo a relação entre o caminho dos Magos do oriente para ocidente, e a presente tensão ocidente – oriente, sem esquecer o significado dos descobrimentos e da sua "orientação".

Objecções de José Marinho, Álvaro Ribeiro, Orlando Vitorino. A conversa foi animada e teve muito interesse.


"Tirou a fava", devendo falar em 1958, Luís Zuzarte, o "benjamim" do grupo, vinte anos precoces, já um escritor e um pensador. [PT/FAQ/AFC/13/01323]


NOTA: Depois da morte de Afonso Botelho em Setembro de 1998, estes encontros passaram a realizar-se em casa de António Braz Teixeira.

 
02 José Cid, Prémio António Quadros 2020, e o seu novo trabalho «Vozes do Além» com poema de Fernanda de Castro, por Mafalda Ferro

 

Numa cerimónia três vezes adiada, José Cid recebeu finalmente no passado dia 18 de Novembro o Prémio António Quadros 2020, no Cineteatro de Rio Maior. Na primeira parte, foi homenageado pela Fundação António Quadros, pela Câmara Municipal de Rio Maior, pelas Academias de Música e Dança de Alcobaça e de Rio Maior, por diversos particulares como Manuela Dâmaso e Rita Ferro e, também, por sua mulher Gabriela Carrascalão Cid. Na segunda parte da sessão, o sarau fluiu, quase com vida própria, resultando numa tertúlia literária e musical em que o homenageado, sentado ao piano, sem qualquer tipo de formalidades, ia intercalando a conversa, a música, a poesia e o canto, não deixando de sorrir e de nos fazer sorrir com o seu habitual humor.

 


Em ante-estreia de algumas faixas do seu novo Triplo Vinil, duplo CD em digipack e edição digital “VOZES DO ALÉM” com capa de Gabriela Carrascalão, José Cid cantou, entre muitos outros, Natália Correia, Sophia de Mello Breyner, Federico Garcia Lorca e o poema de Fernanda de Castro "Os anos são degraus" (a que no seu disco Cid chama «Porta Fechada»); o poema, além de cantado por José Cid e dito por Gabriela Carrascalão, conta com a participação da banda «Ganso».
A Gala terminou com a entrega do Troféu «Vida», escultura de Cristina Rocha Leiria, a José Cid.

Os anos são degraus; a vida, a escada.

Longa ou curta, só Deus pode medi-la.

E a Porta, a grande Porta desejada,

só Deus pode fechá-la, pode abri-la. 

[…]


Senhor, como é possível a descrença,

imaginar, sequer, que ao fim da estrada

se encontre após esta ansiedade imensa

uma porta fechada — e nada mais?

 

 
03 António Ferro e Josephine Baker? [carta à minha tia Dominique],
por Mafalda Ferro

A minha tia Dominique, francesa, mulher de Fernando de Castro Ferro (Nucha), irmão do meu pai, António Quadros telefonou-me entusiasmadíssima com a entrada no Panteão Nacional de Paris da cantora e dançarina Josephine Baker sobre quem, referiu, corria na família o rumor de que teria conhecido António Ferro durante a sua viagem aos Estados Unidos em 1927; queria saber mais sobre o assunto mas decidi nada dizer nessa altura e oferecer-lhe à laia de surpresa de Natal este artigo, através das palavras de David Ferreira e do próprio António Ferro.

Querida tia Dominique
Não tenho conhecimento de qualquer encontro entre o avô Ferro e Josephine Baker por isso, se conseguir descobrir alguma coisa sobre o assunto, por favor, diga-me.

Mas, segundo João Moreira dos Santos, em "Josephine Baker em Portugal" (p.22), em Junho de 1933, Josephine compareceu a um «porto» na Casa de Portugal em Paris a convite do seu director João Ferreira dos Santos e, no mesmo mês e local, António Ferro, ainda como jornalista, proferiu uma conferência da qual pouco se sabe, assim como se desconhece qualquer encontro entre eles.

Outro assunto que lhe pode interessar é o facto de David Ferreira, filho do saudoso David Mourão-Ferreira, autor e apresentador do programa diário «David Ferreira a contar», ter dedicado recentemente seis episódios a este tema. Vale a pena ouvir. Aliás, vale a pena ouvir todos eles, sem excepção.


Oiça AQUI:

Um passeio de António Ferro |Ep. 181, 06 Dez. 2021]

Num poço do Harlem |Ep. 182, 07 Dez. 2021]

O brilho da estátua negra [Ep. 183, 8 Dez. 2021]

Com sotaque [Ep. 184, 9 Dez. 2021]

Essas pernas valiam mil vezes mais [Ep. 185, 10 Dez. 2021]

O sonho de Josephine Baker [Ep. 186, 13 Dez. 2021]

Informação: Cada rubrica vai para o ar duas vezes por dia e repete na madrugada do dia seguinte. Na emissão de sábado de manhã são ainda repetidas as rubricas da semana, com conversa adicional.


No episódio n.º 181, «Um passeio de António Ferro», David Ferreira, a quem agradecemos o apoio, conta-nos que a 29 de Março de 1927, o jornalista português António Ferro inicia o mesmo trajecto que, ano e meio antes, Josephine Baker tinha feito, a caminho do Théatre des Chamos Elysées. Só que o faz no sentido contrário: Paris, Cherbourg e, depois duma muito provável paragem em Southampton, na Inglaterra, o Oceano (durante cinco dias) e Nova Iorque.


A viagem vem descrita por ele no livro Novo Mundo, Mundo Novo. E não é por acaso que fomos outra vez buscar António Ferro e que nos lembramos de Josephine Baker. Ele foi dos primeiros a aperceber-se da importância deste Mundo Novo que visita: logo em 1922, tinha chamado à década ainda nova "A Idade do Jazz Band", dois meses antes de o escritor norte-americano Scott Fitzgerald o fazer ao publicar os "Contos da Idade do Jazz"; e, agora, de partida para Nova Iorque, Ferro anota: Os Estados Unidos constituem um curso superior como outro qualquer. E a Europa precisa de tirar esse curso...


O paquete Leviathan, seguramente um dos maiores do Mundo naquela altura, tem capacidade para perto de três mil pessoas. Ou seja: quase dois mil passageiros; e mais de mil empregados, onde se inclui a tripulação do navio, criados, médicos, cabeleireiros e barbeiros e, só para os passageiros na 1.ª classe, uma orquestra tão boa que já gravou vários discos para a célebre editora Victor.


Quanto a Josephine Baker, ela continuava em França nesta altura mas lembrámo-nos dela porque dois capítulos do livro de António Ferro têm por cenário o Harlem, onde a vida de Josephine tinha começado a mudar pra melhor.


Vocês calculam o que seja uma cidade negra?, pergunta Ferro. E continua: Negros, negros, só negros... Negros de boina, de chapéu mole, de chapéu de coco, de chapéu de palha, negros aos balcões das lojas, ao volante dos táxis, às portas dos hotéis, nos palcos dos teatros. Mulheres negras que passam, com a naturalidade, com a soberania das mulheres brancas. Há as negras humildes, as burguesas, as elegantes, as mundanas... O mesmo guarda-roupa, o mesmo envelope das brancas. Chegam mesmo a usar a côr das mulheres brancas porque usam “rouge”...


António Ferro fala do Cotton Club, hoje lendário, e gaba a beleza das suas girls. Conta que (voltamos a citar) alguns americanos (brancos), fatigados da monotonia branca, atravessam frequentemente, à noite, depois do teatro, a fronteira do Harlem para mergulharem no “mar negro”. Assinala o avanço que isso representa em relação ao tempo (escreve) conviver com um negro equivalia, pelo menos, a conviver com um leproso. Sem a nomear, apercebe-se da Renascença de Harlem com os seus dramaturgos, os seus romancistas, os seus poetas.


A raça negra, escreve o jornalista português, progride sobretudo com as mulheres. E apresenta-nos a figura da então já falecida Mrs. Walker, que (lemos) descobriu o processo genial de desfrisar os cabelos selvagens, indomáveis e ferozes.


Fazemos aqui um aparte (com a ajuda da Wikipedia): a negra Mrs Walker foi a primeira mulher milionária da História, segundo o Livro de Records da Guinness; fez a sua fortuna desenvolvendo e comercializando uma linha de cosméticos e produtos para os cabelos das mulheres. E notabilizou-se pela sua intervenção filantrópica e de activismo na defesa dos direitos dos negros. As (...) cabeleiras polidas (das negras), voltamos a citar o nosso compatriota, estão na ordem do dia, na desordem da noite... A cabeleira de Josephine Baker, por exemplo, vale como uma coroa de rainha...


Outras negras têm provado, e continuarão a provar, que o seu coração humano tem a mesma côr e a mesma forma do que o humano coração das mulheres brancas. E assim acaba o quinto capítulo de Novo Mundo, Mundo Novo. Mas o passeio de António Ferro pelo Harlem não fica por aí...


David Ferreira continua esta narrativa no episódio seguinte: «Num poço do Harlem».

Bibliografia consultada nos dois episódios: “Novo Mundo, Mundo Novo”, de António Ferro, p. 56, V Capítulo da 1.ª Parte. 

A obra “Novo Mundo, Mundo Novo” resulta da viagem de António Ferro aos Estados Unidos enquanto enviado especial do «Diário de Notícias» em 1927.


O livro, editado em 1930 com a mesma capa (Bernardo Marques, 1930) em duas cores diferentes, divide-se em duas partes:

- «A América na América» textos escritos à laia de diário;
- «Portugal na América» textos sobre a vida dos portugueses.

 
04 – Exposição «A Magia do Presépio Tradicional», em Rio Maior.
Divulgação


A exposição «A Magia do Presépio Tradicional», inaugurada pela Fundação António Quadros e pela Câmara Municipal de Rio Maior no dia 27 de Novembro passado, apresenta uma diversificada colecção de Presépios suportada por textos informativos sobre as diferentes características e a História do Presépio distribuídos por 9 harmoniosos painéis gráficos.




Os 60 presépios patentes na exposição foram produzidos num período temporal que abrange mais de 80 anos (1938-2021) e executados por diversos artistas em diferentes materiais nomeadamente em massa, tijolo, vidro, barro, téxteis, gesso, materiais sintéticos, sabonete, cortiça, madeira, porcelana, sal.

 


Encerramento:
7 de Janeiro de 2022.

Local: Espaço Museológico da Biblioteca Municipal de Rio Maior.

Propriedade das peças em exposição: Fundação António Quadros, Mafalda Ferro e elementos em sal da «Loja do Sal».

Promoção: Fundação António Quadros; Câmara Municipal de Rio Maior.

 
05 Colóquio «NOVOS VS. SNBA».
Divulgação

Há cem anos os modernistas fartaram-se dos "botas-de-elástico" da Sociedade Nacional de Belas-Artes e passaram ao ataque. Almada Negreiros, José pacheko e António Ferro deram guerra sem tréguas. O colóquio «NOVOS VS. SNBA» explica tudo.

Em 1921, Portugal assistiu ao mais violento debate artístico desde a revista Orpheu em 1915: a Questão dos Novos e o respectivo Comício dos Novos. Os jornais encheram páginas com o assunto e o mundo da arte nunca mais foi o mesmo.


«NOVOS VS. SNBA» é o colóquio que explora pela primeira vez o conflito entre os modernistas e os seus "inimigos" na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Leia o press release (também em anexo), consulte o programa, descubra as imagens e veja o trailer no Facebook.


Locais e data

Lisboa, 17 Dezembro 2021

Faculdade de Belas-Artes: 10.15 – 12.45.

Sociedade Nacional de Belas-Artes: 15.15 – 18.15.

Contacto

João Macdonald: joaomacdonald@gmail.com

 
06 Concerto de Natal promovido pela Associação Cultural de Rio Maior.
Memória


No passado dia 8, a Associação Cultural de Rio Maior realizou um Concerto de Natal pelo «Coral CantoRio» dirigido pelo Maestro Luís Gamboa Ferreira na Igreja da Misericórdia. Do programa, excelente selecção, constou:

Canticorum Iubilocomposição que integra a obra Judas Macabeo, da autoria do compositor Georg Friedrich Haendel (séc. XVIII);

Cerca de ti, Señorpoema de Juan Antonio Espinosa, musicado por Lowel Masson, numa versão para coro de José L. Blasco;

Ave Maria – canção gravada sobre o texto, em latim, da oração Avé Maria. Composta por Gounod, durante o Séc. XIX, para se sobrepor a um Prelúdio de Bach na obra O Cravo Bem Temperado. O arranjo é de Leo Sakellarides;

Força di Crêtcheupoema da autoria de Eugénio Tavares, com arranjo de M. Roseira Dias.

Linda Noite, canção de Natal, tradicional do Algarve, com harmonização de David Sequeira (cancioneiro popular);

Natal de Elvascanção tradicional alentejana, com arranjo de Mário de Sampayo Ribeiro (cancioneiro popular);

Vamos a Belémmúsica tradicional de Goa, escrita em Portugal, talvez no séc. XVIII. A harmonização é de Manuel Ferreira de Faria (cancioneiro popular);

Meia-noite dadapropriedade do cancioneiro tradicional da Madeira, com arranjo de Manuel Simões (cancioneiro popular).

 
07 – LIVRARIA ANTÓNIO QUADROS
Promoção do mês

 

Título: António Ferro: Ficção.

Autoria: António Ferro.

Coordenação e Prefácio: Hugo Xavier.

Edição – Lisboa: E-Primatur, 2021.

Introdução: Luis Leal Pinto.

PVP (promoção até 14 de Fevereiro): 23,50€

 
Nota:
Segundo Hugo Xavier, António Ferro foi provavelmente o único escritor modernista português a focar-se maioritariamente na prosa. A ficção de António Ferro está centrada exclusivamente nos anos 20 do século XX. Fundamentalmente composta por contos e novelas curtas, centra-se na figura feminina, que, para o autor, encarna a novidade da época moderna. Vamps, galãs e carrões enchem os seus contos e novelas. Um certo erotismo, muito humor na construção de personagens que se afirmam como personagens-tipo, assumindo, porém, uma irreverência inesperada, são as marcas destes textos de grande modernidade, em que cada frase é lapidada na perfeição, constituindo cada livro uma obra literária independente, por vezes com uma escrita aforística e impetuosa que projecta a mulher portuguesa para a época moderna.


Com este volume o leitor português tem, pela primeira vez, acesso a um dos grandes escritores modernistas nacionais numa faceta da sua obra pouco conhecida, mas que pode mesmo constituir-se, ao contrário das de outros contemporâneos como Pessoa, Sá-Carneiro ou Almada, como uma espécie de elo perdido da evolução da prosa ficcional portuguesa para a sua maturidade moderna. Compõem este volume: Teoria da Indiferença (1920); Leviana (1921); Batalha de Flores (1923); A Amadora dos Fenómenos (1925); duas novelas «Suicídio» e «Duelo de Morte».


O volume é enriquecido com um extratexto impresso a cores, contendo a reprodução das capas das edições originais, entre outros materiais iconográficos, feitas por alguns dos pintores e ilustradores mais importantes do primeiro modernismo: António Soares, Bernardo Marques ou Mário Eloy.

 
 
     
 
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