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Newsletter Nº 193 / 14 de Fevereiro de 2023
Direcção Mafalda Ferro Edição Fundação António Quadros

ÍNDICE

01 António Quadros: 100 anos depois, por Mafalda Ferro.

02 — Ruy Belo, 90 anos depois, por Fundação António Quadros.

03 — Lembrando Maria Germana Tânger. Brevíssima nota biográfica, por Mafalda Ferro.

04  113 anos depois, a presença de Joaquim Martins Correia na Fundação António Quadros, por Mafalda Ferro.

05 Órgãos Sociais da Fundação. Informação.

06 Programação prevista para as newsletters de 2023. Informação.

07 Livraria: Obra em promoção: Portugal Razão e Mistério: A Trilogia, de António Quadros.


Editorial,
por Mafalda Ferro

Divulgação externa:

Exposição «Estrela Faria: Reencontro», de 5 de Fevereiro a 5 de Maio de 2023, na Galeria de Exposições da Casa de Burgos & Biblioteca Pública de Évora, dedicada Estrela Faria, pintora do Segundo Modernismo, professora, decoradora, ilustradora, cenógrafa e vitrinista.

Organizada pelo Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (CIDEHUS) e pela Direcção Regional de Cultura do Alentejo, com o apoio da Biblioteca da Escola Secundária Gabriel Pereira e da Biblioteca Pública de Évora, esta exposição, com a curadoria dos investigadores Fernando Luís Gameiro, da UÉ, e de Joana d’Oliva Monteiro, da Universidade Nova de Lisboa, exibe obras provenientes de colecções privadas e de instituições públicas, como o Museu Nacional do Teatro e da Dança e do Museu Nacional do Azulejo, nomeadamente livros ilustrados por Estrela Faria e periódicos que testemunham a sua colaboração na imprensa especializada.


Nota adicional (da Fundação):

Estrela Faria (Évora, 1910 / Lisboa, 1976), pintora portuguesa; pertence à segunda geração de pintores modernistas portugueses.

A Fundação António Quadros preserva correspondência de Estrela Faria para António Ferro (3 cartas) e para Fernanda de Castro (1 carta), de ambos era amiga e colaboradora.

Curiosidades:
  Em postal ilustrado para seu filho António Quadros, Fernanda de Castro refere ter jantado no domingo de Páscoa com Estrela Faria e Paulo Ferreira, em Paris.
  A pintura mural de que mais gostamos está patente desde 15 de Julho de 1948, elaborada a convite de António Ferro, no Museu de Arte Popular em Lisboa.
— 
António Ferro foi o comissário da Exposição Internacional de Paris inaugurada a 24 de Maio de1937, certame de “Artes e Técnicas na Vida Moderna”, reunindo uma famosa equipa de artistas modernos responsáveis pelo Pavilhão de Portugal, com oito salas temáticas (Estado, Realizações, Obras Públicas, Ultramar, Arte Popular, Riquezas, Ciência, Turismo) distribuídas por dois andares. O Pavilhão foi projectado e decorado por Keil do Amaral. Bernardo Marques, Carlos Botelho, António Soares, Tom, Estrela Faria, Fred Kradolfer, Mário Novaes, José Rocha e Manuel Lapa.
 No dia 9 de Fevereiro de 1941, António Ferro e Fernanda de Castro organizaram em sua casa uma recepção a Vasquez Dias. Estiveram presentes e assinaram o livro de presenças: Vasquez Dias e mulher; José Francês e mulher; Bernardo e Ofélia Marques; Emmerico Nunes e mulher; Carlos Botelho e mulher; José Rocha; Sousa Lopes e mulher; Almada Negreiros; Keil do Amaral e mulher; Estrela Faria; Gonçalo Mello Breyner e mulher; Carlos Queiroz; Paulo Ferreira; Diogo de Macedo; Reinaldo dos Santos e mulher; Carlos Ramos e mulher; Cottinelli Telmo; António Lopes Ribeiro; Ferreira Gomes e mulher; Matos Chaves; Pedro de Moura e Sá; Francisco Franco; Álvaro de Brée; Leopoldo de Almeida; Abel Manta e mulher; Vera Leroi; Ana Maria Jauss; Milly Possoz; Eduardo Malta; Guilherme Pereira de Carvalho; José Alvelos; Silva Bastos; Domingos de Mascarenhas; Rui Santos; Adolfo Simões Muller; Dutra Faria; Pierre Goemaere e mulher; Charles Dulmont e mulher; Maria de Carvalho; Manuela de Carvalho; Pedro Ferro; Jaime de Carvalho; Elisa de Sousa Pedroso; Ernesto e Alice Halffter; Virgínia de Melo; Francis; Chantal; Sofia de Mello Breyner Andresen. 

 

01 ANTÓNIO QUADROS: 100 ANOS DEPOIS,
por Mafalda Ferro.

Em 2023, ano do centenário do nascimento de António Quadros e dos 30 anos depois da sua morte, preparam-se diversos momentos em sua homenagem. Destacamos:


— Inauguração da exposição «Poesia e Pintura» de Fátima Ramalho na qual a artista apresentará pela primeira vez algumas telas dedicadas a António Quadros. A sessão será musicada por Paulo Montez que ao piano cantará «Quando o Poeta Morreu» letra traduzida do original de Gilbert Bécaud e «Ser Poeta» de Florbela Espanca. Local e data: Rio Maior, 21 de Março, 30 anos depois da morte de António Quadros; Dia da Poesia.

— Colóquio «Nos Cem Anos de António Quadros», uma iniciativa do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira em parceria com a Fundação António Quadros, com mais de 30 participações. Local e data: 12 e 13 de Julho na SHIP, Palácio da Independência, em Lisboa (partes I e II); 14 de Julho (parte III, encerramento) na Fundação António Quadros em Rio Maior.

— Publicação do romance inédito de António Quadros sobre “A Paixão de Fernando Pessoa”, a editar pela Fundação António Quadros. Local e data: Rio Maior, 14 de Julho.

— Inauguração da exposição «António Quadros no centenário do seu nascimento» Curadoria: Mafalda Ferro. Local e data: Rio Maior, 14 de Julho.

— Entrega do Prémio António Quadros. Local e data: Rio Maior, 14 de Julho.

— Publicação na revista «Nova Águia» dos conteúdos das sessões realizadas na Fundação António Quadros e na Associação Agostinho da Silva, sobre António Quadros e o seu “Portugal, Razão e Mistério”, em que participaram António Braz Teixeira, António Cândido Franco, César Tomé, Joaquim Domingues, Joaquim Pinto da Silva, José António Almeida, Manuel Cândido Pimentel, Pedro Martins, Pedro Sinde, Renato Epifânio, Rodrigo Sobral Cunha. Data: Em cada um dos semestres de 2023. Direcção: Renato Epifânio.

— Reedição pela Clássica Editora da “Obra Poética e em Prosa de Fernando Pessoa”, introdução e organização de António Quadros (ainda sem data).

— Assinatura de Protocolo com a Associação Cultural Sebastião da Gama, em celebração também do centenário de Sebastião da Gama (ainda sem data).


MEMÓRIA

 

Domingos Monteiro, António Quadros, Miguel Torga, Luiz Francisco Rebello, Luís de Matos.

 

02 — RUY BELO, 90 ANOS DEPOIS,
por Mafalda Ferro.

Rio Maior celebra Ruy Belo, 90 anos depois do seu nascimento, com diversas iniciativas promovidas pela Fundação António Quadros, pela Câmara Municipal de Rio Maior, pela Casa da Tia Rosa e por diversas outras entidades.


As comemorações, que se irão estender ao longo do ano, iniciam com a inauguração de uma exposição comemorativa à efeméride. Trata-se de uma exposição de rua, preparada para ser itinerante, que, promovida pela Câmara Municipal de Rio Maior e pela Fundação António Quadros, tem autoria/curadoria de Mafalda Ferro e grafismo de Paulo Montez. A exposição será inaugurada no dia 27 de Fevereiro às 14.30 e  apresentada por António Borges, investigador da vida e obra do Poeta.


Ruy Belo nasceu em S. João da Ribeira, Rio Maior a 27 de Fevereiro de 1933, tendo frequentado a escola na sua aldeia natal e o liceu em Santarém.


Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (3 anos), licenciatura que terminu na Universidade de Lisboa. Doutorou-se em Direito Canónico na Universidade de S. Tomás de Aquino (Roma) com a tese "Ficção Literária e Censura Eclesiástica". Licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Na Universidade de Letras, conheceu Maria Teresa Marques com quem viria a casar e de quem teve 3 filhos (Diogo, Duarte, Catarina).

Em 1971, iniciou o exercício do cargo de Leitor de Português na Universidade de Madrid. Regressou a Portugal em 1977 e, desde então, leccionou à noite na Escola Técnica Ferreira Dias (Cacém).


Morreu, com 45 anos, no dia 8 de Agosto de 1978 na sua casa de Monte Abraão em Queluz, vítima de um edema pulmonar. Estava sozinho. Foi sepultado no cemitério de S. João da Ribeira em campa rasa.

Maria Teresa Belo morreu, anos mais tarde, em 2018, de doença cancerígena, tendo sido sepultada na mesma campa do marido em S. João da Ribeira.


Enquanto poeta e ensaísta português da segunda metade do século XX, a obra de Ruy Belo tem sido objecto de estudo, de admiração e de múltiplas reedições que incluem estudos críticos de autores como Annita Costa Malufe, Carlos Augusto Lima, Eduardo Prado Coelho, Eduardo Sterzi, Fernando Pinto do Amaral, Joaquim Manuel Magalhães, Osvaldo Manuel Silvestre.

No entanto, ninguém o amou, admirou e incentivou tanto e à sua obra como sua mulher. A ela, devemos muito.


Foi condecorado a título póstumo com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'iago da Espada (1991).


OBRAS PUBLICADAS
(em vida):

Aquele Grande Rio Eufrates (1961).

Poesia Nova: Tentativa de Caracterização da Poesia (1961).

O Problema da Habitação: Alguns aspectos (1962).

Boca Bilingue (1966).

Na Senda da Poesia (1969).

Homem de Palavra(s) (1970).

Transporte no Tempo (1973).

País Possível (1973).

A Margem da Alegria (1974).

Toda a Terra (1976).

Despeço-me da Terra da Alegria (1977).


TRADUÇÕES

Para português

A Cidadela, de Antoine de Saint Exupery, que também prefacia.
Piloto de Guerra, de Antoine de Saint Exupery.
Um sentido para a vida, de Antoine de Saint Exupery.
Um ensaio sobre as liberdades de Raymond Aron.
Obras de Montesquieu e Blaise Cendrars.

Para espanhol

Poemas escolhidos, de Jorge Luís Borges (1971).

 
03 — LEMBRANDO MARIA GERMANA TÂNGER: BREVÍSSIMA NOTA BIOGRÁFICA,
por Mafalda Ferro


Lembramos hoje, de novo e sempre com saudade, a «diseuse» Maria Germana Tânger, nascida em Lisboa a 16 de Janeiro de 1920.

Maria Germana
percorreu Portugal, de norte a sul e ilhas e, também, 4 dos 5 continentes (Europa, Ásia, África, América) divulgando e interpretando a Poesia Portuguesa.

Organizou espectáculos de Luz e Som.


No Conservatório Nacional, leccionou
Teatro, Dicção, Arte de Dizer e em cursos de sua autoria como o «Curso para Formação de Actores e Encenadores».

Criou e apresentou programas de e sobre poesia na televisão e na rádio que, com grande pena nossa, não voltaram a ser apresentados. Quem não gostaria de a poder ouvir?

Amiga e colaboradora de intelectuais como José Carlos Ary dos Santos, Natália Correia, Almada Negreiros, António Quadros, Fernanda de Castro, Mário Cesariny, Teresa Leitão de Barros, Cecília Meireles, José Augusto França; de artistas como Eunice Munhoz, Carmen Dolores, João Grosso, Rogério Paulo, Cristina Lino Pimentel.


Foi professora de
José Carlos e Diogo Ary dos Santos, José Walenstein, Carlos Fogaça, João Lagarto, Maria Emília Arriaga, Maria Alberta Menéres, João Grosso, Graça Lobo, Leonor Poeira, Rita Blanco, São José Lapa, Maria Guinot, Alexandra Lencastre, Rui Vieira Nery, entre muitos outros.

Maria Germana foi uma mulher excepcional, sensível e inquebrantável.

 


Com 97 anos, publicou a sua auto-biografia “Vidas numa Vida”, um dos últimos grandes prazeres que teve.


Em 2018, partiu para a sua derradeira viagem.

Tinha 98 anos.

Descansa em Queluz, perto do de seu marido.


Graças à generosidade de seu filho António Tânger Corrêa, o seu riquíssimo espólio 
pertence hoje à Fundação António Quadros e pode ser consultado presencialmente ou no Sítio da Fundação. O mesmo acontece com o espólio de seu marido, o diplomata e filólogo Manuel Tânger Corrêa (1913/1975), fundador do Teatro Moderno, teatro universitário, 1.º grupo de teatro experimental português no qual Maria Germana também participou como actriz e encenadora.

Legenda: Germana Tânger, a última fotografia que lhe tirei, no dia em que me ofereceu um exemplar autografado da sua recém-publicada autobiografia.

Lisboa, 10 de Março de 1962


Maria Germana:

Acabo de chegar a casa depois de assistir à sua aula, e devo dizer-lhe que estou surpreendida com os extraordinários progressos que notei nos seus alunos de «O Pássaro Azul».
Para muitos, Arte de Dizer significa papaguear versos, pior ou melhor, mas para si é bem uma arte a que a sua sensibilidade dá o máximo de beleza e de emoção.

Agradeço-lhe a dedicação com que tomou a seu cargo a difícil tarefa de transmitir aos seus pequenos «pássaros azuis» um pouco desse maravilhoso segredo de «acrescentar poesia à poesia» e espero e desejo que possa continuar a dedicar-lhes um pouco do seu tempo.

Fernanda de Castro

 
04  113 ANOS DEPOIS, A PRESENÇA DE JOAQUIM MARTINS CORREIA NA FUNDAÇÃO ANTÓNIO QUADROS, por Mafalda Ferro.


O professor, artista plástico e escultor
pertencente à chamada segunda geração de artistas modernistas Joaquim Martins Correia (1910/1999) nasceu no dia 7 de Fevereiro de 1910, há 113 anos.

Em sua homenagem, pretendemos contribuir para o estudo e divulgação da sua obra
divulgando algumas peças e informações de sua autoria ou sobre o próprio, existentes no acervo da Fundação António Quadros incorporadas com os espólios de António Ferro e Fernanda de Castro, de António Quadros e também com o de Maria Germana Tânger, comprovativas de diversas colaborações e actos de amizade. Estão disponíveis para consulta na Fundação:

1947 Catálogo da «Segunda Exposição de Arte Moderna de Desenho, Aguarela, Gouache, Pastel, Gravura» realizada na Sala de Exposições do SNL, Palácio Foz. Lisboa,1947 que refere a participação de artistas como António Duarte, António Lino, Artur Jorge, Inês Guerreiro, Luiz Trindade, Martins Correia, Júlio Resende, Manuel Lapa, Maria Adelaide Lima Cruz, Mily Possoz, Tom e muitos outros. Lisboa: SNI, 1947.

1949 Informação sobre a inauguração, por António Ferro do XIII Salão de Arte Moderna e do Salão retrospectivo de galardoados com os prémios artísticos do S.N.I. dos quais se destaca, entre outros, Mário Eloy, António Soares, Dórdio Gomes, Jorge Barradas, Sarah Afonso, Carlos Botelho, Eduardo Viana, Almada Negreiros, Frederico George, Maria Keil, António Dacosta, Manuel Bentes, Ofélia Marques, Paulo Ferreira, António Cruz, Tom, Manuel Lapa, Álvaro de Brée, António Duarte, Martins Correia, João Fragoso, Canto da Maya e Barata Feyo.

1951/1952 Exemplares dos fascículos de cultura «Acto» que defendem a originalidade de uma filosofia portuguesa, autónoma e diferenciada, com sede na primeira casa de António Quadros, na Av. Guerra Junqueiro em Lisboa. «ACTO» foi fundada por António Quadros com Orlando Vitorino, a partir de uma ideia onde também colaboraram os escultores António Duarte e Martins Correia.

1952 Viagem Desconhecida: Um itinerário poético (1950-1952) de António Quadros. Capa e ilustrações de Martins Correia. Lisboa: Portugália Editora, 1952.
1956 Recortes do «Diário de Notícias» que registam, dias após a morte de António Ferro, o sentimento de quem carregou a sua urna: Martins Correia, João Fragoso, António Duarte, Carlos Botelho, Tom (Thomaz de Mello) e Bernardo Marques. Como todos os artistas, grandes amigos de Ferro, Martins Correia assinou também em sua homenagem um «Depoimento» de sua autoria.
1957 Catálogo da Exposição «Martins Correia» que inclui 44 desenhos e 9 esculturas (1941-1957), com introdução de Diogo de Macedo e nota biográfica de Martins Correia, realizada na Galeria de Exposições do Diário de Notícias de 8 a 17 de Maio de 1957.

1970 Cartão-de cumprimentos, com texto manuscrito para Maria Germana Tânger no dia do seu aniversário.
[s. d.] Cartão-de cumprimentos, com texto manuscrito para Maria Germana Tânger.
1988 Escultor Martins Correia, obra de sua autoria com dedicatória manuscrita para António Quadros "Com a estima do escultor Martins Correia, 1988". Lisboa, Golegã: Edição do autor, 1988.
2011 Catálogo da exposição póstuma «Mar e Cor: Escultura. Desenho. Pintura. Escultor Martins Correia». Em celebração do Centenário de nascimento. Lisboa: 2011.
[s. d.] Reprodução de retrato de Natércia Freire, sobre postal, por Martins Correia.


Informação:
A filha do artista, Elsa Martins Correia, criou no Facebook uma página a que pode aderir: 

«Amigos que gostam da Página Homenagem ao Escultor Martins Correia».

 
05 ÓRGÃOS SOCIAIS DA FUNDAÇÃO (A 30 DE JANEIRO DE 2023).
Informação.


Os titulares dos Órgãos Sociais da Fundação, mais que órgãos de gestão e aconselhamento, são parte de uma equipa coesa que trabalha para um fim comum, disponibilizando-se a participar numa ou noutra iniciativa, de acordo com o  Saber de cada um.
O mesmo acontece com os membros do grupo AFAQ (Amigos da Fundação António Quadros).
A todos prestamos homenagem e agradecemos.

Em resposta à questão que nos foi colocada por vários leitores, informamos que a Fundação tem hoje os seguintes Órgãos Sociais (lista sempre actualizada no Sítio da Fundação):

Presidente da Fundação: Ana Mafalda Roquette de Quadros Ferro.

Conselho de Administração: Mafalda Ferro (presidente), Francisco d'Orey Manoel (vice-presidente), Luís Almeida Gomes, Madalena Ferreira Jordão, Mário Serra Gentil de Quina.

Conselho Consultivo: António Braz Teixeira, António Cândido Franco, António Mendo de Castro Henriques, António Roquette Ferro, Cândida Cadavez, Francisco de Almeida Dias, Francisco Roquette Ferro Gautier, Gonçalo Sampaio e Mello, Guilherme d’Oliveira Martins, Henrique Coutinho Gouveia, Joana Leitão de Barros, Joaquim Domingues, Joaquim Pinto da Silva, José António Barreiros, José António Moreira de Almeida, José Bernardino Simão, José Carlos Calazans Duarte, José Carlos Seabra Pereira, José Esteves Pereira, José Guilherme Victorino, Mafalda Samwell Diniz, Manuel Cândido Pimentel, Manuel Silva Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa, Maria Barthez, Maria Manuela Dâmaso, Patrícia da Cunha Cússio, Paulo Borges, Paulo Ribeiro Baptista, Paulo Samuel, Pedro Martins, Peter Stilwell, Presidência da Câmara de Rio Maior, Renato Epifânio, Teresa Rita Lopes. 

Conselho Fiscal: Sara do Ó Chaves (presidente), Ana Paula Neves da Silva, Teresa Moura Coutinho Samwell Diniz.

Alguns dos titulares que integram os Órgãos Sociais da Fundação em momentos vividos por todos nós. Faltam muitos.

 
06 PROGRAMAÇÃO PREVISTA PARA AS NEWSLETTERS DE 2023.
Informação.


Só falta mês e meio para as tão aguardadas «Tasquinhas» de Rio Maior», a realizar de 24 de Março a 2 de Abril. Marque já na sua agenda.

As newsletters (NL) de 2023, ano do centenário de nascimento de António Quadros, ser-lhe-ão evidentemente dedicadas. No entanto, salientaremos também a vida e obra de outras personalidades, figuras centrais de importantes efemérides, e às actividades da Fundação, de Rio Maior, de outras Instituições ou de Particulares.

Com a disponibilização da AGENDA a completar todos os meses, pretendemos dar ao leitor, com antecedência, a oportunidade de sugerir elementos ou publicações para cada mês. 
Muitas vezes, depois da publicação de cada NL, recebemos elementos que evidentemente registamos mas que, em termos de publicação, já chega fora de horas.


AGENDA

Março: António Quadros: 30 anos depois da sua morte (21.03.1993 / 21.03.2023); Exposição «Poesia e Pintura» de Fátima Ramalho; Tasquinhas de Rio Maior.

Abril: Augusto Cunha (10 de Abril de 1894 / 18 de Abril de 1947).

Maio: Instituição da Fundação António Quadros (06.05.2008), 15 anos depois; Assinatura de protocolo com a CMRM e transferência para Rio Maior (06.05.2013), 10 anos depois.

Julho: António Quadros: 100 anos depois do nascimento; Entrega do Prémio António Quadros; Colóquio «António Quadros, 100 anos depois».

Outubro: 110 anos depois do nascimento de Manuel Tânger Corrêa (24.10.1913).

Agosto: Nascimento de António Ferro (17.08.1895).

Setembro: 100 anos depois do nascimento de Natália Correia (13.09.1923).

Novembro: 120 anos depois do nascimento de Domingos Monteiro (06.11.1903).

Dezembro: Fernanda de Castro no seu mês de nascimento e morte (08.12.1900 / 19.12.1994).
 
07 LIVRARIA ANTÓNIO QUADROS
Obra em promoção até 14 de Abril:


Acreditem em Portugal, porque Portugal está no mais fundo de cada um de vós.
António Quadros

 
Título: Portugal Razão e Mistério: A Trilogia

Autoria: António Quadros.

Coordenação geral, organização, concepção, fixação de texto, introdução: Mafalda Ferro | Fundação António Quadros.

Transcrição do Livro III, Nota Prévia, Apoio Editorial: Joaquim Domingues.

Posfácio, Apoio Editorial: Pedro Martins.

Entrevista a António Quadros: Antónia de Sousa.

Fotografias: Acervo da Fundação António Quadros.

Capa: Vera Braga (Alma dos Livros).

Edição – Lisboa: Fundação António Quadros; Alma dos Livros, 21 de Março de 2020.

PVP (em promoção): 18

Testemunhos:

Uma manifestação de Fé em Portugal e no seu destino: Antónia de Sousa;

A verdadeira História de Portugal só pode ser escrita assim: Pinharanda Gomes.


DescriçãoPortugal, Razão e Mistério é considerado desde a sua publicação uma obra-prima, uma importante reflexão em torno de Portugal, das suas origens história, cultura, espírito e tradição. Esta edição reúne num em volume único, as duas partes da obra publicadas em vida do autor, a terceira parte (inédita e inacabada), escrita quase até às vésperas da sua morte e mais tarde localizada no acervo da Fundação António Quadros e, ainda, textos de Joaquim Domingues, Pedro Martins, Pinharanda Gomes, Francisco da Cunha Leão, Antónia de Sousa e Mafalda Ferro.


Portugal, Razão e Mistério é por uma parte a razão, razão teleológica, que guiou a inteligência portuguesa na aventura do seu ser e do seu estar no mundo, e por outra parte o mistério, subjacente ao seu destino glorioso e infeliz, universalista e contudo sempre problemático.

Ao abordar temas como a caracterização de um Portugal arquétipo, a Atlântida finalmente identificada com a civilização megalítica galaico-portuguesa ou as raízes templárias, cistercienses e joaninas do nosso país nos seus primeiros séculos, e, seguidamente, o que foi o projecto áureo de um Império do Espírito Santo, e depois os caminhos labirínticos para onde nos levou a saudade da Pátria prometida em termos cíclicos de mito, de decadência e de desejo regenerador, António Quadros mostra-nos simultaneamente um Portugal profundo, um Portugal imaginário e também um Portugal ainda potencial, que depende menos de uma vontade política do que de um saber da sua essência ocultada e esquecida.

Alma dos Livros

 
 
     
 
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