POLÍTICA DO ESPÍRITO DE ANTÓNIO FERRO – EXPLICAÇÃO Um povo que não vê, que não lê, que não ouve, que não vibra, que não sai da sua vida material, do Dever e do Haver, torna-se um povo inútil e mal-humorado. A Beleza - desde a Beleza moral à Beleza plástica - deve constituir a ambição suprema dos homens e das raças. A literatura e a arte são os dois grandes órgãos dessa aspiração, dois órgãos que precisam de uma afinação constante, que contêm, nos seus tubos, a essência e a finalidade da Criação.
António Ferro, em "António Ferro: Salazar: o homem e a sua obra", Lisboa, Edições do Templo, 1978, pp.245/246 com a referência de que consta no artigo de António Ferro, «Política do Espírito» publicado no «Diário de Notícias» de 21.11.1932.
Que se faça uma «Política do Espírito» mas no alto sentido da expressão, acima das paixões dos homens e das suas humanas rivalidades, uma «Política do Espírito»... sem política. António Ferro em "Política do Espírito", «Diário da Manhã», 06.08.1933.
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