PRÉMIO ANTÓNIO QUADROS 2012
CATEGORIA:
Poesia.
EQUIPA DE COORDENAÇÃO:
José Carlos Seabra Pereira – Presidente do Júri;
Mafalda Ferro – Presidente da Fundação António Quadros.
JÚRI:
José Carlos Seabra Pereira, presidente
Pedro Mexia, vogal
Fernando J. B. Martinho, vogal
Nuno Júdice, vogal
António Cândido Franco, vogal
SELECÇÃO E ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO ANTÓNIO QUADROS - Relatório do Júri:
Após avaliação das obras publicadas ao longo de 2010 e 2011 – anos em que se destacaram vários livros importantes da poesia portuguesa –, o Júri chegou a uma decisão consensual em favor da atribuição do Prémio António Quadros a Lendas da Índia, de Luís Filipe Castro Mendes.
Dando prossecução a um trajecto literário de grande qualidade estética, o livro distinguido concentra os seus motivos temáticos em torno da nossa identidade, confrontada sem complexos históricos com o passado dos Descobrimentos. Voltando-se para uma visão do presente que se quer inscrita no horizonte de um diálogo de culturas, Lendas da Índia acaba por se cruzar com aspectos relevantes do pensamento universalista e da abertura de espírito do patrono deste Prémio.
O júri do Prémio António Quadros
OBRA VENCEDORA:
Lendas da Índia
AUTOR:
Luís Filipe Castro Mendes
CONVITE: “ENTREGA DO PRÉMIO ANTÓNIO QUADROS 2012
A Fundação António Quadros e o Gabinete para os Meios de Comunicação Social - Palácio Foz convidam para a cerimónia de entrega do "Prémio António Quadros 2012 – Poesia”, que, inserida na “Semana do Mundo da Fala Portuguesa” acontecerá no dia 14 de Novembro de 2012, às 18h, na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, em Lisboa.
O Prémio, atribuído pela Fundação António Quadros, será entregue por Mafalda Ferro, presidente da Fundação, e por José Carlos Seabra Pereira, presidente do júri, a “Lendas da Índia”, de Luís Filipe Castro Mendes. Maria Germana Tânger fará a leitura de poemas da obra premiada e Rão Kyao ilustrá-los-á com um apontamento musical pleno de simbologia.
Será servido um Porto de Honra.
ENTRADA LIVRE
PROGRAMA
1. Mafalda Ferro - Algumas palavras…
2. Rão Kyao – momento musical.
3. Luís Filipe Castro Mendes. Leitura de Poemas.
4. José Carlos Seabra Pereira – Apresentação do livro, do autor e explicação das razões da selecção do Prémio.
5. Entrega do Prémio.
6. Maria da Piedade Ferreira - Dom Quixote.
7. Luís Filipe Castro Mendes.
8. Porto de Honra.
LOCAL
Palácio Foz, Lisboa.
DATA
14 de Novembro de 2012, 18h
INFORMAÇÃO À IMPRENSA
O Prémio António Quadros foi criado com o objectivo de celebrar a vida e a obra de António Quadros, assim como de distinguir, encorajar e divulgar o pensamento português nas suas múltiplas expressões e géneros, tarefa a que o pensador dedicou grande parte da sua actividade intelectual. Em 2012, a área seleccionada foi a Poesia.
A cerimónia de entrega do Prémio terá lugar no próximo dia 14 de Novembro, às 18h00, no Palácio Foz, em Lisboa.
Instituído pela Fundação António Quadros, o Prémio, será entregue por Mafalda Ferro, presidente da Fundação, e por José Carlos Seabra, presidente do júri também constituído por António Cândido Franco, Fernando J.B. Martinho, Nuno Júdice e Pedro Mexia.
“A figura que supera o dualismo é a espiral”, escreveu António Quadros. «Espiral» foi o nome da revista que fundou e dirigiu e da qual saíram treze números, publicados entre 1964 e 1966. Por essa razão, é também uma espiral que dá forma e sentido de finalidade ao Prémio António Quadros. Trata-se de um troféu em bronze, sobre base de mogno da autoria da escultora Cristina Rocha Leiria, como símbolo de movimento que se projecta para o Aberto.
TROFÉU “VIDA”, da escultora Cristina Leiria
Apoiada por um só ponto em base de mogno, a escultura representa simbolicamente a Vida, sendo no seu todo formada por dois elementos complementares, esfera (bronze fosco patinado) e espiral (bronze polido), que geram uma harmonia através das suas próprias polaridades.
Como veículo de conhecimento a espiral, nascendo na base da esfera e em movimento de ascensão, lança-se no Espaço sendo o elemento dinamizador de todo o conjunto.
No rigor da acção e no lançamento expansivo da mensagem, a consciência evolui atingindo o espírito da essência.