Escritor, cronista, novelista, humorista, palestrante, dramaturgo e amante profundo do teatro em todas as suas vertentes, poeta, modernista, autor de textos de crítica literária e de espectáculo, de textos de divulgação turística, Augusto Cunha publicou obras literárias e marcou presença constante na imprensa portuguesa, colaborando assiduamente em inúmeros periódicos da época dos quais se destaca «Portugal Colonial», «Portugal Cine Revista», «Ilustração Portuguesa», «A Voz», «Gazeta dos Caminhos de Ferro», «Domingo Ilustrado», «Notícias Ilustrado», «Sempre Fixe», «Diário de Notícias», «Diário da Manhã», «Diário de Lisboa», «Notícias de Lourenço Marques», «Primeiro de Janeiro», «Comércio do Porto», «Atlântico», «Panorama», «Acção», entre muitos outros.
Augusto Cunha era um homem triste de rosto simpático e voz acolhedora; tinha as mãos estendidas para a dor e o seu coração era um mundo de afectos.
Marques Gastão, em «O Dia». 23 de Julho de 1988.