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Fundação António Quadros
2020 - MUSICA POPULAR Imprimir e-mail

PRÉMIO ANTÓNIO QUADROS 2020

 

CATEGORIA: Música Popular.

VENCEDOR: José Cid.

TROFÉU: O troféu «Vida», em forma de espiral (bronze sobre base em madeira de mogno) foi criado pela arquitecta / escultora Cristina Rocha Leiria.

 

CERIMÓNIA DE ENTREGA: Rio Maior, Cineteatro  Casa da Cultura, 18 de Novembro de 2021, 21.30h.

APOIOS: Câmara Municipal de Rio Maior; Casa da Caldeira; Cooperativa “TERRA CHÃ – uma ideia de desenvolvimento local e integrado; Doces d'Aldeia; Enoport Wines; Loja do Sal; Academia de Música e Dança de Rio Maior; Academia de Música de Alcobaça; Gabriela Carrascalão Cid.

EQUIPA DE COORDENAÇÃO: Mafalda Ferro; Manuela Fialho.

JÚRIAntónio Roquette Ferro, Francisco de Abreu Gautier, Isabel Rocha e Mello, Madalena Ferreira Jordão e Manuela Fialho (presidente).

RELATÓRIO DO JÚRI: No início mês de Julho de 2020 fui contactada pela Senhora Presidente da Fundação António Quadros, Dr.ª Mafalda Ferro, que me deu conhecimento da instituição do prémio anual Fundação António Quadros e dos seus objetivos, bem como da decisão de no corrente ano se premiar a categoria Música Popular. Nesse contacto foi-me formulado convite para integrar o júri de atribuição do prémio, presidindo-o, convite esse que aceitei. O prémio é coordenado pela Presidente da Fundação e pela Presidente do Júri. O júri foi integrado pelas seguintes personalidades que ocupam o lugar de vogais: António Roquette Ferro, Francisco de Abreu Gautier, Isabel Rocha e Mello e Madalena Ferreira Jordão. Foi elaborado o Regulamento do Prémio António Quadros 2020 (PAQ 2020). Reunido o júri, em sessão que decorreu à distância, foi apresentada proposta sobre a pessoa a agraciar, tendo como pressuposto que o prémio em referência tem como objectivo promover, divulgar e apoiar o Pensamento e a Cultura Portuguesa. Todos os elementos do júri se pronunciaram, tendo sido especialmente destacado o modernismo e a irreverência do autor e compositor proposto, a pluralidade de estilos que propugna e que fazem dele um artista completo, o empoderamento da cantiga em português, a sua versatilidade e capacidade de congregar públicos dos mais diversos grupos etários, a excelência do seu contributo para a música portuguesa e a sua capacidade de, além-fronteiras, representar Portugal. Reunidas, pela personalidade proposta, as condições para atribuição do prémio António Quadros, foi deliberado, por unanimidade, que o beneficiário do prémio António Quadros no ano 2020 seria o cantor e compositor José Cid. Esta deliberação tomada, a Presidente da Fundação assumiu o encargo de diligenciar no sentido a dar conhecimento da decisão ao agraciado e de desenvolver os actos necessários à realização da cerimónia de entrega do prémio. Tal cerimónia veio a ser agendada para o dia 11/11/2020, para ter lugar no Cineteatro de Rio Maior. Porém, a situação pandémica não permitiu que então se realizasse, sendo recalendarizada para Janeiro de 2021 e, subsequentemente para Julho do mesmo ano. Como ainda não se reunissem as condições necessárias a uma apresentação em segurança, o prémio apenas veio a ser entregue no dia 18/11/2021, no Cineteatro de Rio Maior.

Manuela Fialho, Rio Maior, 18/11/2021.

PARABÉNS, JOSÉ CID! O nosso homenageado nasceu em terra ribatejana, ou seja, na vila da Chamusca,  terra que recebeu o seu Foral em 1561, assinado pela Rainha D. Catarina, viúva d’El-Rei Dom João III e avó de Dom Sebastião. Com estas raízes sempre foi um defensor da cultura popular e das tradições; amante da arte equestre, os cavalos são a sua paixão, assim como, a poesia. Cantou e canta poemas seus, assim como, entre outros, poemas de autores como Gil Vicente, Sophia de Mello Breyner e Natália Correia.

O seu reportório inclui êxitos como: A Lenda d’El-Rei Dom Sebastião; Vem Viver a Vida, Amor; Minha Música; Cai neve em Nova Iorque; Um Grande, Grande Amor; Vinte Anos; A Cabana junto à Praia, temas que não são dispensados nos seus concertos.

O júri decidiu atribuir o “Prémio António Quadros 2020 MÚSICA POPULAR” a José Cid, por este, segundo António Roquette Ferro ser: autor, compositor, intérprete, artista incontornável de várias gerações, ser um cantor que sempre impressionou pelo seu modernismo e irreverência. Igualmente, Francisco Gautier expressou-se da seguinte forma: O José Cid apostou na Portugalidade em diferentes fases da sua vida. E continuou dizendo: a sua pluralidade, no que diz respeito aos estilos musicais que adoptou, fez de José Cid um artista completo. Isabel Rocha e Mello, jurada, exteriorizou o seu sentido de voto, da seguinte forma: Falar de José Cid, é falar da Música Popular Portuguesa na sua expressão mais urbana! Excelente compositor, deu a este país e a uma geração, o poder e o gostar de cantar em português! Eu própria, também jurada, indigitei o nome de José Cid por ser um artista português, um defensor da Pátria lusa e da sua língua, com uma carreira diversificada, que tratou a música popular portuguesa ao lado de outros temas musicais.

Hoje, neste Cineteatro – Casa da Cultura de Rio Maior, José Cid é por, todos nós, eleito como digno merecedor do Prémio António Quadros 2020 MÚSICA POPULAR.

Madalena Ferreira Jordão, Rio Maior, 18 de Novembro de 2021.

A CERIMÓNIA FOI ASSIM: Criado pela Fundação António Quadros com o objectivo de promover e divulgar a cultura, a acção e o pensamento portugueses, nas suas múltiplas expressões e géneros, o Prémio António Quadros 2020 MÚSICA POPULAR foi entregue foi entregue por Mafalda Ferro (presidente da Fundação António Quadros) no dia 18 de Novembro de 2021 ao compositor e intérprete José Cid no Cineteatro | Casa da Cultura de Rio Maior.

Depois da apresentação de momentos de música, dança e poesia, criados e interpretados pelas Academias de Dança e Música de Alcobaça e de Rio Maior e por Manuela Dâmaso (membro dos órgãos sociais da Fundação), ouviu-se um emocionante testemunho de Gabriela Carrascalão Cid e tomaram da palavra diversas personalidades das quais se destaca Luís Filipe Santana Dias (presidente da Câmara de Rio Maior) e as juradas Manuela Fialho e Madalena Ferreira Jordão.

A cerimónia, em tom intimista de tertúlia literária e artística, de tertúlia de amigos contou com a participação da escritora Rita Ferro que leu um poema de Fernanda de Castro musicado e cantado por José Cid no seu último disco e de José Cid que tocou e cantou Garcia Lorca, Sofia de Mello Breyner, Fernanda de Castro, entre outros poetas.A figura que supera o dualismo é a espiral, escreveu António Quadros.

Mafalda Ferro, Rio Maior, 19 de Novembro de 2021 

JÚRI, NOTA BIOGRÁFICAS

António Roquette Ferro: Enquanto colaborador e director-geral do IADE de 1983 a 2010, foi co-responsável pela organização de eventos culturais, artísticos e educativos. Em 2010, abriu uma Escola de Artes «ArteNaLinha» que dirigiu até ao seu encerramento. Posteriormente, colaborou assiduamente com a Câmara Municipal de Cascais na organização e gestão de diversas iniciativas culturais. Presentemente, integra o Conselho Consultivo da Fundação António Quadros.

Francisco Roquette Ferro Gautier: Chief Operation Officer, especializado no desenvolvimento de estratégias digitais, presente no mercado da comunicação desde 2001 e, no sector do marketing de influência desde 2011. Tem exercido o papel de Gestor de Projectos Especiais e consultor em inúmeras marcas de referência no panorama nacional. Presentemente, integra o Conselho Consultivo da Fundação António Quadros.

Isabel Rocha e Mello: Directora Executiva e Produtora de Eventos Culturais, com ampla experiência em activações de marca. Responsável por 364 eventos no âmbito do ano «Brasil em Portugal», em 2012/2013. Partner na «Uzina», responsável pela «Uzina eventos». Presentemente, integra o grupo de "Amigos da Fundação António Quadros».

Madalena Ferreira Jordão: Enquanto colaboradora e directora-adjunta do IADE de 1969 a 2008, foi co-responsável pela organização de eventos culturais, artísticos e educativos. É investigadora e autora de obras, estudos e diversas palestras na área da genealogia e do ex-librismo. Presentemente, integra o Conselho de Administração da Fundação António Quadros.

Manuela Fialho: Manuela Fialho nasceu no Cartaxo, em 1963. Licenciou-se em Direito em 1986, na Faculdade de Direito de Lisboa, Universidade de Lisboa. Em 1987 ingressou no Centro de Estudos Judiciários, onde frequentou, com aproveitamento, o VI Curso Normal de Formação de Magistrados. É pós graduada em Direito do Trabalho e em Justiça Europeia dos Direitos do Homem, tendo ainda frequentado pós graduação em Direito do Ambiente. É juíza desembargadora.

É associada da JUTRA – Associação Luso Brasileira de Juristas do Trabalho, integrando os respectivos órgãos sociais desde a sua criação em 2005, e da APODIT – Associação Portuguesa de Direito do Trabalho.

É membro do Centro de Investigação Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão, ali integrando, desde 2015, o Conselho de Redacção das Revistas MÁTRIA XXI e MÁTRIA DIGITAL.

Tem colaborado como conferencista e/ou docente com o Centro de Estudos Judiciários, com a JUTRA, com a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e com a da Universidade Nova de Lisboa.

Relatora de diversos acórdãos publicados no sítio www.dgsi.pt, páginas da Relação de Coimbra, de Guimarães e de Lisboa, no sítio www.colectaneadejurisprudencia.com e na revista Colectânea de Jurisprudência.

No extinto Jornal Região de Rio Maior alimentou uma crónica denominada COISAS DA VIDA E DO DIREITO, sendo colaboradora regular do renovado O Riomaiorense.

Integra os órgãos sociais da Associação Cultural do Concelho de Rio Maior, da EICEL1920 – Associação para a Defesa do Património Mineiro, Industrial e Arquitectónico e, bem assim, os da VIA VITAE – Associação Portuguesa a favor da População Sénior.

Esteve envolvida na instalação do Clube UNESCO para o Património Cultural em Rio Maior. Participa no grupo coral CantoRio.

Publicou os seguintes textos:

O Juiz e o Processo Laboral Comum – Poderes e Limites, Prontuário de Direito do Trabalho, n.º 64, Coimbra Editora

Processo de Acidentes de Trabalho – Os Incidentes – Ideias para Debate, Prontuário de Direito do Trabalho, n.º 69, Coimbra Editora

A Avaliação do Dano Decorrente de Acidente de Trabalho, A Indemnização da Incapacidadein Temas Laborais Luso-Brasileiros, LTr, Brasil, 2006

Ser Juiz… No Processo Laboralin Temas Laborais Luso-Brasileiros, Coimbra Editora, 2007

Igualdade no Trabalho. Um Caminho Aberto, Uma Estrada por Pavimentar, Prontuário de Direito do Trabalho, 76-78, Coimbra Editora

Poder e Procedimento Disciplinarin Código do Trabalho, A Revisão de 2009, Coimbra Editora

Relevância e Enquadramento Processual da Acção de Impugnação Judicial da Regularidade e Licitude do Despedimentoin Estudos do Instituto de Direito do Trabalho, Vol. VI, Almedina

Assédio Sexual no Local de Trabalhoin Gestão de Recursos Humanos de A a Z, Editora RH

Legitimidade Processual Laboral, Apontamento, Prontuário de Direito do Trabalho, 2016-II, CEJ

Do Assédio Laboral ao Suicídio, Trabalho Sem Fronteiras, Almedina

A Responsabilidade por Doenças Profissionais, MÁTRIA DIGITAL N.º 5, Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão

- Da preparação do julgamento ao recurso de impugnação da matéria de facto, Prontuário de Direito do Trabalho, 2019 –II, CE.