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Fundação António Quadros
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Poemas
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Se tudo quanto existe
Sei enfim o que aconteceu
Solidão
Um grande amor
Uma tardia, triste Primavera
Urgente
 

Amo as palavras

Amo as palavras.
Não, não amo as palavras,
amo os símbolos.

A Lua é talvez um planeta,
mas a lua que eu amo,
nimbada de luar,
é a lua inventada,
algo de branco, puro,
inacessível,
algo para cantar
quando o silêncio, a noite, a solidão,
são lágrimas de sangue que o Poeta
se recusa a chorar.

Fernanda de Castro, in «Na Ronda das Horas Lentas», 1969